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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que Julian Assange é um exemplo para todos que atuam em defesa dos direitos humanos, em publicação sobre reunião com o jornalista na segunda-feira, 28. Em seu X (antigo Twitter), o presidente afirmou que o encontro aconteceu na embaixada brasileira em Roma, na última sexta-feira, 25.

 

"Ele é um exemplo para todos que atuam em defesa da liberdade de imprensa e dos direitos humanos", escreveu Lula. O presidente já havia manifestado seu apreço pelo jornalista anteriormente e na ocasião de sua soltura da prisão, em 2024, acusado de espionagem contra os Estado Unidos.

 

O presidente estava na Itália para participar do funeral do papa Francisco, que faleceu no último dia 21. Lula afirma que conversou sobre o "engajamento do Papa Francisco em favor da causa da liberdade de expressão e de defesa da democracia". O presidente escreveu que o pontífice foi responsável por gerar um "novo ímpeto" na campanha pela libertação do jornalista depois de uma audiência concedida com a esposa e os filhos de Assange, em 2023.

 

"Fiquei muito feliz em constatar que Assange está bem de saúde e está reconstruindo a sua vida familiar e profissional", finalizou Lula.

 

Wikileaks

 

Assange é o fundador do Wikileaks, que, desde 2006, atua como uma organização contrária ao sigilo com o objetivo declarado de criar uma plataforma que iria permitir a publicação segura na internet de documentos vazados. Em 2010, o grupo recebeu atenção internacional pelos vazamentos sobre as guerras no Iraque e no Afeganistão. O australiano esteve preso em Londres entre 2019 e 2024 e se declarou culpado como parte de um acordo para não ser extraditado para os Estado Unidos.

 

À época da soltura de Assange, Lula afirmou que ela representava uma "vitória democrática". Segundo o petista, após a libertação, o mundo está "melhor" e "menos injusto".

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin fará a palestra inicial do "Fórum Liberdade de Expressão - 150 anos em defesa da liberdade e da democracia", promovido pelo Estadão nesta terça-feira, 29. O evento, que integra as comemorações de 150 anos do jornal, será realizado a partir das 14h30, em Brasília, e transmitido ao vivo pelo Estadão.

 

O fórum debaterá a liberdade de expressão diante dos desafios impostos pelo avanço da tecnologia e destacará como uma imprensa livre é vital para a preservação da democracia no Brasil.

 

Além de Fachin, vão participar do fórum a vice-presidente e conselheira geral adjunta do jornal The New York Times, Dana Green, o professor, jornalista e membro da Academia Paulista de Letras, Eugênio Bucci e o professor e advogado Pierpaolo Bottini.

 

Outra presença confirmada é a do deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), relator do Projeto de Lei das Fake News na Câmara. O texto está engavetado desde maio de 2023, após pressão de big techs e da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

"A liberdade de expressão é uma condição essencial para a existência e a manutenção das democracias. Esse debate volta a estar em evidência com a popularização de novos canais de expressão como as redes sociais. Estamos reunido algumas das melhores cabeças do Brasil com diferentes pontos de vista sobre o tema e convidamos nosso leitor a participar conosco dessa conversa, que faz parte do ciclo de celebração dos 150 anos do Estadão", disse o CEO do jornal, Erick Bretas.

 

No primeiro painel, "Liberdade de expressão em essência", será abordada a história dessa conquista da civilização, que garantiu aos cidadãos comuns o direito de questionar a autoridade do Estado. Estarão em debate os limites e como os ataques contra a liberdade de expressão pavimentam o caminho para o autoritarismo.

 

O painel "Imprensa livre", o segundo da tarde, promoverá reflexões sobre como a ideia da liberdade de imprensa chegou ao Brasil, como se propagou em terreno hostil desde os tempos do Império e se firmou, apesar da ameaça constante dos governantes republicanos. Passado, presente e futuro se encontram nos debates sobre o livre exercício da atividade jornalística no País.

 

Por último, o tema "Redes sociais e o direito à livre Manifestação" aprofundará o debate sobre os limites do Estado e a autonomia das big techs no mundo. O silenciamento, a exclusão e a censura prévia são alguns dos pontos centrais da discussão.

 

O evento faz parte de uma série de iniciativas do Estadão ao longo de 2025 para reforçar a importância da liberdade de expressão e do jornalismo independente na construção de sociedades democráticas.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), pretende apresentar um projeto para reduzir a pena dos envolvidos no 8 de Janeiro. O texto está sendo negociado com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e com o Supremo Tribunal Federal (STF).

 

O novo projeto busca um meio-termo para aliviar as penas impostas pelo STF, que chegam a 17 anos de prisão, mas assegurar que acusados de orquestrar uma ruptura tenham punições mais severas.

 

Como revelou a Coluna do Estadão no início deste mês, Motta procurou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros do Supremo com o objetivo de construir um acordo para revisão das penas dos condenados pelo 8 de Janeiro.

 

O projeto que já tramita na Câmara e é defendido pelo PL, partido de Jair Bolsonaro, concede anistia total aos envolvidos nos atos golpistas. Parlamentares governistas sustentam que esse texto pode beneficiar também o ex-presidente, réu no Supremo sob acusação de tentativa de golpe.

 

Para garantir que a nova proposta possa tramitar de maneira mais rápida e consiga aderência dos mais variados partidos, o texto deve ser apresentado formalmente pelo próprio Alcolumbre.

 

Crimes

 

O texto em discussão prevê reduzir em até dois terços a pena de quem foi levado a participar dos atos golpistas, diferenciando esse grupo de quem organizou ou estimulou os ataques na Praça dos Três Poderes. Outra ideia é deixar de considerar de forma separada os crimes de abolição do estado democrático e de tentativa de golpe. Um deles passaria a ser considerado crime antecedente e, assim, as penas não se somariam, o que levaria à redução das punições.

 

Ministros do STF têm sido refratários à concessão de anistia. Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, defendeu as penas que foram aplicadas. "O Supremo aplicou a legislação editada pelo Congresso nos julgamentos do 8 de Janeiro. A solução para quem acha que as penas foram excessivas é uma mudança na lei. Não acho que seja o caso de anistia, porque anistia significa perdão. E o que aconteceu é imperdoável", disse Barroso.

 

Urgência

 

Na Câmara, o partido de Bolsonaro se mobiliza pela análise do pedido de urgência do projeto de lei da anistia. A legenda apresentou uma lista de 262 apoios à urgência. Segundo o Placar da Anistia do Estadão, pelo menos 207 dos 513 deputados se declaram a favor do perdão para os envolvidos no 8 de Janeiro.

 

O presidente da Câmara tem resistido à pressão do PL. Na semana passada, após reunião com os líderes da Casa, Motta anunciou o adiamento da apreciação do tema. "Já há uma sinalização, dos líderes que pediram o adiamento (da análise do pedido de urgência), de que o diálogo entre os partidos pode avançar para uma solução", declarou o deputado do Republicanos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pesquisa divulgada pelo instituto AtlasIntel nesta segunda-feira, 28, mostra que 50,1% dos brasileiros desaprovam o desempenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no comando do País. Outros 46,1% aprovam a atuação do petista. Não souberam responder 3,8%.

 

A AtlasIntel ouviu 5.419 pessoas a partir de um recrutamento digital aleatório entre os dias 20 e 24 de abril. A margem de erro é de um ponto porcentual para mais ou para menos e o índice de confiabilidade é de 95%.

 

Na pesquisa anterior feita pelo instituto, divulgada no dia 1.º de abril, 53,6% desaprovavam Lula, mostrando um recuo de 3,5 pontos porcentuais no índice negativo. Os que aprovavam, por sua vez, eram 44,9%. Houve um crescimento de 1,2 ponto porcentual.

 

A última vez que a desaprovação do petista esteve abaixo dos 50% foi em dezembro do ano passado. Por outro lado, uma aprovação acima dos 50% não é registrada desde outubro de 2024.

 

Os grupos que mais aprovam o desempenho do petista são os agnósticos ou ateus (68,9%), os que possuem religiões diversas do catolicismo e o protestantismo (68,3%) e os maiores de 60 anos (62,5%). Já os que mais desaprovam são os moradores da região Norte (71,1%), os que possuem entre 25 e 34 anos (69%) e os evangélicos (67,7%).

 

Na avaliação do governo, 47,7% consideram a gestão do petista ruim ou péssima - recuo de 1,9 ponto porcentual comparado com o levantamento anterior -, e 40,2% acham que o governo é ótimo ou bom - aumento de 2,8 pontos porcentuais. Para outros 9,6%, o Executivo federal faz um trabalho regular.

 

As áreas em que o governo Lula tem um pior desempenho comparado com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo os entrevistados, são impostos e carga fiscal (53% de desaprovação) e responsabilidade fiscal e controle de gastos (52%). Já as melhor avaliadas são relações internacionais, comércio internacional e ambiente de negócios e geração de empregos, todas as três com o índice positivo de 52%.

 

Os entrevistadores também perguntaram quais foram os maiores acertos e erros do governo Lula. O desacerto mais apontado foi a criação de imposto sobre compras de até 50 dólares em sites do exterior (63%), enquanto a medida positiva mais escolhida foi a gratuidade para todos os medicamentos e itens do Farmácia Popular (89%).

