Corinthians vence Barcelona e mostra que podia mais, mas cai pela 3ª vez na pré-Libertadores

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Tolima em 2011, Guaraní do Paraguai em 2020 e Barcelona de Guayaquil em 2025. Em quatro participações do Corinthians na pré-Libertadores, três quedas, a última delas nesta quarta-feira, quando o time alvinegro foi eliminado mesmo vencendo o Barcelona por 2 a 0, na rodada de volta da fase derradeira por vaga na etapa de grupos do torneio continental. O triunfo de nada adianta porque, no Equador, os corintianos foram derrotados por 3 a 0, em exibição muito abaixo do que se esperava da equipe.

Em termos continentais, a equipe comandada por Ramón Díaz passa a se preocupar agora com a Copa Sul-Americana. Há, entretanto, uma grande missão a se encarar nos próximos dias. No domingo, o compromisso é um clássico com o Palmeiras, pelo jogo de ida da final do Paulistão, no Allianz Parque, às 18h30. A decisão será em Itaquera, dia 27.

Em sintonia com a torcida, o Corinthians fez o que tinha de fazer desde os primeiros segundos da partida, não à toa chegou com perigo em menos de um minuto, em lance no qual Yuri Alberto cabeceou para fora. A equipe equatoriana mal tocava na boa e observava o avanço corintiano, que muitas vezes não se desenrolava perfeitamente, mas era indício de uma postura totalmente diferente da que foi vista na derrota sofrida no Equador.

Durante os poucos momentos em que o Barcelona tinha a bola, choviam vaias da arquibancada, especialmente direcionadas ao goleiro Contreras, que demorava-se com a bola nas mãos sempre que tinha a oportunidade. A ideia de fazer o gol o mais rápido possível para reverter a desvantagem começou a esmorecer frente a algumas dificuldades apresentadas pelo time alvinegro.

O jogo se concentrava do lado direito, por onde Carrillo caia para apoiar o ataque e cometia erros. Outra alternativa explorada era a bola aérea, sem sucesso. Passada a primeira metade da etapa inicial, o peruano calibrou a atuação e ajudou a amplificar a intensidade corintiana. Foi autor, inclusive, de um belo chute de primeira que parou em defesa de Contreras.

Nenhum jogador do Corinthians, contudo, era mais perigoso que Yuri Alberto. Além do lance nos segundos iniciais, ele ofereceu perigo em mais um lance de bola aérea e também arriscando de fora da área após girar em cima da marcação, parecido ao que fez Memphis minutos depois.

Como o tempo passava e o gol não saia, Ramón Díaz entendeu que precisava fazer alguma coisa e foi ousado. Aos 30 minutos, tirou o volante Raniele e colocou o atacante Ángel Romero em campo, recuando Carrillo. O paraguaio colocou fogo em lances pela direita. Quem decidiu, contudo, foi o equatoriano Félix Torres, que cabeceou para a rede após cobrança de escanteio de Garro e celebrou discretamente, já que o Barcelona é seu time de coração.

No começo do segundo tempo, houve maior preocupação defensiva para o Corinthians. Torres, em grande noite, foi excepcional para interceptar duas investidas perigosas pelo lado direito da defesa. Fora isso, Hugo Souza teve de espalmar uma finalização perigosa de fora da área.

A aflição no estádio aumentava conforme o cronômetro passava dos 15 minutos e o segundo gol não saia. Até que, aos 17, o volante brasileiro do Barcelona, Leonai, fez falta em Martínez para matar um contra-ataque, recebeu o segundo amarelo e, portanto foi expulso. Com um a mais, Ramón foi para o tudo ou nada. Substituiu Martínez por Talles Magno e povoou o setor ofensivo para se aproveitar da vantagem numérica.

Parecia, contudo, não haver uma estratégia mais sólida para furar a defesa do Barcelona, que passou a se dedicar exclusivamente a se proteger, com a maioria dos jogadores no campo de defesa. Quase toda jogada corintiana terminava em cruzamentos infrutíferos para a área. Quando não isso, muita afobação e equívocos na tomada de decisão na hora do último passe.

Mesmo sem tanta organização, a apreensão da torcida foi dissipada quando Memphis dividiu com o goleiro e a bola sobrou para Carrillo empurrar para a rede e ampliar a vantagem corintiana no jogo. Houve ainda, mais um pouco de inquietação, já que a equipe de arbitragem de vídeo revisou o lance para entender se estava impedido. Ao fim da avaliação, gol validado e explosão em Itaquera. Restava pouco tempo e o Corinthians não teve tantas chances de fazer o terceiro. A melhor delas foi desperdiçada por Matheuzinho.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 2 X 0 BARCELONA DE GUAYAQUIL

CORINTHIANS - Hugo Souza; Matheuzinho, Félix Torres; Gustavo Henrique e Matheus Bidu (Breno Bidon); José Martínez (Talles Magno), Raniele (Romero), André Carrillo e Rodrigo Garro; Memphis Depay e Yuri Alberto. Técnico: Ramón Díaz.

BARCELONA DE GUAYAQUIL - Contreras; Carabalí (Álex Rangel), Arreaga, Vallecilla e Chalá; Arroyo, Leonai e Valiente (Joshué Quiñónez); Oyola (Campi), Rivero e Corozo. Técnico: Segundo Castillo.

GOLS - Félix Torres, aos 39 minutos do primeiro tempo; Carrillo, aos 38 do segundo.

ÁRBITRO - Esteban Ostojich (URU).

CARTÕES AMARELOS - Rodrigo Garro, Talles Magno, Gustavo Henrique (Corinthians); Contreras, Vallencilla, Leonai (Barcelona de Guayaquil).

CARTÃO VERMELHO - Leonai (Barcelona de Guayaquil).

RENDA - R$ 2.910.131,90.

PÚBLICO - 44.602 (44.877 total).

LOCAL - Neo Química Arena, em São Paulo.

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