Leão XIV, em 1ª missa, destaca Igreja evangelizadora e temas caros de Francisco

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Em sua primeira missa depois de eleito, o novo papa Leão XIV destacou o valor do testemunho da Igreja e sua missão de evangelizar os centros do poder no mundo contemporâneo e secularizado. A celebração ocorreu junto com o colégio de cardeais que o elegeu e foi o fechamento oficial do conclave. A cerimônia ocorreu na Capela Sistina, às 6 horas de Brasília desta sexta-feira, 9 (11 horas de Roma).

Na homilia, Robert Prevost citou temas recorrentes na pregação de seu antecessor, Francisco, aos quais muitas vezes se referia como "periferias existenciais": "Ainda hoje não faltam contextos em que a fé cristã é considerada uma coisa absurda, para pessoas fracas e pouco inteligentes; contextos em que em vez dela se preferem outras seguranças, como a tecnologia, o dinheiro, o sucesso, o poder e o prazer."

Leão XIV caracterizou esses ambientes como lugares em que "não é fácil testemunhar nem anunciar o Evangelho, e onde quem acredita se vê ridicularizado, contrastado, desprezado, ou, quando muito, suportado e digno de pena". Afirmou que Nesses lugares a missão é urgente, "porque a falta de fé, muitas vezes, traz consigo dramas como a perda do sentido da vida, o esquecimento da misericórdia, a violação - sob as mais dramáticas formas - da dignidade da pessoa, a crise da família e tantas outras feridas das quais a nossa sociedade sofre, e não pouco".

Ele defendeu, de certa forma, que Igreja é chamada a evangelizar nos centros do poder, trazendo a experiência missionária característica da Igreja latino-americana. O aprendizado no que era até então considerado a periferia do mundo deve chegar aos centros secularizados, como os Estados Unidos, Europa e China.

Ele começou a homilia em inglês, dirigindo-se aos cardeais de maneira informal. Em seguida, leu o discurso que tinha preparado em italiano.

A celebração

Antes da missa, era possível ver um ambiente distendido entre os cardeais, em que trocavam abraços e sorrisos. Estavam presentes também o coro da Capela Sistina, padres, funcionários e religiosos que trabalham no Vaticano.

O papa entrou sorridente na capela, abençoando os cardeais enquanto passava na procissão de entrada, e cumprimentou alguns. Ao fazer o sinal da cruz para dar início à missa, estava emocionado.

Foram escolhidas as orações da missa Pro Ecclesia (pela Igreja), para pedir pela unidade e missão da Igreja. No Evangelho, foi lida a passagem da Bíblia conhecida como o momento em que Jesus Cristo confia a liderança da Igreja ao apóstolo São Pedro: "E também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus" (Mt 16, 18-19).

Leão XIV presidiu toda a celebração, feito que não se observava já há alguns anos com Francisco. Como o pontífice argentino estava em cadeira de rodas e debilitado de saúde, rezava apenas algumas orações e fazia as homilias, enquanto outro cardeal presidia a maior parte da missa.

A missa foi concluída com o canto do hino Oremus pro Pontifice nostro, já atualizado com o nome de Leão. Na comunhão, foram cantadas obras clássicas, como o Sicut Cervus, do compositor italiano Giovanni Pierluigi da Palestrina, nome homenageado especialmente neste anos pelos 500 anos de seu nascimento. Ele foi o primeiro artista a introduzir a polifonia na música sacra, que antes só possuía o canto gregoriano.

Leão XIV foi aplaudido pelos cardeais após o término da missa.

Nova aparição pública

No domingo, 11, ele fará uma nova aparição pública na Praça São Pedro para rezar o Regina Caeli às 7 horas de Brasília (a oração que substitui o Angelus durante o período de Páscoa). Isso também é um costume dos pontífices durante todos os domingos.

O último evento de Leão XIV anunciado até o momento é uma audiência com a imprensa na segunda-feira, 12, às 5 horas de Brasília. Um encontro semelhante foi organizado por Francisco logo após a sua eleição.

Nascido nos Estados Unidos, Robert Prevost atuou por mais de duas décadas no Peru e também tem a cidadania do país andino. Prevost era próximo de seu antecessor, Francisco, que o alçou em 2023 a um dos mais importantes cargos do Vaticano: o de prefeito do Dicastério para os Bispos, que aconselha o papa sobre a nomeação de líderes da igreja.

