Quem era a biomédica morta pelo ex-marido dentro de clínica de estética em MG

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Uma mulher de 33 anos foi morta a facadas pelo ex-marido dentro da clínica estética em que trabalhava em Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, nesta terça-feira, 11. Após cometer o crime, o homem, de 42 anos, tentou se matar, mas foi encontrado pela polícia com vida, socorrido e preso por feminicídio e posse ilegal de arma (leia mais abaixo).

"A vítima, atingida por golpes de canivete, foi encontrada ao solo, ao lado do suspeito que, após o crime, atentou contra a própria vida utilizando o mesmo instrumento. O SAMU foi acionado para prestar o devido socorro e atendimento médico, mas a mulher não resistiu e faleceu no local", disse a Polícia Civil de Minas Gerais.

O homem foi encaminhado a um hospital da região para receber atendimento médico e permanece no local sob escolta policial. "Ele foi autuado pelos crimes de feminicídio e, ainda, por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, em razão da apreensão de uma arma de fogo localizada em sua residência", afirma a polícia.

Conforme a apuração inicial da Polícia Civil, os dois estavam em processo de separação e o homem não aceitava o fim do relacionamento. A vítima foi identificada por familiares e amigos nas redes sociais como Kéia Oliveira. No Instagram, ela se definia como biomédica especialista em estética e compartilhava conteúdos sobre o tema.

O endereço de atendimento indicado na rede social por Kéia fica no mesmo bairro informado pela polícia civil mineira.

"Minha amiga.. Pagou um preço alto por confiar em um ser que nunca mereceu se quer um oi. Mulher linda! Decidida! Dedicada! Esforçada! Exemplo de mulher, de filha, de irmã, de tia (amava seus sobrinhos) e de esposa. Foi fiel, o que infelizmente não teve o mesmo retorno.. Só queria viver, ser feliz.. E hoje todos seus sonhos foram ceifados", escreveu uma mulher nos comentários da última publicação feita pela vítima.

"Estivemos juntas no curso, uma menina cheia de sonhos, competência, dedicada", disse outra, também no Instagram. "Infelizmente ser mulher está sendo difícil", comentou uma terceira.

O corpo da mulher foi encaminhado ao Posto Médico-Legal de Betim, onde foi submetido a exame de necropsia. "A investigação segue em andamento para a completa elucidação do caso e outras informações poderão ser repassadas em momento oportuno", diz a Polícia Civil de Minas.

Dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) apontam que o Brasil registra cerca de 1 mil assassinatos de mulheres por ano. O banco de dados é mantido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a partir de informações enviadas pelos Estados à pasta. Até outubro do ano passado, o País tinha registrado 1.128 mortes por feminicídio.

Dentre os casos mais recentes, estão uma menina de 17 anos assassinada em Cajamar, na Grande São Paulo; uma lojista morta em São Bernardo do Campo; e uma mulher morta a facadas por um taxista na capital paulista.

Em outra categoria

Kim Soo-hyun, o ator mais bem pago da Coreia do Sul, está sendo processado pela família de sua ex-namorada, Kim Sae-ron. Ele está sendo acusado de ter vivido um relacionamento com a jovem enquanto ela estava no ensino fundamental.

Kim Sae-ron morreu aos 24 anos no dia 16 de fevereiro.

Nesta quarta-feira, 7, a família da atriz fez um pronunciamento ao lado de seu advogado, Bu Ji-seok. De acordo com a família, ela tinha 15 anos no início do namoro, enquanto ele estaria com 27.

Segundo a família da jovem, o relacionamento chegou ao fim quando ela começou uma graduação. O advogado também mostrou uma gravação de conversas da atriz com uma das pessoas que denunciou o envolvimento dos dois. As informações foram mandadas ao youtuber Se-eui, conhecido no país. De acordo com Ji-seok, o informante do crime foi perseguido e esfaqueado após divulgar as informações. O caso está sendo investigado pela polícia sul-coreana.

Os áudios em questão são de Kim Sae-ron falando sobre a relação com o ator e a perseguição sofrida pela antiga empresa, presidida pelo ex-namorado, Gold Medalist.

A família processa Kim Soo-hyun por violação da Lei de Bem-Estar Infantil e pede um pedido de desculpas em respeito à atriz. O ator processa a família por difamação.

Relembre a morte de Kim Sae-ron e a cronologia do caso

A atriz de 24 anos Kim Sae-ron morreu em 16 de fevereiro de 2025, dia do aniversário de 37 anos de Kim Soo-hyun, por suicídio. Após a apuração inicial da polícia, foi constatado que a atriz possuía uma dívida milionária desde 2022 com a Gold Medalist, empresa do ator.

A dívida era o resultado de uma série de multas e descumprimentos de contrato que surgiram após um acidente causado pela atriz, que estava embriagada. Foi informado pela família, depois, que ela tentou negociar o pagamento da dívida em partes, sem sucesso.