O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta segunda-feira, 28, que a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello seja um precedente ou um "sinal" da Corte para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que responde a um processo criminal no STF sob acusação de tramar um golpe de estado.

 

Collor foi preso na madrugada da última sexta-feira, 25, para cumprir a pena de 8 anos e seis meses por corrupção em um processo derivado da Operação Lava Jato.

 

"Não vejo assim. Acho que cada caso tem suas peculiaridades e suas singularidades. Não acho que devamos tirar daqui qualquer outra conclusão", afirmou após ser questionado por jornalistas na saída de uma palestra organizada pelo Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP).

 

O ministro também admitiu que desistiu do pedido de destaque no julgamento sobre a prisão de Collor porque os demais ministros anteciparam seus votos e formaram maioria para mantê-lo preso.

 

Gilmar ainda explicou que levou em consideração o pedido de prisão domiciliar apresentado pela defesa do ex-presidente, que está sob análise do ministro Alexandre de Moraes.

 

"Já havia votos nesse sentido no plenário virtual e também há um pedido de prisão domiciliar que está sendo deliberado pelo ministro Alexandre. Então vamos aguardar esses desdobramentos", afirmou o ministro.

 

A ordem de prisão veio do ministro Alexandre de Moraes, que determinou a execução da pena por considerar que não há mais recursos possíveis para reverter a condenação do ex-presidente e que os pedidos da defesa agora são apenas "protelatórios".

 

A decisão individual foi imediatamente submetida ao crivo dos demais ministros em uma sessão extraordinária no plenário virtual do STF na própria sexta. A votação, no entanto, foi interrompida a pedido de Gilmar Mendes, que considerou que o caso deveria ser analisado em uma sessão presencial dada a repercussão política.

 

Gilmar apresentou o chamado "pedido de destaque", que é uma prerrogativa de todos os ministros do STF. Com isso, o julgamento é retomado do início no plenário físico e os ministros que eventualmente tenham votado na sessão virtual têm que se posicionar novamente.

 

A estratégia do decano do STF foi esvaziada depois que os colegas começaram a antecipar seus votos no plenário virtual, formando maioria para confirmar a decisão de Alexandre de Moraes.

Pesquisa do instituto AtlasIntel divulgada nesta segunda-feira, 28, mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera em cenários das eleições de 2026 com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) como adversários.

 

O instituto AtlasIntel ouviu 5.419 pessoas a partir de um recrutamento digital aleatório entre os dias 20 e 24 de abril. A margem de erro é de um ponto porcentual para mais ou para menos e o índice de confiabilidade é de 95%.

 

Em um cenário de primeiro turno com Tarcísio, Lula tem 42,8% das intenções de voto e o governador de São Paulo, 34,3%. Na sequência, aparecem o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), com 4,3%. O ex-ministro da Integração Nacional Ciro Gomes (PDT) e o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), têm 2,7%, cada. Inelegível pela segunda vez após decisão da Justiça Eleitoral de São Paulo deste domingo, 27, o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) registra 2% na sondagem.

 

Os governadores do Rio Grande do Sul e Minas Gerais, Eduardo Leite (PSDB) e Romeu Zema (Novo), respectivamente, têm 1,6%, cada. A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), aparece com 0,1%, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), não pontuou. Os entrevistados que não souberam responder ou declararam voto em branco ou nulo somam 8%.

 

Já no cenário com Michelle e sem Tarcísio, Lula tem 43,3% das intenções de voto, enquanto a ex-primeira-dama aparece com 31,3%. Na sequência, estão Caiado (5,5%), Ciro Gomes (3%), Romeu Zema (3%), Eduardo Leite (2,7%), Ratinho Júnior (2,6%), Pablo Marçal (1,7%), Simone Tebet (0,1%) e Marina Silva (0%). Os entrevistados que não souberam responder ou declararam voto em branco, ou nulo somam 6,9%.

 

Em um eventual segundo turno contra Tarcísio, Lula e o governador paulista possuem os mesmos 46,7%. Outros 6,6% não sabem em quem votariam ou declararam voto em branco ou nulo. No levantamento anterior da AtlasIntel, divulgada no dia 1.° de abril, o governador tinha 47% enquanto o presidnete, 46%.

 

Contra Michelle Bolsonaro, Lula tem 46,6% e a ex-primeira-dama, 46,1%. Como a margem de erro é de um ponto porcentual, os dois estão empatados. Os que não sabem em quem votariam ou declararam voto em branco, ou nulo somam 7,3%

 

Inelegível, Bolsonaro empata com Lula em reedição de 2022

A pesquisa AtlasIntel também apresentou um cenário com os candidatos que disputaram o primeiro turno da eleição presidencial de 2022. Derrotado por Lula, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 45,1%, enquanto o petista registra 44,2% na sondagem. Os dois estão empatados na margem de erro.

 

Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pela reunião onde ele convocou embaixadores para divulgar informações falsas sobre o sistema eleitoral e por abuso de poder político nas comemorações do Bicentenário da Independência, em 2022.

 

Ciro Gomes tem 2,9% e Simone Tebet aparece com 2,1%. Outro candidato que disputou em 2022 é preferido por 1,3%. Brancos e nulos somam 1,6% e 2,8% não sabem ou não responderam.

A General Motors (GM) teve lucro líquido de US$ 2,8 bilhões no primeiro trimestre de 2025, 6,6% menor do que o ganho de igual período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta terça-feira, 29. Em termos ajustados, a montadora americana teve lucro por ação de US$ 2,78 entre janeiro e março, acima do consenso de analistas consultados pela FactSet, de US$ 2,68.

 

A receita da GM teve expansão anual de 2,3% no trimestre, a US$ 44,02 bilhões, superando também a previsão da FactSet, de US$ 43,23 bilhões.

 

A GM disse também que cancelou suas projeções iniciais para 2025, diante das incertezas do impacto da política tarifária do governo Trump.

 

Na noite de segunda-feira, 28,, o diretor financeiro da GM, Paul Jacobson, afirmou que a empresa divulgará uma atualização de seu guidance assim que seus executivos tiverem mais clareza do cenário. "Dada a natureza evolutiva da situação, acreditamos que o impacto futuro das tarifas pode ser significativo", disse Jacobson a repórteres, durante teleconferência.

 

A GM adiou sua teleconferência sobre o balanço para quinta-feira (1º), em uma medida incomum que ressalta as rápidas mudanças de condições no ambiente comercial.

 

Às 8h (de Brasília), a ação da GM tinha queda de 2% no pré-mercado de Nova York.

 

*Com informações da Dow Jones Newswires.

A Lufthansa teve prejuízo líquido de 885 milhões de euros no primeiro trimestre de 2025, menor do que a perda de 734 milhões de euros registrada em igual período do ano passado, segundo balanço publicado pela companhia aérea alemã nesta terça-feira, 29.

 

O Ebit ajustado - métrica preferida da Lufthansa - ficou negativo em 722 milhões de euros no trimestre, mostrando uma melhora de 15% em relação à perda de 849 milhões de euros de um ano antes. A receita avançou 10% na mesma comparação, a 8,13 bilhões de euros.

 

Fonte: Dow Jones Newswires.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 13 Estados, subiram em 8 e no Distrito Federal e ficaram estáveis em 5 Estados na semana de 20 a 26 de abril. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE-Taxas.

 

Nos postos pesquisados pela Agência em todo o País, o preço médio do etanol ficou estável na comparação com a semana anterior, a R$ 4,32 o litro.

 

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,24%, de R$ 4,12 para R$ 4,11 o litro. A maior queda porcentual na semana, de 4,11%, foi registrada em Rondônia, onde o litro passou de R$ 5,35 para R$ 5,13. A maior alta no período, no Pará, foi de 1,26%, para R$ 4,83 o litro.

 

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,39 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,49, foi observado em Pernambuco. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,99, foi registrado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi verificado no Acre, de R$ 5,99 o litro.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) avançou 0,24% em abril, após queda de 0,34% em março, informou nesta terça-feira, 29, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador acumula alta de 1,23% no ano e de 8,50% nos últimos 12 meses.

 

A expectativa do mercado, segundo a mediana das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, era de que o IGP-M recuasse 0,07% em abril ante março. A alta apresentada pelo índice superou o teto do intervalo de previsões, que ia de queda de 0,16% a alta de 0,05%.

 

Em 12 meses, a mediana das projeções para o IGP-M apontava alta de 8,17%, menor que a apresentada pelo índice em abril.

 

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que caiu 0,73% em março, registrou alta de 0,13% nesta leitura.

 

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), que avançou 0,80% em março, desacelerou a 0,46% em abril. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) acelerou de 0,38% para alta de 0,59% no período.

O Retorno Sobre Patrimônio Líquido (ROE) do sistema bancário atingiu 15,6% no acumulado de 2024, segundo o Relatório de Estabilidade Financeira (REF) do segundo semestre, divulgado nesta terça-feira pelo Banco Central. Nos 12 meses encerrados em junho, o índice era de 15,1%.

 

"O perfil de distribuição de ROE do sistema bancário melhorou e a representatividade de entidades com nível de ROE baixo ou negativo nos ativos totais do sistema reduziu", informou o BC. "O ROE mediano do sistema bancário não apresentou mudança significativa no segundo semestre de 2024, e houve migração de entidades para faixas de ROE mais altas na comparação com dezembro do ano anterior."

