F1: calor extremo durante GP dos Estados Unidos pode trazer de volta os coletes de resfriamento

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Os pilotos de Fórmula 1 chegam a Austin, no Texas, este final de semana para o Grande Prêmio dos Estados Unidos. Além da tradicional recepção norte-americana, os atletas podem ter de enfrentar calor extremo durante a 19ª etapa da temporada 2025.

Com a previsão indicando temperaturas de até 33 °C - ainda mais altas do que as de Singapura no primeiro domingo de outubro -, a FIA (Federação Internacional do Automobilismo) deve emitir um alerta liberando o uso de coletes de resfriamento.

O equipamento que injeta água gelada por tubos internos foi desenvolvido após o GP do Catar de 2023, no qual diversos pilotos passaram mal e precisaram de atendimento médico por exaustão depois da prova. Desde então, o colete entrou em ação em algumas etapas em que as altas temperaturas foram protagonistas.

George Russell foi o primeiro a testar a vestimenta no GP do Bahrein. O titular da Mercedes elogiou o efeito refrescante, mas admitiu que ainda havia pontos a serem melhorados, envolvendo principalmente o desconforto de utilizá-lo no cockpit com espaço restrito.

Embora o dispositivo tenha sido criado para auxiliar os esportistas em corridas realizadas em países quentes, seu uso não é aclamado por todos os membros do grid. O foco das reclamações é a possível obrigatoriedade do colete quando a FIA determinar seu uso.

Em 2025, os atletas puderam escolher aderir ao dispositivo ou não, mas a partir da próxima temporada o regulamento deve impor sua utilização em destinos com calor extremo. Max Verstappen e Lewis Hamilton criticaram a peça logo após ela ser testada.

"Sou totalmente contra isso, é ridículo. Em última instância, trata-se da segurança de cada um. Não devem forçar algo assim. O calor não me incomoda tanto, faz parte. Um pouco de suor não mata ninguém. Além disso, o colete esquenta após 15 ou 20 minutos, então não serve de muita coisa", opinou o holandês.

Caso o alerta de altas temperaturas no Texas seja confirmado, as equipes terão de decidir se preferem usar o colete de resfriamento ou compensar o peso extra com a carga adicional de 0,5 kg no carro, fator que pode afetar o equilíbrio e rendimento dos veículos.

A corrida principal do Grande Prêmio dos Estados Unidos está com início marcado para às 16h (Horário de Brasília) do domingo.

Em outra categoria

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.