Prefeito bolsonarista é criticado ao mostrar ambulâncias novas e cobrado a agradecer a Lula

Política
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O prefeito de São José do Rio Preto (SP), "Coronel" Fábio Candido (PL), foi alvo de críticas em postagem de seu Instagram em que comemorava a chegada de dez ambulâncias novas na cidade. Usuários da plataforma frisaram que a compra dos veículos foi realizada pelo governo federal e deixaram agradecimentos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos comentários.

"Rio Preto foi a cidade que mais recebeu novas ambulâncias no Brasil, reforçando nosso compromisso com a saúde e a segurança da população", escreveu Candido.

"Essa conquista é fruto de uma reivindicação que fiz pessoalmente ao Ministério da Saúde em janeiro, quando estive em Brasília reunido com a então ministra da Saúde, Nísia Trindade", complementou.

Na legenda da publicação em que aparece no banco de carona de uma das ambulâncias, o prefeito, que é apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse que aproveitou para "pegar carona em uma das novas viaturas pelas ruas da área central, mostrando para todos que nosso governo está entregando resultados concretos".

Apesar de ter mencionado o governo federal, ele foi cobrado nos comentários da publicação. "Obrigado ao governo federal, mérito da ministra da Saúde, e não do prefeito. Muitas vidas precisando do Samu e o bonito desfilando", escreveu um usuário da rede social. "O Bolsonaro mandou quantas ambulâncias quando foi presidente?", provocou outro.

Na semana passada, o presidente Lula esteve em Sorocaba (SP) para a cerimônia de entrega de 789 ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A agenda ocorreu na sede da empresa Flash Engenharia, especializada em adaptação de veículos especiais, localizada na cidade.

O investimento é de mais de R$ 243 milhões e foi realizado por meio do novo PAC, segundo o Palácio do Planalto.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).