São Paulo e Evangelos Marinakis alinham termos para avançar negócio sobre CFA de Cotia

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O São Paulo vive a expectativa de fechar o acordo com o magnata grego Evangelos Marinakis. Presidente do clube, Julio Casares admitiu, nesta semana, que as conversas já duram quase um ano e que a parceria ajudaria os são-paulinos com a dívida, que se aproxima de R$ 1 bilhão. O balanço financeiro do primeiro trimestre de 2025 deve apresentar o déficit.

Marinakis, que é dono de Rio Ave, de Portugal, Nottingham Forest, da Inglaterra, e Olympiacos, da Grécia, já demonstrou intenção na compra da SAF do Vasco. No São Paulo, o investimento se daria a partir do Centro de Formação de Atletas (CFA) de Cotia. Após fazer aportes no clube, o empresário teria participação na base são-paulina e um percentual em vendas de joias formadas pela equipe tricolor.

Recentemente, São Paulo e o grego realinharam pontos do possível acordo, o que deve encaminhar a formulação de minutas de contrato. Entretanto, para assinar de fato, a proposta precisa ser apresentada ao Conselho de Administração, o qual Casares preside. Depois, deve ser marcada reunião do Conselho Deliberativo, que precisa aprovar o acordo.

O tema divide opiniões. Em fevereiro, Casares se reuniu com conselheiros para apresentar o que já havia sido dialogado com Marinakis, além de temas como o Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) e a reforma do MorumBis.

Um grupo de torcedores protestou contra o dirigente no lado de fora da reunião. A principal motivação era o fato de que Casares "mexia com Cotia", disse uma fonte à reportagem do Estadão, na época. A oposição são-paulina, contudo, sobrevive fragmentada e em menor número, o que pode facilitar a tendência de aprovação à proposta, ainda que não unânime.

Em uma ação incomum, São Paulo e Casares publicaram uma mensagem de parabéns ao Olympiacos pelo centenário do clube, nesta semana. A publicação é entendida como um aceno da aproximação do negócio. Casares, entretanto, evita tratar do acordo como "pronto".

"Eu gosto de falar, no futebol, que tudo esteja assinado, eu anuncio. Temos de aguardar. Mas as conversas são boas. Desconheço conversas com outros clubes. Faz quase um ano que conversamos. Nossa proposta de academia vai alavancar o time profissional, alavancar financeiramente o São Paulo", disse à imprensa, na quarta-feira, quando foi ao Rio para compromissos da Liga do Futebol Brasileiro (Libra).

As conversas entre Casares e Marinakis se intensificaram no fim do ano passado. Em dezembro, o presidente são-paulino viajou à Inglaterra, onde encontrou o empresário. Ainda que envolva a base como parte do acordo, ele afirma categoricamente que "não se trata da venda de Cotia" e defende que o CFA é patrimônio do clube.

É especulada a possibilidade de aporte para o futebol profissional, como contratações. Fato é que os valores abaterão parte da dívida tricolor. Outra manobra que tenta dar conta disso, quando se trata de dívida com bancos e instituições financeiras, é o FIDC, gerenciado pela Galápagos.

Esse débito é de quase R$ 700 milhões. A captação por meio do fundo não extingue a dívida, mas amortiza. Em vez de dever às instituições, o São Paulo deve aos investidores do FIDC, com juros menores. Para fechar esse acordo, o clube se comprometeu em fechar o ano de 2025 com superávit.

Para isso, foi estabelecido um teto de gastos no futebol (salários, direitos de imagem, encargos e novas contratações), inicialmente em R$ 350 milhões, mas ampliado posteriormente. Todos os reforços para a temporada foram sem custos: Oscar, Wendell e Cédric, sem custos; e Enzo Díaz, por empréstimo junto ao River Plate. O argentino, porém, tem um gatilho que ativa uma cláusula de compra.

No orçamento aprovado pelo Conselho Deliberativo, o São Paulo projeta um superávit de quase R$ 45 milhões, com receitas de R$ 859,9 milhões e despesas em R$ 815,1 milhões. A votação teve 42 manifestações contrárias (19,91% do total). Essa parcela de conselheiros não vê como viável as medidas previstas pela atual direção para o superávit.

O motivo é que cerca de 20% da receita do novo orçamento depende de venda de jogadores, além de novos empréstimos ou antecipação de recebíveis do fundo. Isso tudo, com custos financeiros semelhantes aos anos anteriores. A gestão de Julio Casares, junto da maioria dos conselheiros, crê ser possível atender a projeção.

O São Paulo vive um período restrito a treinamentos depois da eliminação no Paulistão, para o Palmeiras, na semifinal. A estreia do clube no Brasileirão está marcada para o dia 30 de março. O confronto vai ser diante do Sport, no MoumBis. Luis Zubeldía pode ter, ao menos, duas baixas. Lucas Moura, com trauma no joelho direito, é monitorado pelo departamento médico. Alan Franco também se recupera de uma pancada no clássico.

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