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O Instituto Olga Kos (IOK) acaba de lançar mais uma iniciativa voltada à democratização da cultura e à inclusão social: o projeto “Girando Inclusão”, que oferece oficinas gratuitas de Dança Circular e Quadrilha Junina para crianças, jovens e adultos a partir de 7 anos, com e sem deficiência. A proposta contempla 240 participantes em situação de vulnerabilidade social e está sendo desenvolvida em instituições parceiras da cidade de São Paulo.
As oficinas, realizadas semanalmente e conduzidas por uma equipe interdisciplinar formada por oficineiros de dança, psicólogos, pedagogos e profissionais especializados no atendimento a pessoas com deficiência, buscam fortalecer vínculos comunitários e valorizar a diversidade cultural brasileira por meio da arte.
Dança Circular: integração, movimento e pertencimento
Um dos eixos do projeto é a Dança Circular, prática que convida os participantes a se movimentarem em roda, explorando ritmos tradicionais e expressando narrativas corporais coletivas. A atividade favorece a convivência, o trabalho em equipe, o contato visual e a escuta sensível — elementos essenciais para a construção de vínculos.
Do ponto de vista pedagógico e emocional, os benefícios incluem:
- desenvolvimento da coordenação motora;
- aumento da autoestima;
- redução de estresse;
- fortalecimento do sentimento de pertencimento;
- estímulo à expressão corporal.
A abordagem adotada pelo Instituto Olga Kos privilegia a inclusão, garantindo que cada participante vivencie o processo de acordo com seu próprio ritmo e singularidade.
Quadrilha Junina: tradição, criatividade e construção coletiva
O outro eixo do projeto é a oficina de Quadrilha Junina, que apresenta aos participantes o universo lúdico e teatral das festas populares brasileiras. Além dos passos tradicionais, o grupo desenvolve personagens, narrativas cômicas e coreografias coletivas, integrando elementos de teatro, música e expressão corporal.
A vivência inclui também:
- criação de figurinos;
- desenvolvimento de repertórios culturais;
- ensaios gerais;
- socialização com a comunidade.
A proposta culmina em uma apresentação pública, oportunidade em que familiares, moradores e parceiros institucionais acompanham o resultado final — um momento de celebração, reconhecimento e fortalecimento da autoestima dos participantes.
Inclusão na prática: acessibilidade e respeito às diferenças
Todas as atividades do “Girando Inclusão” são adaptadas para garantir acessibilidade física, comunicacional e metodológica. Isso inclui ajustes de movimento, uso de recursos visuais e sonoros, estratégias de apoio individual e acompanhamento especializado.
Para o presidente do Instituto Olga Kos, Wolf Kos, o projeto simboliza o papel transformador da arte:
“As oficinas mostram que a cultura é um espaço de encontro e igualdade. Quando oferecemos oportunidades reais de participação para pessoas com deficiência ou em vulnerabilidade, damos um passo concreto na construção de uma sociedade mais justa, plural e inclusiva. É uma alegria ver cada participante ocupar esse espaço com protagonismo, criatividade e alegria.”
Celebração e impacto social
O encerramento do projeto reúne todos os participantes em uma apresentação aberta ao público, que celebra o processo artístico, o desenvolvimento pessoal e o aprendizado coletivo construído ao longo dos meses. Mais do que um espetáculo, o evento representa o fortalecimento da autonomia, da convivência e da valorização da diversidade.
O “Girando Inclusão” integra as ações contínuas do Instituto Olga Kos, reconhecido nacionalmente pelo compromisso com a promoção da acessibilidade cultural e pela defesa dos direitos das pessoas com deficiência.
Sobre o Instituto Olga Kos
Criado há 18 anos, o IOK é uma organização sem fins lucrativos, qualificada como Oscip pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Desenvolve projetos artísticos, esportivos e científicos voltados a pessoas com deficiência e populações em vulnerabilidade social, promovendo inclusão, diversidade e acesso a bens culturais.
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