São Paulo lança SPFC University com 11 cursos focados em esportes e até 'professor Muricy'

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O São Paulo anunciou o lançamento da SPFC University, uma parceria junto ao Centro Universitário UniDomBosco, do Grupo SEB, e a Universidade do Futebol. Serão ofertados 11 cursos: 3 de graduação, 2 pós-graduação e 6 livres. É a primeira vez que um clube de futebol integra um programa regulado pelo Ministério da Educação (MEC).

Os alunos terão acesso às instalações do clube, incluindo o MorumBis e o Centro de Formação de Atletas de Cotia. O polo, oficialmente, fica no bairro do Morumbi. As formações também incluem encontros com a comissão técnica, profissionais do São Paulo do mercado e serão em modalidade híbrida.

Os cursos de graduação são de Fisioterapia, Gestão Desportiva e de Lazer e Fisioterapia. Na pós-graduação consta MBA em Business & Sports Law e Comunicação Esportiva e os cursos livres são de Gestão do futebol, Governança e Compliance, Análise de Mercado no Futebol, Educar pelo Futebol, Análise de Desempenho no Futebol e Treinamento Tático no Futebol.

Alguns nomes citados como profissionais do esporte que integram programas são os são-paulinos Muricy Ramalho e Zetti. "Nós precisamos resgatar o DNA do futebol brasileiro. Essa parceria é em torno de tantos profissionais que temos no Brasil e tenham excelência no futebol. Sim, traremos esses professores (estrangeiros). Mas a ideia é daqui para o mundo", conta a presidente da Universidade do Futebol, Heloisa Rios.

Um plano futuro é a estruturação de um curso de medicina. O presidente do Grupo SEB, Chaim Zaher, lançou a ideia ao presidente são-paulino Julio Casares, mas ainda não há prazo para regularização junto ao MEC e lançamento. Zaher e Casares falam até mesmo em realização de cirurgias no MorumBis.

"Esse estádio que é palco de shows, de jogos, será sala de aula. Quando se fala em diversidade e inclusão, nós temos que falar em educação", falou Casares, que vestia uma camisa do São Paulo em homenagem ao são-paulino Leônidas, em alusão ao Mês da Consciência Negra.

O ex-zagueiro Ronaldão irá cursar a graduação de Gestão Desportiva e de Lazer. Outras formações como Fisioterapia e Nutrição, assim como os programas de pós-graduação em áreas estratégicas do esporte, serão desenvolvidos pelo Centro Universitário UniDomBosco, junto da parceria.

O negócio não funciona como licenciamento por parte do São Paulo e é tratado como uma sociedade entre as partes. A expectativa é que o projeto gere lucro para os parceiros, e a receita retorne para o São Paulo em aplicação no orçamento do clube com o futebol. "Pode ser que nos garanta uma maior competitividade", planeja Casares.

Todas as formações serão pagas. Os interessados deverão se inscrever em um processo seletivo que começa em 18 de novembro de 2024. As vagas são limitadas, e as aulas começam em 24 de fevereiro de 2025.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.