 

De acordo com a autarquia, as instituições com ROE negativo representavam cerca de 1% dos ativos totais no fim de 2024. Por outro lado, as instituições com ROE acima de 10% representavam mais de 90% do total dos ativos bancários no período.

 

O REF ainda aponta que segmentos do Sistema Financeiro Nacional (SFN) tiveram desempenho distinto no segundo semestre do ano passado. O segmento "digitais" teve, mais uma vez, a maior alta na rentabilidade.

 

"A recuperação tem sido expressiva nesse segmento dados os efeitos positivos da alavancagem operacional em algumas entidades e da menor pressão das despesas com provisões nos últimos períodos. Essa tendência se manteve, com mais entidades desse segmento melhorando a rentabilidade", diz o BC no REF.

 

O Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) teve nova redução na rentabilidade, seguindo a tendência observada desde o fim de 2022, devido à "elevada materialização de risco no crédito não consignado." "O ROE dos segmentos 'S1 Privados', 'Público' e 'Demais IFs' ficou praticamente estável no segundo semestre de 2024", diz a autarquia.

O financiamento à economia real continuou a acelerar no segundo semestre de 2024, mas as instituições financeiras indicam mais cautela no apetite ao risco em 2025. A mudança de humor do mercado foi constatada pelo Banco Central no Relatório de Estabilidade Financeira (REF) do segundo semestre do ano passado, divulgado nesta terça-feira, 29.

 

Sobre 2024, o BC enfatizou que, no crédito bancário às pessoas físicas (PFs), a aceleração foi mais acentuada para financiamento de veículos e crédito não consignado. Já o crédito a pessoas jurídicas (PJs), por sua vez, acelerou para empresas de todos os portes com aumento das contratações. "As grandes empresas continuam beneficiando-se, também, do mercado de capitais, que permanece ganhando representatividade como fonte de financiamento", destacou a autoridade monetária.

 

O documento também salientou que, apesar do início do aperto monetário em setembro de 2024, o crédito às famílias persistiu acelerando em modalidades de maior risco e para tomadores com menor renda. O BC detectou que houve leve piora na qualidade das contratações do crédito não consignado e aumento do financiamento de veículos mais antigos e com entrada menor.

 

Sobre as empresas, o REF enfatizou que os critérios de contratação não se alteraram de forma significativa. "A Pesquisa Trimestral de Condições de Crédito (PTC), contudo, indica IFs com menor tolerância ao risco em 2025. Com efeito, os riscos relacionados à situação financeira de famílias e empresas continuam demandando a preservação da qualidade das concessões", pontuou o BC.

 

De fato, segundo a instituição, a despeito do dinamismo da economia doméstica, a capacidade de pagamento de famílias e empresas segue desafiadora. "O contexto recente tem sido de melhora da renda, do emprego e nível de atividade surpreendendo positivamente", citou o documento, acrescentando que, mesmo nesse ambiente, o comprometimento de renda das famílias encontra-se historicamente alto e em ascensão. Mais especificamente, o das famílias tomadoras de crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN) foi ampliado em praticamente todas as faixas de renda. Já as empresas, conforme o texto, estão com alavancagem elevada e capacidade de pagamento pressionada pelo aperto das condições financeiras.

 

Sem risco relevante

 

O REF deixa claro que o BC considera que não há risco relevante para a estabilidade financeira. "O SFN permanece com capitalização e liquidez confortáveis e provisões adequadas ao nível de perdas esperadas. Além disso, os testes de estresse de capital e de liquidez demonstram a robustez do sistema bancário", descreveu.

 

Apesar de mencionar uma pesquisa que aponta mais relevância dada aos riscos fiscais e a percepção de piora no ciclo econômico e financeiro, a confiança na estabilidade do SFN permanece elevada e próxima à máxima histórica. "Os riscos fiscais aparecem como o mais importante, reflexo principalmente de preocupações com a sustentabilidade da dívida pública", trouxe, acrescentando que as instituições pesquisadas demonstram também preocupação com a possibilidade de desaceleração acentuada da economia e de aumento da inadimplência, em um cenário de elevado endividamento de famílias e empresas.

Eliminado na Liga dos Campeões e derrotado na final da Copa do Rei, o Real Madrid ainda sonha com o título do Campeonato Espanhol. Mas, nesta busca, não terá um nome de peso em campo até o fim da temporada europeia: o zagueiro Antonio Rüdiger. O jogador foi submetido a uma cirurgia no joelho nesta terça-feira e pode ser baixa também no Mundial de Clubes.

 

Em comunicado, o Real explicou que Rüdiger foi submetido a uma cirurgia bem-sucedida para corrigir uma ruptura do menisco em seu joelho esquerdo e começará "seu processo de recuperação em breve". O clube não deu um prazo para seu retorno.

 

Rüdiger, no entanto, indicou que sua volta poderá acontecer em poucas semanas. Pelas redes sociais, o defensor disse que pretende retornar a tempo de disputar a Liga das Nações da Uefa, pela seleção da Alemanha (semifinal contra Portugal no dia 4 de junho), e o Mundial de Clubes, entre junho e julho, pelo clube espanhol.

 

O zagueiro esteve em campo na final da Copa do Rei, contra o Barcelona, mas foi substituído na prorrogação. Após a cirurgia, Rüdiger revelou que vinha jogando com dores há pelo menos sete meses.

 

Na derrota por 3 a 2 para o arquirrival, o jogador ganhou as manchetes por gritar com o árbitro do banco de reservas e por ter jogado um saco de gelo no campo. Ele pediu desculpas por seu comportamento, mas o incidente levou o ex-jogador alemão Dietmar Hamann a pedir que o zagueiro fosse excluído da equipe da Alemanha para a final da Liga das Nações em junho. O diretor esportivo da seleção alemã, Rudi Völler, também criticou Rüdiger, dizendo que ele precisava mostrar "classe" e respeito pelos outros.

As semifinais da Liga dos Campeões começam nesta terça-feira, com a partida de ida entre Arsenal e Paris Saint-Germain. Em jogo estará, claro, a vaga na grande final, mas também o resultado de bilhões de investimentos, na conversão em reais. Os dois times, além de Barcelona e Inter de Milão, que farão a outra semi, desembolsaram R$ 3 bilhões em reforços desde a última edição da competição de clubes.

 

De acordo com o portal Transfermarkt, especializado no mercado de transferências global, juntos, os quatro times investiram um total de 496,67 milhões de euros em 22 jogadores. Quase metade deste valor corresponde às contratações do PSG, que gastou 239,92 milhões de euros em cinco atletas, com média de idade de 21,6 anos.

 

O georgiano Khvicha Kvaratskhelia foi a transferência mais cara, custando 70 milhões de euros aos cofres parisienses. Dos semifinalistas deste ano, o clube francês é o único que esteve entre os quatro melhores da última edição do campeonato, ao lado de Bayern de Munique, Borussia Dortmund e Real Madrid.

 

Entre os semifinalistas desta edição, a Inter trouxe o maior número de atletas: nove. A média de idade é 26,2 anos, com um gasto um total de 90,15 milhões de euros. O italiano Davide Frattesi, transferido do Sassuolo para o clube de Milão por 31,40 milhões de euros, foi a contratação mais cara da equipe.

 

O Arsenal, embora tenha trazido o mesmo número de atletas do PSG, foi o segundo clube que mais gastou, com um total de 108,90 milhões de euros e uma média de idade de 28,4 anos. Riccardo Calafiori foi a contratação mais cara, por 45 milhões de euros. Já a equipe catalã foi a mais modesta entre os semifinalistas, trazendo apenas três jogadores e gastando 57,7 milhões de euros, sendo mais de 90% desse valor investido em Dani Olmo, que custou 55 milhões aos espanhóis.

 

"Os clubes têm se estruturado cada vez mais para disputar grandes competições. A contratação de atletas que possuem o perfil e mentalidade da equipe é uma das principais receitas para o sucesso. O mercado de transferências hoje está mais ativo do que nunca. Por isso, instituições que conseguem aproveitar esse momento, acabam se sobressaindo", explica Claudio Fiorito, CEO da P&P Sport Management, empresa que administra a carreira de mais de 150 jogadores ao redor do mundo.

 

"Para chegar às fases finais de uma Champions, é necessário ter uma equipe de altíssimo nível técnico. Não só isso, mas os jogadores trazidos por esses clubes podem agregar valor de marca, aumentar a exposição midiática e atrair patrocinadores e novos fãs. Hoje, um atleta de alto nível é também uma plataforma de mídia ambulante, com milhões de seguidores e engajamento global. Quando um clube investe em um nome de peso, ele está pensando prioritariamente em gols e assistências, mas, atualmente, não podemos deixar de lado o impacto que pode gerar em termos de visibilidade, vendas de produtos oficiais e expansão de mercado", aponta Renê Salviano, especialista em marketing esportivo e CEO da Agência Heatmap.

 

As semifinais começam nesta terça-feira, com Arsenal x PSG, às 16h, pelo horário de Brasília, no Emirates Stadium, em Londres. Na quarta, Barça e Inter vão se enfrentar no mesmo horário, no Camp Nou, na cidade catalã. A grande final está marcada para 31 de maio, em Munique.

