Haddad e Marinho estavam em avião com Lula que arremeteu em Sorocaba

Política
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Os ministros da Fazenda, Fernanda Haddad, e do Trabalho, Luiz Marinho, estavam com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na aeronave que arremeteu no procedimento de pouso no aeroporto da cidade de Sorocaba, em São Paulo, no começo da tarde desta terça-feira, 18. A informação foi confirmada pela Secretaria de Comunicação Social (Secom).

De acordo com a assessoria, a arremetida se deu por conta de ventos fortes no pouso, mas logo em seguida, o avião conseguiu realizar a aterrissagem com sucesso.

Segundo a Secom, o tempo entre a arremetida e o pouso foi "bem rápido".

Lula já aterrissou e já chegou na fábrica da Toyota, onde fará visita no período da tarde desta terça.

Esse não é o primeiro episódio que Lula tem problemas durante voos. Em outubro do ano passado, o presidente decolou do México rumo ao Brasil, mas foi identificado um problema no avião logo após a partida. Diante disso, a aeronave presidencial teve que ficar sobrevoando o espaço aéreo mexicano por cerca de cinco horas, como forma de gastar combustível para fazer um pouso em segurança. Após o retorno à capital mexicana, Lula decolou do país no avião reserva da presidência do aeroporto Felipe Angeles.

Depois do episódio, o petista disse que pretende comprar "alguns aviões" para o transporte de autoridades políticas em viagens oficiais pelo País. Em entrevista à rádio cearense O Povo/CBN ano passado, o chefe do Executivo referiu-se ao episódio de turbulência a bordo da aeronave VC-1 como "uma lição" para a aquisição de uma nova frota de veículos aéreos.

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Os habitantes de Cingapura irão às urnas neste sábado, 3, em uma eleição geral que deve manter no poder o Partido de Ação Popular (PAP), que governa a cidade-estado há décadas, e que é observada de perto como um termômetro da confiança pública na liderança do primeiro-ministro, Lawrence Wong, que assumiu o cargo no ano passado. Ele espera obter um mandato mais forte.

"Se o PAP tiver um mandato enfraquecido, é certo que haverá quem tente nos pressionar. Será mais difícil defender os interesses de Cingapura. Mas, com um mandato claro de vocês, minha equipe e eu poderemos representar o país com confiança", disse Wong nesta semana.

Esta é a primeira eleição sob a liderança de Wong desde que ele sucedeu Lee Hsien Loong, que deixou o cargo no ano passado após duas décadas no comando da cidade-Estado.

Conhecido por seu governo limpo e eficaz, o PAP é visto como símbolo de estabilidade e prosperidade. Embora uma vitória esteja praticamente garantida, o apoio ao partido tem diminuído devido ao descontentamento com o controle estatal e o alto custo de vida. A crescente desigualdade de renda, a dificuldade de acesso a moradias, a superlotação causada pela imigração e as restrições à liberdade de expressão também desgastaram a popularidade do partido.

A oposição admite que não pode derrotar o PAP, mas pede aos eleitores uma representação mais forte no Parlamento.

O Escritório Federal para a Proteção da Constituição, serviço de inteligência nacional alemão, informou nesta sexta-feira, 2, que classificou o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), o segundo mais votado nas eleições nacionais de fevereiro, como uma organização "extremista de direita", o que coloca suas atividades sob uma vigilância mais ampla e rigorosa.

Segundo a agência, o partido é como uma ameaça à ordem democrática do país e "desrespeita a dignidade humana" - em particular pelo que chamou de "agitação contínua" contra refugiados e migrantes. A decisão da Alemanha, porém, corre o risco de alimentar as alegações de perseguição política do partido.

Os líderes do partido, Alice Weidel e Tino Chrupalla, classificaram a medida como "um duro golpe para a democracia alemã" e disseram que a classificação teve motivação política, o que o governo nega. "A AfD continuará a se defender legalmente contra essas difamações que colocam a democracia em risco", afirmaram Weidel e Chrupalla.

A agência reguladora de privacidade de dados da Irlanda multou o TikTok em cerca de US$ 600 milhões por não garantir que os dados de usuários enviados à China estejam protegidos de vigilância estatal, um golpe nos esforços da empresa para convencer os países ocidentais de que seu uso é seguro.

A Comissão Irlandesa de Proteção de Dados (CPI) divulgou nesta sexta-feira, 2, que o TikTok não conseguiu demonstrar que quaisquer dados de usuários enviados à China estão protegidos do acesso governamental sob as leis chinesas que abrangem questões como espionagem e segurança cibernética.

O órgão regulador irlandês, que lidera a aplicação da lei de privacidade da União Europeia (UE) para o TikTok, ordenou que o aplicativo de vídeos pare de transferir dados de usuários para a China dentro de seis meses se não puder garantir o mesmo nível de proteção que na UE.

O órgão regulador afirmou também que o TikTok admitiu no mês passado ter armazenado dados limitados de usuários europeus na China, apesar de ter negado anteriormente. O TikTok informou à agência que, desde então, excluiu esses dados. A CPI informou nesta sexta-feira que está discutindo com seus pares da UE se deve tomar novas medidas contra a empresa sobre o assunto.