Moraes estabelece prazo para diligências sobre Monark

Política
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, acolheu pedido do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e determinou que a Polícia Federal faça novas diligências no inquérito sobre o suposto crime de desobediência atribuído ao influenciador Bruno Aiub, o Monark. A corporação terá 30 dias para fazer a apuração. O Ministério Público Federal depois terá 15 dias para denunciar ou não Monark.

 

Moraes também determinou a juntada no inquérito de documentos requeridos pela PGR: as decisões que bloquearam os canais e perfis de Monark, ofícios da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral e as declarações de Monark à PF. Gonet ponderou que Monark "vem desobedecendo, de modo reiterado, decisão judicial" que suspendeu a publicação de notícias fraudulentas.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta segunda-feira, 12, ter mantido uma "conversa substantiva" com o líder turco, Recep Tayyip Erdogan, e reiterou sua disposição para negociações diretas com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. No entanto, criticou o silêncio de Moscou sobre a proposta de um encontro. "Infelizmente, o mundo ainda não recebeu uma resposta clara da Rússia com relação às inúmeras propostas de cessar-fogo", disse Zelensky.

O ucraniano destacou que os ataques russos continuam e classificou como "muito estranho" o fato de o Kremlin não se pronunciar sobre a reunião. "A Rússia ainda terá que acabar com a guerra, e é melhor fazê-lo mais cedo. Não faz sentido continuar a matança", afirmou.

Zelensky agradeceu o apoio de Erdogan, que se mostrou "totalmente disposto" a sediar o diálogo. Mais cedo, o Kremlin declarou, no entanto, que Putin está comprometido com a busca por uma solução pacífica para a guerra, mencionando negociações diretas propostas por Kiev.

Além disso, Zelensky mencionou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pedindo seu engajamento. "É importante que o presidente Trump apoie totalmente a reunião, e gostaríamos que ele encontrasse uma oportunidade de estar na Turquia", declarou.

A Rússia lançou mais de 100 drones contra a Ucrânia em ataques noturnos, informou nesta segunda a força aérea ucraniana, após o Kremlin efetivamente rejeitar um cessar-fogo incondicional de 30 dias na guerra que já dura mais de três anos, mas reiterar que participará de possíveis negociações de paz ainda nesta semana, sem pré-condições.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira, 12, uma ordem executiva que determina a equiparação dos preços de medicamentos no país aos valores mais baixos praticados em outras nações desenvolvidas. A medida prevê que as primeiras ações sejam implementadas em até 30 dias, mas não define os porcentuais exatos de redução.

Segundo comunicado oficial da Casa Branca, o secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert Kennedy Jr., terá até 11 de junho de 2025 - 30 dias após a assinatura - para apresentar às farmacêuticas metas de preços baseadas no conceito de "preço de nação mais favorecida".

"Os americanos não serão mais obrigados a pagar quase três vezes mais pelos mesmos medicamentos", afirma Trump no texto.

Apesar disso, a ordem executiva não fixa os porcentuais de corte. O documento apenas determina que os preços sejam alinhados aos cobrados em "nações comparativamente desenvolvidas", sem especificar quais países servirão de referência nem qual será a metodologia adotada.

Em declarações anteriores, o republicano mencionou que os cortes poderiam variar entre 30% e 80% ou, em outro momento, chegar a 59%.

Se as empresas não se adequarem voluntariamente às novas diretrizes dentro do prazo, o governo ameaça adotar medidas mais duras, como facilitar a importação de medicamentos de países com preços mais baixos e abrir investigações antitruste contra as fabricantes.

"Caso os fabricantes de medicamentos não ofereçam aos consumidores americanos o menor preço de nação favorecida, minha administração tomará medidas adicionais e enérgicas", alerta o presidente na ordem.

O grupo islâmico Hamas afirmou nesta segunda-feira, 12, que está disposto a iniciar "imediatamente" negociações para alcançar um "acordo abrangente para um cessar-fogo duradouro" na Faixa de Gaza. Segundo comunicado oficial, o grupo ainda afirma que libertou o soldado israelense-americano Edan Alexander após "contatos com o governo dos Estados Unidos", como parte dos esforços de mediação internacional para conter o conflito e permitir "a entrada de ajuda e assistência humanitária ao nosso povo na Faixa de Gaza".

Segundo o Hamas, a decisão foi tomada após "importantes contatos nos quais o Movimento Hamas demonstrou positividade e grande flexibilidade".

O grupo defende que "negociações sérias e responsáveis trazem resultados na libertação de prisioneiros", enquanto a "continuidade da agressão apenas prolonga o sofrimento deles - e pode levá-los à morte".

No comunicado, o Hamas condiciona a paz a uma série de medidas, como "a retirada das forças da ocupação Israel, o fim do bloqueio, a troca de prisioneiros e a reconstrução da Faixa de Gaza".

O grupo conclui fazendo um apelo direto a Washington: "Instamos a administração do presidente Donald Trump a continuar seus esforços para encerrar essa guerra brutal travada pelo criminoso de guerra Benjamin Netanyahu contra crianças, mulheres e civis indefesos em Gaza."

Enquanto isso, Israel tem sinalizado que pretende ampliar sua ofensiva. Segundo autoridades israelenses, o objetivo é retomar o controle de áreas-chave do território e forçar novo deslocamento de parte da população palestina.

Dias antes do fim da trégua mais recente, o governo israelense bloqueou completamente a entrada de importações em Gaza, agravando a crise humanitária e levando organizações internacionais a alertarem para o risco iminente de fome.

Israel justifica as medidas como uma forma de pressionar o Hamas a aceitar um cessar-fogo sob seus próprios termos.