Lula colossal que pode chegar a pesar 500 quilos é vista em habitat natural pela 1ª vez

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Pesquisadores marinhos do Instituto Schmidt Ocean, fundado pelo ex-chefe da Google, Eric Schmidt, encontram pela primeira vez em habitat natural uma lula colossal, cientificamente nomeada como Mesonychoteuthis hamiltoni.

Especialistas acreditam que o animal pode atingir entre seis e sete metros de comprimento, considerando seus tentáculos, e pesar mais de 500 quilos, o que o tornaria o invertebrado mais pesado já conhecido.

A lula gigante foi vista e filmada no Oceano Atlântico, a cerca de 600 metros das Ilhas Sandwich do Sul, que ficam na mesma latitude de Ushuaia, no extremo sul da Argentina, durante uma expedição que busca encontrar e classificar novos animais marinhos.

De acordo com o Instituto Schmidt Ocean, a espécie foi formalmente descrita e nomeada há 100 anos, em 1925, com base em dois espécimes parciais encontrados no estômago de um cachalote (um cetáceo dentado, similar a baleias), perto das Ilhas Shetland do Sul, que ficam na ponta superior da Antártica, na região longitudinal do Ushuaia.

"No entanto, ninguém jamais capturou imagens de uma lula colossal viva - até agora", disse o instituto em postagem no Instagram. "Dr. Kat Bolstad, professor associado e líder do laboratório da Universidade de Tecnologia de Auckland, Nova Zelândia, trabalhou com o especialista em lulas de vidro Dr. Aaron Evans para ajudar a confirmar esta observação."

Peixes, aves e mamíferos marinhos atacam lulas colossais juvenis. Mas, em tamanho adulto, os únicos predadores conhecidos capazes de capturar o animal seriam cachalotes e tubarões dormentes - embora restos de lulas colossais adultas também terem sido encontrados em estômagos de marlongas (tipo de peixe), provavelmente sobras eliminadas por predadores maiores.

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Uma pintura de Mark Rothko avaliada em US$ 56 milhões (R$ 318 milhões na cotação atual) foi danificada após uma criança "riscá-la" durante uma visita a um museu na Holanda.

O caso aconteceu na semana passada. O quadro era exibido como peça de destaque no Museu Boijmans Vans Beuningen, em Roterdã.

À BBC, um porta-voz do museu descreveu o dano como superficial. "Pequenos arranhões são visíveis na camada de tinta sem verniz na parte inferior da pintura", explicou.

"Foram requisitados especialistas em conservação na Holanda e no exterior. Atualmente, estamos pesquisando os próximos passos para o tratamento da pintura", completou.

A gerente de conservação da Fine Art Restoration Company, Sophie McAloone, disse ao veículo que pinturas modernas sem verniz, como a de Rothko são "particularmente suscetíveis a danos" por causa da "combinação de materiais modernos e complexos, da ausência de uma camada de revestimento tradicional e da intensidade dos campos de cores planas, que tornam até as menores áreas de danos instantaneamente perceptíveis."

"Nesse caso, arranhar as camadas superiores de tinta pode ter um impacto significativo na experiência de visualização da peça", concluiu.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Manoel Carlos, de 92 anos, reapareceu nas redes sociais nesta terça-feira, 29, em uma foto publicada pela filha, a atriz e empresária Júlia Almeida.

A imagem, que mostra pai e filha no apartamento onde vivem no Rio de Janeiro, marca a primeira aparição pública do autor desde que enfrentou uma piora no estado de saúde.

Conhecido por novelas como Laços de Família, Por Amor e Mulheres Apaixonadas, Manoel Carlos sofre de Parkinson e passou por uma cirurgia em dezembro.

Desde então, mantém uma rotina mais reservada. Em janeiro, Júlia negou rumores de que o pai estaria isolado e afirmou que o recolhimento foi uma escolha dele próprio.

"Ele é uma pessoa discreta, que pediu para ficar mais recluso. Está bem cuidado, com equipe médica e ao lado da minha mãe, como ele escolheu estar", declarou na ocasião.

Na legenda da publicação mais recente, Júlia compartilhou uma reflexão sobre pausas, simplicidade e criação com propósito. Sem mencionar diretamente o estado de saúde do pai, ela escreveu: "Pausar não é se afastar. É voltar pro corpo, pro que é simples, pro que já está aqui".

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O Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) anunciou nesta quarta-feira, 30, uma seleção de artistas que vão se apresentar na 8ª edição do Prêmio Sim à Igualdade Racial. A iniciativa tem o propósito celebrar pessoas negras e indígenas, empresas e iniciativas que se destacam na luta pela igualdade racial no País.

João Gomes, Sandra de Sá, Belo, Gaby Amarantos e Djonga se unem a JotaPê, Majur e Os Garotin e vão se apresentar durante a cerimônia, que será realizada no próximo dia 7 de maio, quarta-feira, no Rio de Janeiro. Os melhores momentos serão transmitidos na Globo no dia 25, após o Fantástico.

Completam o line-up Altayr Veloso, cantor e compositor carioca; Dom Filó, DJ, produtor cultural e ativista do Movimento Negro; Maria Preta, rapper e poeta; Zaynara, cantora e compositora paraense; Kena Maburo, artista indígena, e Ilê Aieyê, primeiro bloco afro do Brasil, além das finalistas Djuena Tikuna e Kaê Guajajara, artistas e ativistas indígenas

"Nesta edição, reunimos artistas que representam a alma da música brasileira e que, com sua arte, reforçam a urgência da igualdade racial. Cada show é uma manifestação de afeto, ancestralidade e resistência", afirma o diretor Tom Mendes.

Além de premiar os destaques nos três segmentos principais, cultura, educação e empregabilidade, o prêmio neste ano também promete levantar questões relativas à mudança climática e a pautas de gênero, e buscar diálogos direcionados às regiões Norte e Nordeste do País.