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Novos antibióticos representam avanço no combate à gonorreia resistente

Novos antibióticos representam avanço no combate à gonorreia resistente

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Pesquisadores e autoridades de saúde comemoram uma conquista importante no enfrentamento da gonorreia, uma infecção sexualmente transmissível que tem se tornado cada vez mais resistente aos tratamentos tradicionais.

Medicamentos inovadores aprovados

Nos últimos dias, órgãos reguladores nos Estados Unidos aprovaram novos antibióticos orais eficazes contra cepas resistentes da bactéria Neisseria gonorrhoeae — responsável pela gonorreia. Entre eles estão:

  • Zoliflodacina (vendida como Nuzolvence) — um antibiótico de dose única tomado por via oral, aprovado pela FDA, que demonstrou taxas de cura de cerca de 90% em estudos clínicos, comparáveis ao tratamento padrão tradicional.
  • Gepotidacina — outro antibiótico oral de uma nova classe que também foi aprovado recentemente e mostrou eficácia semelhante em testes clínicos.

Por que isso é importante?

A gonorreia está se tornando progressivamente mais resistente a antibióticos comuns como ceftriaxona e cefixima, o que preocupa autoridades sanitárias globais e nacionais. A Organização Mundial da Saúde já classificou a gonorreia resistente como prioridade para o desenvolvimento de novos medicamentos devido ao rápido aumento de cepas resistentes em várias regiões do mundo.

Impacto na saúde pública

A gonorreia é uma das ISTs mais comuns no mundo, com dezenas de milhões de casos novas a cada ano. Se não tratada, pode causar complicações sérias, como inflamação pélvica, infertilidade e maior risco de transmissão de outras infecções. As novas opções de tratamento podem facilitar a adesão terapêutica e melhorar a eficácia dos cuidados de saúde sexual, especialmente em contextos onde a resistência bacteriana limita as opções disponíveis.

O que ainda precisa ser feito?

Apesar dos avanços, especialistas enfatizam que a prevenção continua essencial. Uso consistente de preservativos, testes regulares e orientação médica permanecem as principais estratégias para controlar a disseminação da gonorreia e outras ISTs resistentes.

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