Abel Ferreira diz que não marcaria pênalti reclamado pelo São Paulo: 'Não havia disputa ali'

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O técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, afirmou que também não marcaria pênalti reclamado pelo São Paulo de Allan em Tapia neste domingo no MorumBis. Ao ser questionado sobre o lance, o português também falou que Bobadilla deveria ter sido expulso. O clássico terminou em vitória, de virada, do Palmeiras por 3 a 2.

O polêmico lance aconteceu no momento em que o São Paulo vencia por 2 a 0. Abel Ferreira afirmou que ainda não havia visto o replay do lance, mas que pelo o que ele se lembra da jogada é que a bola estava longe. "Se, por qualquer motivo, no momento em que Allan escorrega a bola estivesse a ser disputada por um jogador do São Paulo eu marcaria pênalti, mas eu não tenho as leis", afirmou o técnico, "A bola está longe, não está a ser disputada naquele lance. Então não foi proposital, mas se o jogador do São Paulo tivesse a possibilidade de disputar a bola eu marcaria o pênalti."

Após dar sua opinião sobre o suposto pênalti não marcado, o técnico português afirmou que Bobadilla deveria ter sido expulso pelo segundo amarelo. "Eu reclamei com árbitro. Por que ele deu o amarelo ao Veiga na primeira falta e não deu quando o Bobadilla agarra o Allan e era o segundo amarelo?", questionou o técnico. "Com a expulsão, talvez não teríamos que falar do possível pênalti. Esta é a minha visão."

Antes de comentar os lances especificamente, o português disse que precisaria falar "algo complexo", a opinião dele sobre arbitragem. Ele citou três pontos sobre o tema. "É preciso que haja união e independência da arbitragem. Segundo salários mais altos para os árbitros, e terceiro

profissionalização e treinamento", afirmou. "As coisas não vão acontecer de um dia para outro."

O técnico reconheceu que no primeiro tempo o São Paulo foi muito melhor, mas no segundo tempo o Palmeiras mereceu os 3 pontos. "Na primeira parte não conseguimos render. Entramos muito forte no segundo tempo. Quem entrou do banco entrou muito bem. Um vitória difícil e suada."

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.