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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) viu o inquérito que avalia uma intervenção judicial no Corinthians ser travado. O motivo é um recurso protocolado pelo clube pedindo o fim da investigação. O movimento gera efeito suspensivo, que faz com que a Procuradoria não possa agir até o julgamento pelo Conselho Superior do MP.
Como argumento, o Corinthians diz que "as dificuldades enfrentadas não justificam intervenção judicial". Ainda é defendido que a associação está em funcionamento regular e tem autonomia como direito.
O clube diz que há "mecanismos menos drásticos" que intervenção para resolver o problema e cita a possibilidade de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). O envidamento, aponta o Corinthians, também é comum a outras agremiações do futebol brasileiro.
O recurso corintiano ainda diz que são adotadas providências para modificar o atual cenário financeira. São elencadas a reprovação de contas de ex-presidentes; a criação de comitê específico de reestruturação financeira; tratativas junto à União para renegociação de dívidas; negociação com a Caixa Econômica Federal sobre o débito referente à Neo Química Arena e reforma de estatuto.
O MP-SP se posicionou contra o recurso, dizendo que, mesmo com autonomia, associações podem sofrer interferência, se um inquérito apontar a necessidade. Ainda é dito que, no pedido de abertura da investigação, são apontadas irregularidades que estariam em curso no Corinthians.
O MP-SP cita um procedimento interno do Corinthians em andamento. O clube teria uma proposta de patrocínio máster da Responsa Gaming, empresa responsável pela marca Energia.bet.
O setor de compliance do clube teria reprovado o acordo, segundo a Rádio Bandeirantes. O MP-SP aponta que, a partir disso, poderia expedir uma recomendação ao clube. Entretanto, com o efeito suspensivo do inquérito, não é possível qualquer diligência.
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