 

Confira todas as transferências realizadas pelos quatro times nesta temporada europeia:

 

ARSENAL

Riccardo Calafiori - 45 milhões de euros

Mikel Merino - 32 milhões de euros

David Raya - 31,9 milhões de euros

Raheem Sterling - empréstimo

Neto Murara - empréstimo

 

BARCELONA

Dani Olmo - 55 milhões de euros

Pau Víctor - 2,7 milhões de euros

Wojciech Szczesny - sem custos

 

INTER DE MILÃO

Davide Frattesi 31,4 milhões de euros

Petar Sucic - 14 milhões de euros

Josep Martínez - 13,5 milhões de euros

Carlos Augusto - 13,25 milhões de euros

Marko Arnautovic - 10,9 milhões de euros

Tomás Palacios - 6,5 milhões de euros

Nicola Zalewski - empréstimo - 600 mil de euros

Piotr Zielinski - sem custos

Mehdi Taremi - sem custos

 

PSG

Khvicha Kvaratskhelia - 70 milhões de euros

João Neves - 59,92 milhões de euros

Désiré Doué - 50 milhões de euros

Willian Pacho - 40 milhões de euros

Matvey Safonov - 20 milhões de euros

A terceira fase da Copa do Brasil começa nesta terça-feira com cinco partidas envolvendo equipes da Série A do Campeonato Brasileiro diante de adversários das divisões inferiores. A rodada marca a estreia de clubes que estavam na Copa Libertadores e promete duelos interessantes em diferentes regiões do País.

 

No Maracanã, o Fluminense enfrenta o Aparecidense, representante da Série D. Campeão da Copa do Brasil em 2007, o time carioca, agora comandado por Renato Gaúcho, tenta iniciar sua caminhada rumo a mais uma conquista. A equipe goiana, por sua vez, tenta surpreender e manter a boa campanha que a trouxe até esta fase.

 

O Atlético-MG visita o Maringá, vice-campeão paranaense e participante da Série C do Brasileiro. Sob o comando de Cuca, o time mineiro, campeão da Copa do Brasil em 2014 e atual vice-campeão após perder a decisão de 2024 para o Flamengo, tenta confirmar o favoritismo. O elenco conta com destaques como Hulk e Gustavo Scarpa. Do outro lado, o Maringá tenta usar o fator local para equilibrar forças após eliminar o União-TO na fase anterior.

 

Em Porto Alegre, o Internacional mede forças com o Maracanã-CE, no estádio Beira-Rio. Campeão da Copa do Brasil em 1992, o time colorado é dirigido por Roger Machado e estreia na competição depois de se classificar diretamente à terceira fase por conta da disputa da Libertadores. O time cearense é outra surpresa da competição. Representante da Série D, chegou à terceira fase após eliminar o Ferroviário-CE e o Ceilândia, ambos nos pênaltis, demonstrando força emocional nas decisões.

 

O Fortaleza, que também entrou nesta etapa devido à presença na Libertadores, joga fora de casa contra o Retrô, em Pernambuco. O time cearense terá pela frente uma equipe que surpreendeu ao eliminar o Atlético-GO na fase anterior. Atual participante da Série C, o Retrô aposta na força em seus domínios para tentar mais uma vez contrariar o favoritismo.

 

O São Paulo, campeão inédito da Copa do Brasil em 2023, recebe o Náutico no estádio do Morumbi. Apesar de ter voltado à Série C, o Náutico eliminou o Vitória, da Série A, na segunda fase e chega embalado para tentar uma nova surpresa. O time paulista, mesmo sem a mesma força de temporadas anteriores, aposta em sua tradição para buscar mais uma boa campanha.

 

Os jogos de ida desta terceira fase serão fundamentais para a definição das vagas às oitavas de final, que serão decididas nas partidas de volta, programadas para a segunda quinzena de maio.

O Conselho Deliberativo do Corinthians reprovou, nesta segunda-feira, as contas relativas a 2024, primeiro ano da gestão do presidente Augusto Melo. Foram 130 votos favoráveis à reprovação e 73 contra de um total de 209 conselheiros que se apresentaram para votação - e seis abstenções. A decisão, conforme determinado pelo estatuto do clube, pode desencadear um novo pedido de impeachment contra o dirigente.

 

Augusto chegou a tentar adiar a votação desta segunda, mas o pedido foi negado por Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho e figura central da guerra política em curso nos bastidores do clube.

 

Durante a reunião no Parque São Jorge, para recomendar a reprovação das contas, o Conselho de Orientação (CORI) apresentou um parecer, ao qual o Estadão teve acesso, em que aponta que o passivo total do clube teve um aumento de R$ 829 milhões ao longo do ano passado.

 

Tal valor é maior do que os cerca de R$ 600 milhões demonstrados no balanço financeiro apresentado pela diretoria para aprovação das contas. O parecer lista diversos outros motivos ligados à falta de transparência, como, por exemplo, a não apresentação do contrato do astro Memphis Depay ao órgão fiscalizador.

 

"Tendo em vista os relevantes valores de pagamentos ao jogador divulgados pela imprensa não pudemos opinar sobre a valores pagos pelo patrocinador e pagos pelo clube que podem ter impacto relevante junto aos valores orçados e impacto no fluxo de caixa do clube", diz o texto.

 

Ao final do documento, o CORI conclui que a "reprovação preserva a instituição junto aos órgãos de controle, como por exemplo o PROFUT, demonstrando a efetividade na atuação dos órgãos fiscalizadores internos do clube e funcionamento junto à instituição, bem como a indicação de Gestão Temerária".

 

De acordo com órgão, a gestão não divulgou balancetes mensais, nem respondeu diversos ofícios com solicitação de documentos e explicações. "Como exemplo citamos a falta de apresentação das faturas de cartão de crédito que somaram inicialmente mais de R$ 2,8 milhões até junho de 2024 e posteriormente R$ 4,8 milhões, com divergências não discriminadas até os dias atuais."

 

"A falta de apresentação desses materiais nos gera grande preocupação tendo em vista a relevância dos valores envolvidos, sendo mais de R$ 12 milhões de notas fiscais no exercício de 2024. Tal fato, se conformado, extrapola em 3 vezes o total da cota do clube junto a empresa."

 

Outros pontos levantados no parecer são a contratação de empresa de auditoria de forma tardia, a falta de reconhecimento dos demonstrativos contábeis da Neo Química Arena junto aos do clube e a falta de clareza no critério e procedimentos de contratação de prestadores de serviços.

 

O CORI também cobra o demonstrativo de utilização de R$ 150 milhões de recursos captados junto à corretora XP como garantia do contrato da Liga Forte União (LFU), assim como a apresentação das composições dos materiais esportivos da Empresa Nike.

 

Na sexta-feira, 25, o Conselho Fiscal do clube já havia reprovado, de maneira unânime, por 3 votos a 0, as contas da diretoria referentes a 2024. No mesmo dia, o diretor financeiro Pedro Silveira pediu demissão do cargo no final da noite, alegando problemas de saúde.

 

CONTAS REPROVADAS PERMITEM PEDIDO DE IMPEACHMENT

Ter as contas reprovadas é um dos itens estabelecidos pelo estatuto do Corinthians como motivo para impeachment. O artigo 106, o mesmo que lista as razões para destituição, também determina inelegibilidade por dez anos para o gestor que praticar "gestão irregular ou temerária".

 

Tal punição está prevista na Lei Geral do Esporte e se estende a qualquer entidade esportiva. "Os dirigentes que praticarem atos de gestão irregular ou temerária poderão ser responsabilizados por meio de mecanismos de controle social internos da organização, sem prejuízo da adoção das providências necessárias à apuração das eventuais responsabilidades civil e penal", diz a lei.

 

Em 2021, o Conselho Deliberativo do Corinthians reprovou as contas de 2019, penúltimo ano da segunda gestão de Andrés Sanchez. Como ele não era mais presidente no ano em que houve a reprovação, não houve debate sobre impeachment, porém se levantou a possibilidade de punições como suspensão ou ilegibilidade. Nenhuma foi levada adiante.

 

Essas consequências dependiam de ações do Conselho de Ética, na época presidido por André Negão, aliado de Andrés e derrotado por Augusto Melo nas eleições à presidência, em 2023.

O Santos dará a Cleber Xavier a primeira oportunidade como treinador. O ex-auxiliar de Tite, que se separou do técnico depois de 24 anos, acertou com o clube paulista para ser o substituto de Pedro Caixinha, demitido há duas semanas. Ele é esperado nesta terça-feira para assinar contrato.

 

Cleber se separou de Tite no fim do ano passado. Ele revelou ao Estadão que havia tido conversas com três clubes, incluindo o Grêmio, nenhuma, no entanto, a ponto de evoluir para um acordo. Agora, terá a chance de iniciar seu primeiro trabalho como técnico.

 

O gaúcho de 61 anos levará profissionais que trabalharam com ele nos últimos anos na seleção brasileira e no Flamengo: Matheus Bacchi, filho de Tite, será o auxiliar, e Fábio Mahseredjian, o preparador físico. Vinícius Marques compõe também a nova comissão técnica do Santos. A informação foi divulgada primeiro pelo GE e confirmada pelo Estadão.

