Vencedor do 'BBB 24', Davi ultrapassa 10 milhões de seguidores no Instagram e agradece

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Davi, ganhador do BBB 24, atingiu 10 milhões de seguidores na quarta-feira, 17. Ele comemorou em suas redes sociais e agradeceu ao apoio dos fãs.

 

O vencedor do BBB 24 é o participante que mais ganhou seguidores durante a temporada, passando até mesmo integrantes do chamado "camarote", como Yasmin Brunet e MC Binn, que contam com 7 milhões e 6,1 milhões, respectivamente.

 

Isabelle, uma de suas maiores aliadas dentro da casa, também comemorou a conquista de 5 milhões de seguidores em suas redes sociais.

 

No Instagram, a equipe de Davi agradeceu: "É muita gente chegando, passageiros, e Davi está super feliz e entusiasmado com toda essa energia. Essa troca calorosa tem sido maravilhosa de prestigiar, e a força de vocês se torna cada dia ainda mais evidente. Muito obrigado."

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A Polícia Federal recuperou nesta quarta-feira, 1º de maio, em Londres, o livro Simiarum et vespertilionum Brasiliensium species novae, que havia sido furtado do Museu Emílio Goeldi, em Belém, em 2008. A obra, datada de 1823, de autoria do alemão Johann Baptist von Spix, faz parte de uma rara coletânea sobre a fauna e a flora brasileiras, com foco em macacos.

A recuperação da relíquia se deu após cooperação policial internacional entre a adidância da PF no Reino Unido e a Unidade de Artes e Antiguidades Polícia Metropolitana de Londres (Scotland Yard).

A diligência se deu na esteira das investigações sobre o furto ocorrido no Museu Emílio Goeldi, instituição fundada em 1911 em Belém.

Em 2011, o Ministério Público denunciou três servidores do Museu Goeldi por peculato culposo.

Segundo a PF, as investigações seguem para identificação do ladrão e de eventuais responsáveis pela venda dos livros.

Em dezembro de 2023, a corporação recuperou a obra a Reise in Chile und auf dem Amazonstrome na Argentina.

Em março passado os federais resgataram a obra holandesa De India utriusque re naturali et medica, de Guilherme Piso, também em Londres.

O Ministério da Educação (MEC) publicou nesta terça-feira, 30, um edital para novos cursos de medicina destinado exclusivamente a faculdades ligadas a hospitais. Este é o segundo chamamento público desta natureza. O primeiro foi lançado em 2014, quando apenas o Hospital Albert Einstein abriu um curso na área.

Cada instituição de ensino poderá concorrer entre 80 e 100 vagas de medicina, a depender da estrutura de equipamentos e programas disponíveis na unidade hospitalar e na rede SUS do município de oferta do curso.

Apesar de fazer parte do chamamento público atrelado ao Programa do Mais Médicos, que define critérios de relevância social para determinação das vagas, há uma diferença na regra publicada nesta terça-feira para as faculdades mantidas por hospitais, que precisarão apenas comprovar a existência de equipamentos públicos adequados e suficientes para a oferta do curso de medicina.

Para as demais mantenedoras de ensino não atreladas a hospitais, o chamamento público lançado no ano passado restringe a abertura de vagas aos municípios onde há uma baixa relação de médicos por habitantes.

Já neste novo edital, não há restrição geográfica, mas tanto a unidade hospitalar quanto a instituição de educação precisam ser sediadas no mesmo município e ser mantidas pela mesma mantenedora.

"Dessa forma, a abertura de cursos de medicina por mantenedoras que sejam, ao mesmo tempo, mantenedoras de unidades hospitalares e de instituições de educação superior, não se dá pelo critério de relevância e necessidade social, mas pelo critério da excelência dos seus serviços", resume o MEC.

Para habilitação, a unidade hospitalar deverá dispor de:

- Residência médica em, no mínimo, 10 especialidades de residências médicas, sendo ao menos três nas especialidades prioritárias: Clínica Médica, Cirurgia Geral, Ginecologia-Obstetrícia, Pediatria, Anestesiologia e Medicina de Família e Comunidade;

- Ao menos 5 leitos SUS disponíveis por vaga autorizada;

- Até 3 vagas a serem autorizadas por equipe de atenção básica;

- Leitos de urgência e emergência ou pronto-socorro;

- Inexistência de compartilhamento dos leitos reservados para o curso de Medicina com outras utilizações acadêmicas;

- Mais de 400 leitos próprios.

Além desses requisitos, o hospital deve ter convênio com a rede de atenção à saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) do município onde se localiza a unidade hospitalar, comprovando disponibilidade de equipamentos públicos adequados e suficientes para a oferta de curso de graduação em Medicina.

Já as instituições de ensino superior têm, dentre os requisitos, que possuir Índice Geral de Cursos (IGC) vigente e Conceito Institucional (CI) iguais ou superiores a 4 (em uma escala de 1 a 5).

Contrapartidas

Assim como acontece com as demais instituições de ensino participantes do chamamento público do Mais Médicos, os cursos de medicina mantidos por hospitais devem oferecer um plano de contrapartida ao SUS.

O edital diz que o plano deve conter uma previsão de investimento no SUS para os próximos seis anos, equivalente a 10% do faturamento anual bruto do curso.

Devem ser ofertadas ainda ao menos 10% das vagas em cada ano (desconsiderando àquelas oferecidas pelo ProUni) como bolsas para alunos do curso com base em critérios socioeconômicos, étnico-raciais e de inclusão para pessoas com deficiência.

