Ciro Gomes é incluído no Serasa por dívida de R$ 1 mil

Política
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O ex-governador do Ceará e candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) foi inscrito no cadastro de inadimplentes da Serasa Experian na última sexta-feira, 28, devido a uma dívida de R$ 1 mil referente ao não pagamento de honorários advocatícios. O valor é referente a uma condenação judicial sofrida por Ciro após perder um processo contra o jornalista e influenciador Felippe Hermes, em 2023. Procurado, o político não se manifestou.

Ciro entrou na Justiça contra o jornalista para tentar excluir uma publicação de Hermes que criticava uma proposta dele sobre a Petrobras, além de pedir uma indenização de R$ 10 mil. A postagem chamava a sugestão de Ciro de "maluca" e ironizava que ela poderia levar o Brasil ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), em referência ao programa "Nome Limpo", defendido pelo pedetista nas eleições de 2018 para regularizar a situação de milhões de brasileiros inadimplentes.

Ciro processou Hermes, alegando que a divulgação do texto poderia atingir a "finalidade única de desabonar a imagem" dele. Na decisão, o juiz Alexandre Schwartz Manica, da 10ª Vara Cível de Porto Alegre, rejeitou o pedido, usando como argumento o fato de Ciro estar sujeito a críticas devido à maior exposição.

"A parte autora, por ser um político, está exposta a uma maior visibilidade, uma maior exposição pública, onde a crítica como opinião, nem sempre fere a imagem e a intimidade, porque há disputas de caráter ideológico, devendo-se ter maior tolerância com certas manifestações, próprias do jogo político", escreveu o magistrado. Ciro foi condenado a pagar 10% do valor total da indenização pedida, mas não efetuou o pagamento e foi incluído no cadastro da Serasa.

Essa não é a primeira vez que Ciro enfrenta problemas financeiros relacionados a processos judiciais. Em 2024, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) autorizou a penhora de bens do ex-governador do Ceará pelo não pagamento de uma dívida de R$ 31 mil. O montante era referente a honorários advocatícios decorrentes de uma ação que Ciro perdeu contra jornalistas da Abril Comunicações em 2018.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).