 

O presidente Marcelo Teixeira gostou da ideia de ter a comissão de Tite no Santos. O outro profissional que trabalhou com o treinador é César Sampaio, integrante da comissão fixa santista.

 

O Santos considera positivo contratar um treinador que conhece Neymar e entende que Cleber saberá como lidar com o atleta. Eles trabalharam juntos por mais de seis anos na seleção brasileira.

 

Ao Estadão, o gaúcho havia mostrado chateação com as seguidas lesões sofridas pelo astro, que tem contrato apenas até o fim de junho com o Santos. "Ele teve muitas infelicidades com lesão, as pessoas me perguntam se eu acho que ele vai voltar ou não. Não é questão de achar, é questão de torcer porque, cada vez mais, quando parece que a coisa vai acontecer a coisa não acontece", afirmou.

 

Rejeitado por Dorival Júnior e Jorge Sampaoli, o Santos considera que fez um bom negócio ao escolher Cleber porque o gaúcho traz consigo as ideias táticas de Tite, outro a rejeitar o clube - ele negou o Corinthians também sob a justificativa de cuidar de sua saúde mental após um episódio de crise de ansiedade.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está a um passo de oficializar o acordo com Carlo Ancelotti para que o treinador italiano comande a seleção brasileira até a Copa do Mundo de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá.

 

De acordo com um publicação do jornal espanhol Marca, o italiano e a CBF chegaram a um denominador comum e falta apenas a assinatura dos contratos para que o técnico assuma o novo cargo e deixe o Real Madrid.

 

O veículo reforça que a ida para a seleção brasileira representa para Ancelotti um encerramento com chave de ouro de sua brilhante e vitoriosa carreira como treinador. As negociações tiveram como personagem central, segundo o jornal, um empresário enviado pela CBF à capital espanhola. Diego Fernandes fez reuniões e marcou presença em jogos do Real Madrid.

 

Há muito zelo de todas as partes para que a negociação ocorra de modo harmônico e sem desentendimentos. O Real Madrid entende que é um momento de renovação e que essa mudança passa pela saída de Ancelotti, mas trata o treinador com todas as honras que merece diante da sala de troféus merengue que ajudou a abastecer nos últimos anos.

 

Detalhes ainda estão sendo discutidos, como, por exemplo, a data de despedida de Ancelotti. Com contrato, o italiano poderia permanecer no Real Madrid até o término da participação merengue no novo Mundial de Clubes da Fifa. No entanto, essa data incomoda a CBF, que o quer à beira do campo nos jogos contra Equador e Paraguai, pelas Eliminatórias, nos primeiros dias de junho.

 

Desse modo, a tendência é que Carlo Ancelotti deixe o Real Madrid quando acabar o Campeonato Espanhol, cuja rodada final está agendada para 25 de maio. Assim, haveria tempo hábil para que o italiano fosse apresentado pela CBF e anunciasse sua primeira convocação.

Finanças

As Melhores

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Donald Trump completa nesta terça-feira, 29, 100 dias como presidente dos EUA. É a arrancada mais avassaladora desde os anos 30, quando Franklin D. Roosevelt estabeleceu a tradição de impor uma agenda política nos três primeiros meses de mandato para deixar uma marca.

 

Se Roosevelt combateu a Grande Depressão com regulamentação e aumento do papel do Estado na economia, por meio de leis aprovadas no Congresso, Trump tenta desmontar esse legado na base do decreto. "Estamos forjando uma nova maioria política que está destruindo e substituindo a coalizão do New Deal, de Roosevelt, que dominou a política americana por quase 100 anos", disse Trump em encontro com governadores republicanos, em fevereiro.

 

Já foram mais de 140 decretos assinados desde janeiro, quatro vezes mais que na comparação com o primeiro mandato, quando Trump emitiu 33 decretos, e mais que FDR, o recordista até então, com 99.

 

Esses decretos envolvem as quatro prioridades do presidente no segundo mandato: comércio exterior, imigração, redução do Estado e combate ao que chama de "ideologia woke" (como os republicanos se referem pejorativamente às iniciativas de diversidade).

 

Para Lucas de Souza Martins, historiador da Temple University, na Filadélfia, o segundo mandato de Trump rompe com várias tradições da política americana. "Ele transforma instituições em algo que serve a um partido, em vez de um Estado", disse.

 

Embora presidentes americanos tenham cada vez mais recorrido a essa ferramenta, em virtude do impasse legislativo provocado pela polarização, os decretos teriam um escopo limitado e serviriam apenas para a organização do governo federal, segundo a Constituição.

 

Os decretos de Trump foram alvos de mais de 150 ações judiciais que contestam sua legalidade. Muitos foram bloqueados de forma parcial ou total por não estarem de acordo com a Constituição. Um dos mais notórios é o decreto que extingue o direito de cidadania por nascimento nos EUA.

 

Choque de poderes

 

A resistência dos tribunais detonou uma guerra entre o presidente e o Judiciário. Trump diz ter um cheque em branco para implementar sua agenda e não permite ser contestado por juízes. Em ao menos uma oportunidade, advogados do governo descumpriram a ordem de um juiz federal, quando não agiu para repatriar Kilmer Garcia, deportado por engano para uma prisão em El Salvador.

 

A retórica agressiva provocou uma rara reprimenda da Suprema Corte. Em março, o presidente do tribunal, o conservador John Roberts, publicou um comunicado criticando o impeachment de juízes, defendido por Trump, que decidiram contra o governo.

 

Na semana passada, o FBI prendeu uma juíza de primeira instância, acusando-a de ajudar um imigrante ilegal a escapar da deportação. A medida aumentou a preocupação entre especialistas sobre o choque de poderes nos EUA.

 

Com uma maioria enxuta no Congresso, Trump tem conseguido aprovar poucas leis. A única mais importante até agora foi o projeto que permite a prisão de imigrantes ilegais suspeitos de roubo. Nos mesmos 100 dias, Roosevelt aprovou 16 leis, muitas desenhadas para tirar o país da Grande Depressão. Mas Roosevelt tinha um capital político maior que o de Trump. Eleito com 57% dos votos, tinha maioria de quase dois terços no Senado e na Câmara.

 

Ponto forte de Trump na campanha, a economia foi um de seus focos nos primeiros 100 dias, sobretudo com a imposição de tarifas para quase todos os países do mundo, incluindo aliados como México, Canadá e Europa. "Muitos países tem procurado outros clientes para fugir dos EUA, por causa das tarifas. É o caso de União Europeia e China, que busca alianças com Japão e Coreia do Sul", observa Natália Fingermann, professora de relações internacionais da ESPM.

 

Eleito com a promessa de fazer o poder de compra dos americanos aumentar, ele herdou uma inflação de 3% que tem boas chances de aumentar quando as tarifas forem repassadas para consumidores. O índice de inflação anualizado de março foi de 2,4%.

 

Deportações

 

Na imigração, Trump decretou emergência na fronteira e autorizou o uso de militares no combate aos ilegais. As entradas, que chegaram a 250 mil pessoas por mês, no governo Biden, já estavam baixas quando Trump tomou posse. Desde então, caíram de 8,3 mil para 7,1 mil travessias mensais.

 

O foco de Trump parece ser as deportações. Segundo a revista Newsweek, mais de 37 mil pessoas foram deportadas no primeiro mês de mandato, número abaixo da média de governos anteriores. Desde então, a Casa Branca parou de divulgar os números.

 

Segundo a ONG Migration Policy, estima-se que até o fim do ano Trump deportará 500 mil pessoas, metade da meta prometida pela Casa Branca. Para facilitar o processo, o presidente forjou uma aliança com o presidente salvadorenho, Nayib Bukele, para enviar imigrantes para prisões de segurança máxima na América Central.

 

"Essa política migratória acaba afastando pessoal qualificado. No longo prazo, isso provocará um problema muito sério, já que os EUA deixarão de ser o lugar onde os grandes cérebros querem estar e debater", disse Natália.

 

Outro foco de Trump, o corte de gastos ficou a cargo do dono da Tesla, Elon Musk, e de seu Departamento de Eficiência Governamental (Doge). Ao assumir o cargo, Musk prometeu economizar US$ 1 trilhão com demissões. Ele obteve acesso a dados sensíveis de milhões de americanos, com uma devassa em agências do governo. A economia, no entanto, ficou aquém do desejado. Segundo dados oficiais, US$ 150 bilhões foram economizados, mas apenas US$ 32 bilhões comprovados.

 

Trump chega aos 100 dias com a pior avaliação de um presidente na era moderna, perdendo apenas para si mesmo em seu primeiro mandato. Até em áreas onde ele era forte, seus números estão caindo. Segundo pesquisa do Ipsos, Trump é aprovado por 39% da população e reprovado por 55%. Para 61%, seu manejo da economia é ruim e para 58% dos independentes, ele não faz um bom trabalho.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As principais projeções eleitorais apontavam ontem para uma vitória dos governistas do Partido Liberal nas eleições do Canadá, oficializando Mark Carney no cargo de primeiro-ministro. A campanha foi marcada pela interferência de Donald Trump, que de tanto ameaçar a soberania canadense acabou criando uma onda nacionalista e emparedou a candidatura do conservador Pierre Poilievre, favorito até a posse do republicano, em janeiro.

