Inteligência artificial transforma a educação e ganha espaço nas salas de aula do Brasil

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A presença da inteligência artificial (IA) nas escolas brasileiras deixou de ser apenas tendência e passou a fazer parte da rotina pedagógica em 2025. De ferramentas de correção automatizada a assistentes virtuais personalizados para alunos, a tecnologia já começa a alterar profundamente a forma como se ensina e aprende no país.

Plataformas como ChatGPT, Google Gemini e aplicativos educacionais baseados em IA estão sendo incorporados em escolas públicas e privadas. Com elas, professores conseguem planejar aulas de forma mais dinâmica, acompanhar o desempenho dos estudantes em tempo real e oferecer atividades personalizadas de acordo com as dificuldades de cada aluno.

Em São Paulo, por exemplo, a rede estadual lançou neste ano um projeto-piloto que utiliza IA para reforço escolar em matemática e português. A ferramenta analisa erros comuns, propõe desafios adaptados ao nível de cada estudante e gera relatórios automáticos para professores e responsáveis.

Segundo o MEC, mais de 400 escolas já adotaram soluções de IA em alguma etapa do ensino. “A inteligência artificial não substitui o professor, mas amplia sua capacidade de atuação e personalização do ensino”, afirma Luciana Torres, diretora de inovação educacional da pasta.

Apesar do entusiasmo, o avanço traz desafios. Especialistas alertam para a importância de garantir acesso equitativo à tecnologia, capacitação docente e proteção de dados dos estudantes. Outro ponto sensível é o risco de dependência de algoritmos estrangeiros, o que reforça a necessidade de desenvolvimento de soluções nacionais.

Mesmo assim, a expectativa é de crescimento. Um estudo da Fundação Lemann projeta que, até 2030, mais de 70% das escolas brasileiras utilizarão inteligência artificial em sua rotina pedagógica.

Para muitos educadores, o futuro da educação já chegou — e ele é digital, interativo e mais inclusivo.

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