O MEC ressalta, porém, que o fato de uma instituição de educação superior ter sido habilitada para o processo de autorização de curso de Medicina não enseja a garantia de autorização do curso. Os cursos devem seguir o fluxo regular dos processos regulatórios para autorização.

Com mais de 17 mil focos de incêndios em quatro meses, o Brasil teve este ano o pior quadrimestre de queimadas desde 1998, quando os índices passaram a ser contabilizados no País. Foram exatas 17.182 queimadas de 1º de janeiro a 30 de abril, um aumento de 81% em relação ao mesmo período de 2023, quando houve 9.473, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe).

Em 2002 tinham sido 8.096. O recorde anterior havia sido em 2003, quando houve 16.888 focos no primeiro quadrimestre.

No ranking sul-americano, o Brasil está atrás apenas da Venezuela, que teve 36.667 focos, e é seguido pela Colômbia, com 11.923. Na segunda-feira, 29, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima declarou estado de emergência ambiental em razão do calor e da seca em18 Estados brasileiros e no Distrito Federal.

Em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a medida foi antecipada devido às condições propícias para incêndios no Pantanal, que ocupa territórios dos dois Estados.

Para a meteorologista Ana Paula Paes, pesquisadora do Inpe, além da ação humana em desmatamentos e no uso irregular do fogo que propiciam a ocorrência de incêndios, um fator climático favorece o cenário mais crítico este ano: o fenômeno El Niño vem causando redução de chuvas e ondas de calor principalmente na porção norte do País. A expectativa é de melhora nessas condições a partir de maio.

Amazônia lidera

A Amazônia, nosso bioma mais representativo, responde por mais da metade das queimadas (52,2%) no quadrimestre, com 8.977 registros. O Cerrado, segundo em extensão, teve 4.575 (26,6%). Na Mata Atlântica foram detectados 1.768 (10,3%) e no Pantanal, 653 (3,8%) - estes dois biomas são os ecossistemas mais ameaçados do País.

A Caatinga teve 1.127 focos (6,6%) e o Pampa gaúcho, 82 (0,5%) segundo dados do Inpe.

Por Estado, o maior número de queimadas foi registrado em Roraima, com 4.609 focos, alta de 281% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram 1.209. O Estado que abriga o terra indígena yanomami, tem fronteira com a Venezuela, país recordista em incêndios no quadrimestre.

O Mato Grosso passou de 1.975 para 4.131, alta de 109%. Em terceiro lugar, o Pará subiu de 576 para 1.058, aumento de 83%, seguido pela Bahia, que passou de 864 para 995 (15%) e Mato Grosso do Sul, que foi de 356 para 961 (169%). Já o Amapá teve o menor número de focos: apenas 6, redução de 40% em relação aos 10 focos no mesmo período de 2023.

Para a meteorologista, por influência do El Niño, houve redução de chuvas principalmente no leste e norte da Amazônia, aumentando a probabilidade de incêndios florestais.

"Tivemos também muitas zonas de calor intenso. Esses fatores, aliados à dinâmica já conhecida de desmatamento e ação de garimpeiros, explicam o aumento das queimadas, principalmente em Roraima", disse ao Estadão.

Ela lembrou que no Nordeste e em regiões do Centro-Oeste as chuvas também estiveram abaixo da média. A expectativa é de que o El Niño perca força a partir de maio.

Emergência

Em março deste ano, o governo de Roraima decretou situação de emergência em 14 dos 15 municípios em razão da seca. De acordo com o decreto, o período prolongado de chuvas abaixo da média causava prejuízos à agricultura e pecuária, incêndios florestais e danos aos animais, à floresta e à população. O decreto autorizou a contratação de pessoal para atender à "necessidade temporária e excepcional".

Nesta quarta-feira, 1, o governo informou que foram contratados 240 brigadistas para reforçar o efetivo no combate aos incêndios e que a estiagem é uma das piores já enfrentadas nas últimas décadas.

No Pantanal, que ocupa áreas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, as chamas já consumiram 178 mil hectares este ano. Em fevereiro, um grande incêndio atingiu a região da Serra do Amolar, entre Cáceres e Corumbá, na fronteira do Mato Grosso do Sul com a Bolívia. O fogo queimou 2,7 mil hectares de um ecossistema considerado Patrimônio Natural da Humanidade.

Em Mato Grosso, focos de queimada atingiram o entorno do Parque das Águas, entre os municípios de Poconé e Barão de Melgaço, considerado o "paraíso das onças-pintadas".

O governo de Mato Grosso informou que o Estado investe cerca de R$ 70 milhões todos os anos para combater o desmatamento e as queimadas ilegais. Por se tratar de região protegida, o acesso é difícil, o que dificulta o combate às chamas.

O governo de Mato Grosso do Sul disse que iniciou, no Pantanal, o mapeamento dos pontos de acesso para facilitar a locomoção dos bombeiros em caso de ocorrência de incêndios. Uma das frentes atua na manutenção, reparos e limpeza de pontes e vias de acesso às área onde normalmente o fogo provoca estragos.

O governo do Amapá disse que desde janeiro do ano passado realiza a operação Amapá Verde, de combate imediato às queimadas e crimes ambientais. O Estado criou um comitê de mudanças climáticas e instituiu um plano de prevenção e controle do desmatamento, queimadas e incêndios florestais.

Em seu site oficial, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, informa que está em fase de implementação um plano de prevenção e controle do desmatamento e queimadas para os biomas Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Pampa.

Seminários técnico-científicos com os governos locais e organizações sociais foram realizados em quatro biomas, faltando apenas a Mata Atlântica, em data a ser definida. Nesta quarta-feira, a reportagem entrou em contato com a pasta e aguarda retorno.