 

Segundo a emissora CBC News, o Partido Liberal teria 42.8% dos votos e faria cerca de 189 deputados - mais que a maioria de 172. O Partido Conservador teria 39,2% e ficaria com aproximadamente 125 parlamentares.

 

A vitória do Partido Liberal representa uma das reviravoltas mais surpreendentes na história política recente do Canadá. Em janeiro, quando o primeiro-ministro Justin Trudeau anunciou sua renúncia, os liberais estavam mais de 20 pontos porcentuais atrás dos conservadores na maioria das pesquisas. A vitória de Poilievre parecia questão de tempo.

 

Mas então veio Trump. Assim que tomou posse, iniciou sua guerra comercial e repetiu diversas vezes que pretendia anexar o Canadá. Os liberais, com a popularidade no chão, começaram a se recuperar. Cada declaração do presidente americano inflamava o nacionalismo canadense e turbinava os números de Trudeau e Carney.

 

Nesta segunda, 28, Trump retomou as ameaças de anexação. "Escolham o homem que tem a força e a sabedoria para reduzir seus impostos pela metade e aumentar seu poder militar. Todas as empresas quadruplicarão de tamanho, com zero tarifas ou impostos, se o Canadá se tornar nosso 51.º Estado americano. Acabou a linha traçada artificialmente há muitos anos", escreveu o presidente americano, se referindo à fronteira entre os dois países, que ele chama de "artificial".

 

Impulso

 

Carney acabou conseguindo passar a imagem de candidato mais forte para assumir um confronto com Trump. Ex-presidente dos bancos centrais de Canadá e Reino Unido, de 60 anos, ele nunca havia ocupado um cargo eletivo.

 

A campanha de Carney foi calcada na sua experiência nos meios financeiros, o que o torna o candidato ideal para defender o Canadá das tarifas de Trump, que afetam setores cruciais, como o automotivo e o siderúrgico.

 

O último fim de semana de campanha foi marcado por um ataque que deixou 11 mortos e dezenas de feridos na cidade de Vancouver. Um homem de 30 anos atropelou uma multidão que participava de um festival da comunidade filipina.

 

Autoridades investigam os motivos, mas descartaram a possibilidade de terrorismo. O motorista, Kai-Ji Adam Lo, de 30 anos, foi indiciado ontem por oito acusações de homicídio. Ele teria atuado deliberadamente e tinha um histórico de problemas mentais. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um apagão sem precedentes na Espanha e em Portugal tirou do ar aviões, parou trens e metrô e desligou semáforos. A imagem de milhões sem transporte na Europa foi uma das mais inusitadas decorrentes do corte de luz, mas seus efeitos foram além e impediram ações mais simples, como telefonar, usar internet e sacar dinheiro.

 

As autoridades não revelaram a causa da interrupção, embora uma autoridade portuguesa tenha dito que o problema parecia estar na rede de distribuição de eletricidade na Espanha. Na noite desta segunda-feira, 28, o primeiro-ministro português, Luis Montenegro, disse que a origem do apagão estava "provavelmente na Espanha".

 

O Centro Nacional de Inteligência (CNI) espanhol afirmou que o apagão pode ser resultado de um ataque cibernético. No entanto, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, disse que não havia "informações conclusivas". As autoridades não disseram exatamente quantas pessoas foram atingidas, mas a estimativa era de dezenas de milhões de afetados.

 

A distribuidora de energia espanhola Red Eléctrica informou que o apagão começou por volta das 12h30 (7h30 no horário de Brasília). No meio da tarde, a energia começou a ser gradualmente restabelecida em regiões como Catalunha, Aragão, País Basco, Galícia, Astúrias, Navarra, Castela e Leão, Estremadura e Andaluzia, informou a empresa. A energia foi restabelecida com a ajuda da eletricidade canalizada do Marrocos e da França, onde também houve uma interrupção breve.

 

Internet

 

O apagão atingiu toda a Espanha e Portugal, incluindo suas capitais, Madri e Lisboa. Grandes instituições entraram em modo de gestão de crise. Hospitais na Espanha foram forçados a usar geradores. Bancos e escolas portugueses fecharam. Pessoas ficaram presas em elevadores e dentro de vagões de metrôs e trens, escritórios fecharam. Houve problemas generalizados de conexão à internet e às redes telefônicas nos dois países.

 

Logo após o apagão, imagens da mídia espanhola mostraram cenas de confusão em Madri. Sem semáforos funcionando, veículos bloquearam as largas e arborizadas avenidas da cidade, e a polícia improvisou, fazendo o possível para manter o trânsito fluindo. No fim da tarde, passageiros abandonaram seus veículos e optaram por caminhar.

 

Na cidade, as ruas estavam cheias de pessoas nas calçadas, aglomeradas em frente a lojas e escritórios escuros, trocando informações sobre o que havia acontecido. Algumas entraram em lojas em busca de rádios a pilhas.

 

Voos

 

Os aeroportos espanhóis operaram com sistemas elétricos de reserva e voos foram atrasados e cancelados, segundo a Aena, empresa que administra 56 aeroportos na Espanha, incluindo Madri e Barcelona.

 

Passageiros de trem, presos por horas no meio do nada, desceram de seus vagões e ficaram sentados ao lado dos trilhos, sob o sol, esperando para serem resgatados. Segundo a mídia espanhola, cerca de 30 mil passageiros foram afetados.

 

Em Lisboa, os terminais fecharam e muitos turistas sentaram-se do lado de fora esperando notícias sobre seus voos. Pessoas correram para os supermercados para se abastecer de água e produtos secos, mas encontraram muitas lojas fechadas. Mercearias menores tiveram dificuldade para reabastecer as prateleiras, que se esvaziavam rapidamente.

 

A falta de acesso à informação deixou muitos desamparados. "Não saber o que está acontecendo é a pior parte", disse Lucia Prisco, de 57 anos. Na loja em que ela trabalha, as garrafas de água se esgotaram.

 

Eduardo Prieto, chefe de operações da Red Eléctrica, disse a jornalistas que o evento foi inédito, chamando-o de "excepcional e extraordinário". É raro ocorrer uma interrupção de energia tão ampla na Península Ibérica. Os países têm uma população combinada de mais de 50 milhões. As redes elétricas na Europa são interconectadas, e uma sobrecarga ou problema em uma área pode se espalhar para outro país.

 

Segunda falha

 

O apagão é a segunda grave queda de energia na Europa em menos de seis semanas, depois que um incêndio em 20 de março fechou o Aeroporto de Heathrow, no Reino Unido, e ocorre enquanto autoridades em toda a Europa se preparam contra sabotagens possivelmente apoiadas pela Rússia. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A pupila é responsável por regular a quantidade de luz que entra no olho, para que possamos enxergar em diferentes condições de luminosidade. Em locais com maior claridade ela se contrai para proteger a visão do excesso de luz. Já em ambientes mais escuros, a pupila dilata para permitir maior entrada de luz. Localizada no meio da íris e também conhecida como a "Menina dos Olhos", ela tem um papel fundamental na nitidez da visão, mas sua função é ainda mais ampla! Esta pequena abertura circular e escura no centro do olho pode revelar sentimentos, problemas oculares e até indicar doenças neurológicas.
 

"A avaliação pupilar é um dos exames realizados nos atendimentos de emergência para avaliar a gravidade da condição do paciente e orientar o tratamento. Ocorrências verificadas na pupila, como mudanças em seu tamanho e forma, podem indicar pistas importantes para identificar um acidente vascular cerebral (AVC), trauma craniano, aumento da pressão intracraniana, entre outras condições", esclarece o Dr. Matheus Bedendo Rodrigues da Silva, neuro-oftalmologista do H.Olhos, Hospital de Olhos da rede Vision One.
 

O médico cita algumas circunstâncias que podem ser refletidas pela pupila:
 

- situações de excitação, medo, raiva, estresse, entre outras emoções, geram uma reação involuntária do sistema nervoso simpático que causa a dilatação da pupila;

- a ingestão de alguns medicamentos, de bebidas alcoólicas ou de drogas pode deixar a pupila dilatada;

- lesões oculares podem danificar os músculos que controlam a pupila e alterar seu formato ou tamanho;

- pupilas desiguais ou que não reagem à luz podem ser sinal de doenças do sistema nervoso ou do cérebro.
 

De acordo com o Dr. Matheus Bedendo Rodrigues da Silva, "nos pacientes que tiveram algum tipo de trauma ou sofrem de doenças neurológicas, a resposta das pupilas à luz durante a avaliação pupilar ajuda a identificar possível dano ou lesão grave no cérebro. Em condições normais, o que se espera é que as pupilas possuam o mesmo diâmetro e diminuam de tamanho diante do feixe de luz. Caso isso não ocorra, são realizados mais exames para se chegar a um diagnóstico preciso".
 

Já nas consultas oftalmológicas, um exame de rotina é o de fundo de olho, uma forma simples e não invasiva de visualizar os olhos, artérias e veias. Também chamado de fundoscopia, ele é realizado após a dilatação da pupila com colírio e auxilia no diagnóstico de doenças oculares como glaucoma, retinopatia diabética e degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Este exame também pode indicar diabetes e hipertensão arterial. Para prevenir estas e outras doenças, é importante consultar o oftalmologista regularmente para realizar o procedimento quando necessário.

