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Marco La Porta fez uma avaliação positiva sobre seu primeiro ano na presidência do Comitê Olímpico do Brasil (COB), definindo 2025 como um ano de muito trabalho e de "arrumação da casa." Satisfeito com seus primeiros 12 meses na função, previu uma nova temporada de grande sucesso para o esporte brasileiro.
Desde que assumiu, em janeiro, La Porta definiu as principais metas para sua jornada: desenvolvimento de novos talentos, gestão próxima a atletas e confederações e uma robusta articulação com clubes, comitês e outros setores do ecossistema esportivo em Brasília para defender assuntos importantes para o setor. Em seu balanço, mostrou-se satisfeito, sobretudo com a aprovação da Lei do Incentivo ao Esporte, e esperançoso.
Em 2026 o Time Brasil estará envolvido em Jogos Olímpicos de Inverno, Jogos Sul-americanos adulto e júnior e Jogos Olímpicos da Juventude. Além disso, segue a preparação para o ciclo olímpico visando todo o ciclo de Los Angeles 2028.
"Um primeiro ano de gestão sempre será marcado por conhecer melhor todos os processos, colaboradores, quem faz o dia a dia realmente. Acredito que passamos por um grande desafio logo no início, quando não tivemos uma transição e precisamos nos inteirar de tudo, de todos os processos do COB já depois de termos assumido", disse, admitindo que teve dificuldades nesta chegada. "Isso demandou um esforço enorme de toda diretoria e gestores, mas temos um time incrível e o trabalho saiu impecável."
Ele se gabou de, em pouco tempo ter "ajustado" o COB. "Em um tempo recorde, conseguimos colocar a casa em ordem, equacionar um déficit de mais de R$ 70 milhões e direcionar nossas equipes para os objetivos que acreditamos serem o melhor para o Movimento Olímpico brasileiro. Em um ano tivemos tantos avanços e aprendizados que nos dão a certeza de estarmos no caminho certo", frisou, antes de prever um 2026 vitorioso.
"Como tivemos um primeiro ano de gestão de arrumação de casa, acho que chegaremos a 2026 muito bem preparados. Como já disse, nosso time foi incrível em direcionar as equipes para seus objetivos de curto, médio e longo prazo. Temos, logo de cara, uma edição de Jogos Olímpicos de Inverno que pode ser histórica. E vamos seguir firmes em nosso trabalho para que seja mesmo. Além dos nossos atletas, teremos pela primeira vez uma Casa Brasil, um marco do nosso marketing, que levará nossa cultura para mais gente", afirmou La Porta.
Na visão do dirigente, antecipar a preparação e dar condições boas de trabalho vão fazer toda a diferença. "Para conseguir proporcionar o melhor para nossos atletas, é preciso sempre antecedência e planejamento, e nosso time é campeão nisso. Tanto que já estamos planejando Brisbane 2032. As primeiras visitas já foram feitas, já estamos mapeando tudo para ter os melhores lugares para nossas bases, nossos centros de treinamento... Para as missões desse ano, tenho certeza de que estará tudo pronto para que possamos ter a melhor performance possível."
La Porta celebrou a aprovação da Lei do Incentivo ao Esporte e falou sobre o ciclo olímpico para Los Angeles 2028 com entusiasmo. "Eu diria que a sanção da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) como política permanente de Estado foi a maior vitória do esporte brasileiro em muitos e muitos anos, se não for a maior. E o COB não pode ficar alheio à formação, ao esporte como ferramenta de transformação social", destacou.
"O fato de sermos tidos como 'responsáveis' pelo alto rendimento não pode nos afastar da base da pirâmide. Queremos, sim, ter mais campeões, mais medalhas, mais ídolos, mais recordes e mais títulos. Só que isso acontecerá de maneira orgânica se tivermos mais praticantes de esporte em nosso país", seguiu.
Ele vê o País bem forte para 2028. "Sabemos do potencial de nossos atletas. Temos grandes expoentes em várias modalidades, que confirmaram sua grande fase em 2025, como Caio Bonfim (marcha atlética) e Hugo Calderano (tênis de mesa). Tivemos também grandes resultados, como a prata no Mundial da ginástica rítmica, os dois ouros no Mundial de taekwondo, com Maria Clara e Henrique, o título mundial do Yago Dora no surfe, entre muitos outros. Ter um primeiro ano de ciclo assim nos deixa ainda mais empolgados para seguir trabalhando firme pela nossa meta, que é proporcionar as melhores condições possíveis para nossos atletas performarem."
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