Acordo de patrocínio do Borussia Dortmund com grande fabricante de armas causa debate no clube

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O acordo de patrocínio do Borussia Dortmund com um fabricante de armas que lucra com guerras na Ucrânia e em outros lugares parece destinado a ser um tópico importante para discussão na assembleia geral anual do clube no domingo.

O Schwatzgelb Dortmund, jornal da torcisa do clube, publicou uma moção de Wilfried Harthan em nome do grupo de torcedores 'Heinrich Czerkus', pedindo ao clube que rescinda o acordo com a Rheinmetall "o mais rápido possível", e que ele não seja estendido além do fim de seu mandato em 2026 "sob nenhuma circunstância".

A Rheinmetall é a maior fabricante mundial de munição de artilharia e espera fazer vendas recordes de cerca de 10 bilhões de euros (R$ 57,5 bilhões) este ano.

Schwatzgelb diz em seu site que a colaboração de três anos com o Rheinmetall anunciada pelo clube em maio passado foi uma grande surpresa para a maioria dos fãs, chegando três dias antes de seu time perder para o Real Madrid na final da Liga dos Campeões.

O acordo "desde então moldou a imagem externa do clube. Para muitos Schwatzgelbe (fãs do Dortmund), isso coloca sua identificação como membros do Borussia Dortmund em questão", disse Schwatzgelb.

Muitos torcedores do Dortmund já mostraram sua oposição ao acordo com protestos em torno e durante o primeiro jogo do Campeonato Alemão da temporada em agosto.

O Rheinmetall anunciou em fevereiro a construção de uma nova fábrica em seu local existente em Unterluess, no norte da Alemanha, com capacidade de produção anual para 200.000 projéteis de artilharia, 1.900 toneladas de explosivos e possivelmente motores de foguete e ogivas. "Aqueles que fabricam armas de guerra não lucram com a paz, mas com a guerra", Schwatzgelb.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.