Transmitida pela picada do mosquito Anopheles, a malária é uma infecção potencialmente grave, com maior incidência na região Norte do Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Para chamar atenção para a importância da prevenção, a SC Johnson, fabricante de repelentes pessoais como OFF!® e Exposis®, divulga os resultados de uma pesquisa* que destaca a necessidade de informação: 22% dos brasileiros dizem conhecer a doença apenas pelo nome, sem saber como é transmitida, como prevenir, quais os sintomas ou opções de tratamento. O levantamento reforça a relevância de iniciativas contínuas de conscientização sobre a malária, que, embora menos frequente em centros urbanos, permanece endêmica na Amazônia.

O nível de conhecimento sobre a doença varia bastante entre as regiões do país. No Centro-Oeste, 30% dos entrevistados declaram ter um alto grau de informação sobre sintomas e formas de prevenção — o maior índice entre todas as regiões. Já o Sul apresenta o maior percentual de desconhecimento: 26,44% da população afirma conhecer apenas o nome “malária”.

E apesar da queda recente nos casos de dengue em algumas regiões após um ano de recordes, a malária segue presente em áreas específicas do país. Cerca de 1 em cada 10 brasileiros (10,68%) afirma já ter contraído a doença ou relata ter um familiar que passou pela mesma situação. Na região Centro-Oeste, esse número sobe para 16,76%, enquanto no Norte, chega a 29,41%.

Enquanto o Aedes aegypti — transmissor de doenças como dengue, Zika e chikungunya — é mais conhecido da população e costuma se reproduzir em recipientes com água parada em áreas residenciais urbanas, o mosquito Anopheles, responsável pela transmissão da malária, tem hábitos noturnos e é mais comum em regiões rurais e de floresta, onde deposita seus ovos diretamente em água limpa.

Transmitida exclusivamente pela picada da fêmea do Anopheles, a malária é causada por parasitas do gênero Plasmodium. Os sintomas mais comuns incluem febre alta, calafrios, suor excessivo, dor de cabeça, náusea e cansaço. Em alguns casos, também podem ocorrer dores musculares e vômitos. Como os sinais iniciais se assemelham aos de outras infecções, o diagnóstico laboratorial é essencial. O tratamento varia conforme o tipo de parasita e a gravidade do quadro, sendo realizado com medicamentos antimaláricos disponíveis gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

As diferenças entre os vetores e as doenças que transmitem reforçam a importância de se proteger de forma adequada, considerando a região e o momento do dia. Em um país de dimensões continentais e grande diversidade ambiental, mesmo quem vive fora de áreas de risco deve estar atento. Em viagens a regiões com maior incidência, recomenda-se o uso de repelentes adequados, roupas de manga longa e, sempre que possível, mosquiteiros. Entender os hábitos dos vetores ajuda a ajustar os cuidados ao contexto e contribui para uma prevenção mais eficaz.

Os repelentes devem ser reaplicados conforme a orientação do rótulo e podem ser usados por diferentes faixas etárias, respeitando a idade mínima indicada e a concentração do princípio ativo. Apesar das diferenças entre os transmissores e as doenças envolvidas, o uso de repelentes segue sendo uma solução comum e eficaz tanto contra o Aedes aegypti quanto contra o Anopheles.

Detentora do Centro para Ciência de Insetos e Saúde da Família, referência internacional em pesquisa sobre vetores e soluções de proteção, a SC Johnson une ciência, educação e inovação para promover saúde e bem-estar às comunidades. No Brasil, a companhia lançou o programa Adeus Mosquito em parceria com a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), com o objetivo de capacitar profissionais de saúde, educadores e lideranças comunitárias sobre formas eficazes de proteção. Também apoia a exposição “Aedes: que mosquito é esse?”, que esteve em cartaz no Castelo da Fiocruz, no Rio de Janeiro, e agora está disponível em formato virtual, ampliando o alcance das mensagens de prevenção. A mostra em versão itinerante está em Manaus, com um módulo dedicado à malária e o nome “Aedes e Anopheles: Que Mosquitos são Esses?”, fortalecendo o acesso à informação em uma das regiões mais afetadas pela doença.

Lembrado em 29 de abril, o Dia Internacional da Imunologia destaca a importância do sistema imunológico não apenas na defesa contra infecções, mas também no desenvolvimento e controle de diversas doenças crônicas, incluindo aquelas que afetam a pele. Muito além de uma barreira física, a pele é o maior órgão do corpo humano e uma barreira que separa o corpo do ambiente externo, como agressões físicas, químicas e microbianas.

Nosso sistema imune é responsável por proteger o organismo contra ameaças externas, como vírus, bactérias, fungos, parasitas e toxinas. No entanto, quando há falhas ou desequilíbrios nessa defesa, podem surgir doenças. Isso acontece, por exemplo, quando o sistema reage de forma exagerada (como nas alergias), quando ataca o próprio corpo (como nas doenças autoimunes) ou quando tem dificuldade de responder a infecções (caso das imunodeficiências). Muitas dessas alterações podem se manifestar também na pele, revelando como ela é um espelho da nossa imunidade.

Em condições crônicas como a psoríase (PsO) e a hidradenite supurativa (HS), essa conexão torna-se evidente: o que se vê na superfície da pele é apenas parte de um processo inflamatório mais complexo, que tem origem no sistema imunológico.

A psoríase (PsO) é uma doença inflamatória crônica e não contagiosa que afeta cerca de 3 milhões de brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia. Ela ocorre quando o sistema imunológico acelera o ciclo de vida das células da pele, provocando sua descamação e lesões avermelhadas. Além dos sintomas visíveis, a psoríase pode estar associada a outras condições, como artrite psoriásica, doenças cardiovasculares e depressão.

A hidradenite supurativa (HS), por sua vez, é uma condição inflamatória crônica e subdiagnosticada, caracterizada por nódulos dolorosos, abscessos e cicatrizes em áreas como axilas, virilha e regiões íntimas. Afetando aproximadamente 1% da população mundial, a HS é frequentemente confundida com furúnculos ou acne grave, o que pode levar a atrasos de até 10 anos no diagnóstico. A doença também está relacionada a um desequilíbrio do sistema imunológico inato e adaptativo, dificultando seu controle. Como consequência dos sintomas da enfermidade entre eles, supuração e alteração da cor da pele, é comum que os pacientes sofram com perda de autoestima e queda na qualidade de vida, podendo impactar negativamente a saúde mental do paciente.

“As pessoas costumam pensar que essas doenças são apenas problemas de pele, mas na verdade elas envolvem processos inflamatórios complexos mediados pelo sistema imunológico. Por isso, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar agravamentos e melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, explica Barbara Riquena, Diretora Médica da Imunologia da Novartis Brasil.

Apesar de não serem contagiosas, a psoríase e a hidradenite supurativa ainda carregam um forte estigma social. Por falta de conhecimento sobre essas condições, muitas pessoas enfrentam olhares de julgamento e exclusão. Esse isolamento, muitas vezes silencioso, pode agravar ainda mais os impactos emocionais e psicológicos das doenças.

Nos últimos anos, os avanços no entendimento das doenças imunomediadas têm levado ao desenvolvimento de terapias mais específicas, cuja eficácia vai além do controle dos sintomas cutâneos, e atuam diretamente nos mecanismos inflamatórios que causam a doença. Além do tratamento médico, o acesso à informação, o combate ao estigma e o apoio psicológico são fundamentais para garantir que pessoas com psoríase ou HS vivam com mais conforto, dignidade e inclusão.

Nos dias 16 e 18 de maio, a Orquestra de Câmara da ECA/USP (OCAM) apresenta em São Paulo o concerto Harmonia dos Séculos. Com repertório que combina o clássico, representado por obras de Beethoven e Gustav Mahler, e o contemporâneo, marcado pela estreia da composição de Isabel Vilela, a OCAM oferece ao público experiências originais, explorando novas sonoridades e perspectivas musicais. Em ambas as datas, os espetáculos serão gratuitos.
 

"Estamos muito contentes em poder apresentar ao público pela primeira vez uma composição de Isabel Vilela, aluna da USP, reforçando nosso papel como orquestra profissionalizante e refletindo o futuro da música de concerto", diz o regente e diretor da orquestra, Ricardo Bologna.
 

O primeiro concerto faz parte da Série Sons da USP: A Sinfonia de São Paulo, que tem como objetivo integrar a cidade à vida universitária, levando a música erudita ao público, e está marcado para a sexta-feira, dia 16, às 20h00, no Centro Cultural Camargo Guarnieri, instalado na Universidade de São Paulo. Já o segundo, como parte da Série OCAM Conecta – Territórios Paulistas, que promove o acesso à arte e à cultura para além dos espaços da USP, vai acontecer no domingo, dia 18, às 17h, no Theatro São Pedro, um dos teatros mais antigos de São Paulo. As apresentações terão regência do maestro Ricardo Bologna e participação especial do pianista Eduardo Monteiro.

