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Rússia e Ucrânia voltaram a trocar ataques com drones contra infraestrutura energética e alvos industriais, intensificando a pressão sobre setores estratégicos dos dois lados do conflito. Autoridades e empresas relataram danos a instalações de petróleo, gás e áreas industriais, além de restrições temporárias no transporte aéreo russo.
Em comunicado, a estatal ucraniana Naftogaz afirmou que a Rússia atacou instalações de produção da empresa Ukrnafta pelo segundo dia consecutivo.
Segundo a empresa, "quase 100 drones de ataque foram usados contra as instalações de produção da Ukrnafta".
A companhia informou que houve danos críticos e que os equipamentos danificados foram desligados.
Do lado russo, autoridades relataram ataques ucranianos durante a madrugada. O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, disse que pelo menos três drones que tinham como alvo a capital foram abatidos e que serviços de emergência foram enviados aos locais onde os destroços caíram, sem registro imediato de danos.
O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que unidades de defesa aérea destruíram 172 drones ucranianos durante a noite, "quase metade" sobre regiões que fazem fronteira com a Ucrânia.
Já o governador da região de Tula, Dmitry Milyaev, disse que destroços de um drone derrubado provocaram um incêndio em um local industrial.
No campo diplomático, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que "não é apropriado comunicar por meio da mídia" os formatos e detalhes de propostas dos EUA para um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia.
Peskov ainda acrescentou que por enquanto, não está prevista uma conversa entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, embora possa ser organizada rapidamente "se necessário".
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