Uma semana após a morte, a tia de Sae-ron afirmou que os dois iniciaram um relacionamento em 2015, quando a atriz tinha apenas 15 anos e Kim Soo-hyun, 27. O namoro teria durado seis anos e, durante esse período, ela abandonou sua agência para se juntar à Gold Medalist, fundada por ele em 2019. A informação foi negada pela empresa.

Outros membros da família expuseram, nas semanas seguintes, fotos e vídeos que comprovaram um relacionamento entre os dois. Diante da negativa da empresa, o advogado da acusação afirmou que entraria com uma ação judicial caso Soo-hyun não confirmasse o namoro desde os 15 anos da atriz.

A Gold Medalist alegou que o relacionamento ocorreu apenas após a atriz completar 16 anos, o que já configuraria a idade mínima para consentimento de relações sexuais na Coreia.

O canal do YouTube Garo Sero Institute (Gaseyeon) reforçou as alegações da família de Kim Sae-ron por meio de outras provas, ressaltando: "Primeiro, ele [Soo-hyun] disse que nunca se relacionaram. Depois, quando fotos dos dois se beijando foram divulgadas, ele afirmou que não sabia de nada. Isso foi devastador para Kim Sae-ron e teve um impacto significativo em sua saúde mental".

Mais tarde, a família de Sae-ron revelou uma carta da atriz que seria endereçada a Kim Soo-hyun, mas que nunca foi enviada. Nela, a atriz relata que, após o acidente, a Gold Medalist e o ator "viraram as costas" para ela.

"Eu desejo sua felicidade. A gente se conhece há mais ou menos 5 ou 6 anos. [Você] é o meu primeiro e último amor, então espero que não me evite. Parece vazio e desanimador ver você me evitando e nem falando comigo. A gente não pode se dar bem? Sem mais nem menos, poderíamos apenas nos apoiar. Você me odeia tanto assim? Por quê?", escreveu.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Leighton Meester se pronunciou sobre a morte de Michelle Trachtenberg pela primeira vez. A atriz morreu aos 39 anos em fevereiro após complicações da diabetes mellitus.

As duas contracenaram juntas na série Gossip Girl. Leighton deu vida a Blair Waldorf, e Michelle interpretou Georgina Sparks.

"É devastador. Ela era uma pessoa maravilhosa e talentosa, e todos a amavam. É muito, muito triste para todos que a conheciam", disse em entrevista à Flaunt.

A atriz afirmou que percebeu, depois da morte de Michelle, que o legado do seriado segue sendo poderoso mesmo 12 anos após o episódio final. "Agora, posso ver que o [legado] continua, de certa forma, até mais do que naquela época, o que é incrível."

Penn Badgley, que também esteve na série como Dan Humphrey, falou sobre a morte de Michelle ao E! News.

"Não posso dizer que a conhecia bem, mas é surreal. Realmente surreal, verdadeiramente triste. O que me lembro dela é que ela era incrivelmente rápida em rir", lamentou.

Ed Westick, Chuck Bass em Gossip Girl, falou sobre a morte da atriz na época do ocorrido. "Muito triste ouvir sobre a morte de Michelle Trachtenberg. Enviando orações", escreveu nas redes sociais.

"Abrace aqueles que você ama e amou. O mundo perdeu uma pessoa profundamente sensível e boa em Michelle. Que seu trabalho e seu enorme coração sejam lembrados por aqueles que tiveram a sorte de vivenciar seu fogo", disse Blake Lively, que foi Serena Van der Woodsen na série.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Brad Arnold, vocalista da banda 3 Doors Down, revelou que foi diagnosticado com câncer renal. Em um vídeo publicado em seu Instagram nesta quarta-feira, 7, o cantor disse que está com carcinoma renal de células claras em estágio 4, com metástase no pulmão.

"Oi, pessoal, aqui é o Brad, do 3 Doors Down. Espero que vocês estejam tendo um ótimo dia. Tenho notícias que não são muito boas. Eu estava doente há algumas semanas, fui ao hospital para fazer alguns exames e recebi o diagnóstico de que eu tenho carcinoma renal de células claras, com metástase no meu pulmão. E é estágio 4, o que não é muito bom", lamentou o artista.

Segundo o Ministério da Saúde, o carcinoma de células reais é o tipo mais comum de câncer de rim. O estágio da doença é o principal fator prognóstico, e o tratamento inclui cirurgia, imunoterapia e radioterapia.

"Servimos a um Deus poderoso e Ele pode superar tudo", completa Brad no vídeo, mantendo-se otimista. "Não tenho medo, não tenho medo algum, mas isso vai nos forçar a cancelar a turnê no próximo verão, e sentimos muito por isso. Adoraria que vocês me apoiassem em orações sempre que possível."