Ituano publica nota oficial após segundo rebaixamento em 2024: 'Ninguém imaginou'

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Apesar de vencer o Vila Nova no último sábado, por 4 a 3, o Ituano foi rebaixado na Série B do Campeonato Brasileiro no domingo, por conta da vitória do CRB diante do Santos, por 2 a 0. O clube, que já tinha sido rebaixado no Campeonato Paulista no começo de 2024, publicou nas redes sociais uma carta ao torcedor.

"Ninguém imaginou que pudesse acontecer e terminar assim", diz trecho do comunicado, que também cravou os objetivos para o próximo ano. "A nossa missão em 2025 é conseguir os dois acessos. Com todos unidos no único objetivo e pensamento".

Na Série B, em 37 jogos, o Ituano soma 11 vitórias, quatro empates e 22 derrotas. Chegou a 37 pontos, em 18º lugar, e, restando apenas uma rodada, não pode mais ultrapassar o Botafogo, primeiro fora do Z-4, em 16º com 42. Está rebaixado ao lado de outros dois clubes paulistas - Guarani e Ponte Preta - e o Brusque.

O time de Itu ainda precisa cumprir tabela na 38.ª e última rodada, diante do Amazonas, no domingo, às 18h30, no estádio Novelli Júnior, em Itu (SP).

Na carta ao torcedor, o Ituano lembrou momentos de alegria, mas também de tristezas, como os rebaixamentos no Paulistão em 1994 e 1999 e duas quedas seguidas, da Série B à Série D entre 2007 e 2008. Apesar do novo revés, garantiu estar o clube 'melhor estruturado e mais forte'.

O Ituano voltou a ser gerido pelo ex-meia Juninho Paulista no fim de 2023, após deixar cargo na comissão técnica da CBF. Logo no início da temporada, ele foi muito pressionado para demitir o técnico Marcinho devido o péssimo início no Paulistão.

Entretanto, Juninho destacou o projeto a longo prazo para o Ituano e bancou o treinador para a 'recuperação do DNA ofensivo do clube'. Pouco depois disso, porém, Marcinho foi demitido com uma vitória, três empates e cinco derrotas no Paulistão, além da eliminação na primeira fase da Copa do Brasil, após perder por 2 a 1 para o São Luiz-RS.

Depois do rebaixamento no Paulistão, o Ituano soltou nota oficial, afirmando que o fato "foi um acidente de percurso". Juninho Paulista falará após o novo rebaixamento e convocou uma coletiva para terça-feira.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.