 

O programa Harmonia dos Séculos começará com a estreia mundial da composição A Roda da Fortuna, de Isabel Vilela. A obra foi criada durante o primeiro Ateliê de Composição Musical OCAM/CMU, projeto lançado em 2024 com a proposta de reunir alunos de graduação em Música da USP para desenvolver composições orquestrais. Os participantes foram orientados por professores do Departamento de Música e pela equipe da OCAM, num reforço do compromisso da orquestra com a arte e a educação.
 

Celebrando grandes obras da música clássica, o programa seguirá com o Concerto para Piano nº 4 em Sol Maior, Op. 58, composição de Ludwig van Beethoven, do século 19. Levada ao público pela primeira vez em 1808, com o próprio compositor alemão como solista, a obra foi inovadora em sua época por iniciar pelo piano antes da orquestra. Este modelo de estrutura ainda não havia sido registrado em um concerto até então. O piano se faz presente durante toda a execução da música – há momentos de intenso duelo com o conjunto da orquestra, que busca mostrar sua força e protagonismo, mas várias vezes é colocado em segundo plano pela sensibilidade do piano.

 

Nesta missão, a orquestra será acompanhada pelo pianista Eduardo Monteiro. O músico já foi solista de renomadas orquestras do Brasil e do exterior, incluindo as Filarmônicas de São Petersburgo, de Moscou, de Munique e a Orquestra de Câmara de Viena. Foi também diretor da Escola de Comunicações e Artes da USP e, atualmente, é diretor cultural da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano e professor titular do Departamento de Música da ECA.
 

O concerto Harmonia dos Séculos será encerrado com a composição de Gustav Mahler, Sinfonia nº 1 em Ré Maior, "Titã" (em versão para orquestra de câmara). A obra teve a sua estreia em Budapeste no ano 1889, e foi originalmente criada para uma grande orquestra sinfônica, mas com adaptações para ser executada por grupos menores, mantendo sua força expressiva.

 

Os concertos fazem parte da temporada 2025 Novos Sons, Novos Tempos – OCAM 30 anos, comemorativa das três décadas de história da orquestra, que atua pela arte, educação e o público, promovendo a interação entre a comunidade e o patrimônio cultural da USP e estabelecendo um espaço para valorização da música clássica como um bem acessível a todos. Sob a direção do maestro Ricardo Bologna desde 2024, a orquestra tem se destacado por grandes performances, por sua programação musical inovadora e relevância social.


Como parte da parceria com a Incubadora USP de Cooperativas Populares (ITCP), programa da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP, o concerto deste mês, recebe novamente o Coletivo Tem Sentimento, que atua no território da Cracolândia oferecendo capacitação e assistência para mulheres cis e trans em situação de vulnerabilidade social estará presente no concerto que acontece no Centro Cultural Camargo Guarnier. O Coletivo Guerreiras da Tradição também estará na USP apresentando a sua arte. Formado por mulheres indígenas Guarani Mbya, o coletivo confecciona artesanatos tradicionais e modernos, como meio de sobrevivência econômica, social e cultural, na Aldeia Tekoa Pyau - Terra Indígena Jaraguá. A produção artesanal é focada em peças indígenas tais como: cestaria, arco e flecha, sarabatana, colares, pulseiras e brincos, com designers exclusivos.
 

Em todos os dias de concertos das séries Sons da USP: a Sinfonia de São Paulo e Eventos Especiais – OCAM 30 Anos, realizados no campus Butantã, haverá exposições e vendas de livros da Edusp. Os eventos também estão arrecadando um quilo de alimento não perecível para ser entregue a comunidades da região do Butantã, em São Paulo.

Em abril, o Instituto Jô Clemente (IJC), Organização da Sociedade Civil que promove saúde, bem-estar e inclusão para pessoas com Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Doenças Raras, celebra 64 anos da sua fundação.

 

Para marcar as celebrações, o Instituto realizou na noite de quarta-feira (23) um coquetel que inaugurou a exposição "Dona Jô Clemente: uma história que transforma vidas". A mostra, ficará aberta ao público de 2ª a 6ª feira, das 9h até às 18h, na Rua Loefgren, 2109, sede do Instituto. A exposição apresenta seis núcleos temáticos que realçam o pioneirismo, a resiliência e o impacto duradouro de seu trabalho na sociedade brasileira.

 

A exibição dos itens emprega recursos de Linguagem Simples, como fonte ampliada, identificação por cores para siglas, glossário, mapa tátil e piso garantindo a acessibilidade do conteúdo. Adicionalmente, no evento foi integrado um painel com dados sobre o alcance social do IJC, evidenciando a relevância de suas iniciativas.

 

"No mês que celebramos os 64 anos do Instituto Jô Clemente (IJC), um evento que homenageia sua fundadora é um momento de emoção e renovação de nosso compromisso com a inclusão. A visão e a dedicação de Dona Jô Clemente continuam a guiar cada ação do IJC, inspirando-nos a construir um futuro mais justo e inclusivo para todas as pessoas", declara Michel Brull, Presidente Voluntário do Conselho de Administração do Instituto Jô Clemente (IJC).

 

O evento também contou com a presença da Dona Jô Clemente, da Superintendente Geral, Daniela Mendes; do Presidente Voluntário do Conselho de Administração , Michel Brull; da jornalista e empresária Glória Vanique; do jornalista e âncora Fábio Turci; da filha de Dona Jô Clemente, Liliana Clemente; do filho e ex-presidente do Conselho de Administração do IJC, Cássio Clemente; e de outras autoridades.

 

Durante o encontro, foi exibido um documentário de 15 minutos sobre a trajetória e o legado de Dona Jô Clemente, que dedicou sua vida à luta por igualdade, inclusão e autonomia para pessoas com deficiência. O filme reúne depoimentos de personalidades como Amaury Jr., César Tralli e Gustavo Borges, além da participação da própria Dona Jô Clemente. Acesse o documentário, clicando aqui.

A Maison La Roche, ícone da arquitetura modernista projetada por Le Corbusier, será o cenário da quarta edição da exposição ABERTO, que acontecerá em Paris entre 12 de maio e 8 de junho de 2025. O evento faz parte das comemorações do Ano Cultural Brasil-França 2025, uma iniciativa bilateral que celebra os 200 anos de relações diplomáticas entre os dois países. A exposição busca aproximar o público francês da arte contemporânea brasileira, por meio de um diálogo entre arquitetura e arte, elementos essenciais na história da modernidade.

Sobre o evento, Marta Fadel Martins Lobão, advogada e especialista em arte, afirmou: "A exposição ABERTO 4 é uma oportunidade imperdível para que a arte brasileira mostre sua riqueza e diversidade ao público europeu. A Maison La Roche, com seu design inovador, proporciona um cenário ideal para essa troca entre culturas, onde o Brasil se apresenta com força, emoção e relevância no cenário global."

A curadoria da exposição será assinada por um time de especialistas renomados. A mostra será marcada pela presença de grandes nomes da arte brasileira, como Lygia Pape, Lygia Clark, Rubem Valentim e Sônia Gomes, além de obras do próprio Le Corbusier, que mantém uma estreita relação com a história da arquitetura no Brasil. Marta Fadel Martins Lobão complementou: "Ver as obras de nossos mestres sendo expostas lado a lado com Le Corbusier é uma experiência única. Ambos representam uma busca por inovação e expressão que transcende as barreiras do tempo e do espaço."

A exposição também destaca o impacto das obras de artistas contemporâneos brasileiros, como Beatriz Milhazes e Adriano Costa. Marta destacou: "Esses artistas não apenas refletem a diversidade cultural do Brasil, mas também capturam as transformações sociais e políticas que o país tem vivido. É essa mistura de tradição e modernidade que faz a arte brasileira ser tão fascinante e relevante."

O Ano Cultural Brasil-França, do qual a exposição ABERTO faz parte, visa estreitar ainda mais os laços entre os dois países, não apenas no campo das artes, mas também em áreas como educação, ciência e inovação. Para Marta Fadel Martins Lobão, o evento é um marco importante nas relações culturais entre o Brasil e a França: "Esse ano de celebração é uma excelente oportunidade para o Brasil reforçar sua posição como uma potência cultural global. A arte tem o poder de unir países e criar diálogos duradouros, e a exposição ABERTO 4 é um exemplo perfeito disso."

A Maison La Roche, com seu design inovador e sua importância na história da arquitetura, oferece o ambiente perfeito para esse encontro entre a arte brasileira e o público europeu. "É uma honra ver como a arte contemporânea brasileira pode interagir com um espaço tão emblemático. A Maison La Roche, obra-prima de Le Corbusier, é o lugar ideal para essa troca de ideias e influências", concluiu a advogada Marta Fadel.

A exposição ABERTO 4 não é apenas uma vitrine da arte contemporânea brasileira, mas também um reflexo da contínua evolução do Brasil como um polo cultural internacional, promovendo uma troca de saberes e experiências que só a arte é capaz de proporcionar. Para os amantes da arte e da arquitetura, este evento promete ser uma experiência memorável, que une o legado de Le Corbusier à inovação de nossos artistas contemporâneos.

A entrada será gratuita, com visitas guiadas disponíveis para grupos. Para mais informações sobre horários e agendamento, o público pode consultar o site oficial da Fundação Le Corbusier e do Ministério da Cultura.

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