Ferrari é multada em 10 mil euros por batida no box em Singapura; pilotos evitam atrito

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O tumultuado segundo treino livre para o GP de Singapura, agendado para domingo, no autódromo de Marina Bay, vai custar caro para a Ferrari. A escuderia italiana foi multada em 10 mil euros (cerca de R$ 62,8 mil) nesta sexta-feira pouco depois de Charles Leclerc sair com imprudência do box e bater no carro de Lando Norris, da McLaren, obrigando-o a trocar o bico. Os pilotos evitaram atrito após o incidente.

Depois de duas longas bandeiras vermelhas, os pilotos estavam ansiosos para a saída dos boxes para os 15 minutos finais da atividade em Marina Bay e a autorização para a volta à pista acabou ocasionando o incidente, com Leclerc não vendo que Norris vinha rápido e acabou jogando-o à parede. Após investigação, os comissários culparam a Ferraria pela batida e optaram pela multa financeira.

Após o treino livre, os pilotos foram questionados sobre o ocorrido e evitaram achar culpados. Na verdade, Leclerc revelou que o mecânico da escuderia apenas o autorizou a sair do box, sem revelar que as McLarens vinham rápido.

"Falando com ele (mecânico0, acho que houve um pouco de confusão com os dois McLarens saindo e parecia que eles estavam saindo ao mesmo tempo", disse Leclerc. "Então ele pensou que iriam sair um pouco mais devagar, então não recebi a mensagem para parar e, nesses tipos de casos, você meio que confia na equipe", explicou.

O monegasco minimizou a batida. "Esse tipo de coisa acontece. E foi em um momento complicado porque, com todas as bandeiras vermelhas, todo mundo estava com muita pressa de sair e dar algumas voltas. É uma combinação de fatores, não é algo que você queira, mas essas coisas acontecem."

Apenas o quinto mais rápido no treino, Norris não culpou a batida e o tempo perdido para trocar o bico do carro como desculpa para o desempenho abaixo do esperado. Questionado posteriormente se o incidente afetou sua corrida, ele foi direto: "Não", disse, completando. "Mas quero dizer que custou um pouco de dinheiro à equipe, o que é uma pena."

"Foi apenas um dia difícil para mim, não me sentindo muito bem com o carro, sentindo falta de todas as sensações que tive aqui no ano passado (foi o vencedor, superando Max Verstappen. Temos muitas coisas para melhorar e apenas foi um dia ruim", avaliou.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.