A visibilidade o colocou em vantagem em uma disputa na qual poucos eleitores se conheciam, devido ao grande número de novos cardeais, nomeados no último papado.

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A atriz Joely Richardson, irmã da também atriz Natasha Richardson, que morreu em 2009, comentou em uma foto em que Pamela Anderson e Liam Neeson apareceram juntos. Viúvo de Natasha há 16 anos, Liam está namorando Pamela, segundo informações da revista People.

Pamela publicou uma sequência de fotos celebrando a estreia de Corra que a Polícia Vem Aí, filme em que atuou ao lado de Liam, no Instagram.

Joely publicou diversos corações nos comentários da postagem. O longa só estreia no Brasil no dia 14 de agosto.

Pamela, de 58 anos, e Liam, de 73, teriam iniciado o namoro há pouco tempo, nos bastidores do filme, e estão "claramente apaixonados", segundo uma fonte da revista People.

Em entrevista à revista em outubro de 2024, Liam elogiou a parceira de cena. "Com a Pamela, em primeiro lugar, estou perdidamente apaixonado por ela. É simplesmente incrível trabalhar com ela", disse na época. "Não tenho palavras para elogiá-la, para ser sincero. Ela é humilde, não tem aquele ego enorme. Ela simplesmente entra em cena para fazer o trabalho. Ela é engraçada e muito fácil de trabalhar."

Na mesma ocasião, Pamela Anderson disse à revista que Liam Neeson é "o perfeito cavalheiro" e que ele "traz à tona o que há de melhor em você... com respeito, gentileza e profunda experiência".

Natasha Richardson foi vítima de um acidente de esqui em 2009. Pamela está solteira desde 2022, quando se separou do seu quinto marido, o guarda-costas Dan Hayhurst.

O influenciador Lucas Guimarães se pronunciou sobre o divórcio de Carlinhos Maia, anunciado pelo ex-casal no último sábado, 26. Em stories publicados no Instagram neste sábado, 2, Lucas afirmou que a separação foi uma "decisão mútua".

O influenciador disse ter demorado uma semana para falar sobre o assunto por ter se sentido "destruído emocionalmente". Segundo ele, o divórcio veio "devido a inúmeras coisas que só um casal que tem 15 anos sabe".

"Quinze anos não são quinze dias", continuou. "Assim como eu estou sofrendo, o Carlinhos também sofre. Ele tem esse jeito dele, de parecer mais 'durão', mas, no final, sabemos que, quando a 'ficha cair', que os dois vão estar sofrendo. E não dá para comparar quem sofre mais e quem sofre menos. Cada um tem o seu jeito de seguir a sua vida."

Na sequência, Lucas disse que os dois tomaram a decisão de se separar "por amor". "O amor também é deixar ir. Nesse momento, vivíamos em fases totalmente diferentes. Nós nos amamos, mas o nosso casamento já passou por muita coisa e, às vezes, tem coisa que cansamos de lutar, porque nós somos seres humanos."

Divórcio de Lucas Guimarães e Carlinhos Maia

Em texto publicado nas redes sociais, Lucas e Carlinhos afirmaram que a decisão foi tomada "em paz, sem brigas e sem caos" e pediram respeito ao momento. "Estamos finalizando este ciclo em paz, sendo maduros e escrevendo juntos este texto para todos que nos amam e nos apoiam", escreveram.

Carlinhos e Lucas começaram a namorar ainda adolescentes, em 2009, e oficializaram a união em maio de 2019, em uma cerimônia em Piranhas, no interior de Alagoas, com a presença de amigos e personalidades como Anitta, Kevinho e Gretchen.

"Não foi uma decisão tomada agora. Desde a última (e única) separação que tivemos, sentimos que nos precipitamos por não termos vivido o tempo necessário para reavaliar tudo o que ainda estava fora do lugar", disseram.

Esta não foi a primeira crise enfrentada pelo casal. Em 2022, os dois anunciaram outra separação. Na época, Carlinhos admitiu que o término havia ocorrido por conta de um erro dele, mas disse que não cabia a todos saberem. Poucos meses depois, no início de 2023, os dois reataram.

A cantora Jessie J foi internada neste domingo, 3, após sintomas de um possível coágulo no sangue. Em junho, a artista foi diagnosticada com um câncer de mama em estágio inicial. No início de julho, Jessie passou por uma mastectomia e afirmou que os exames indicaram que a doença não havia se espalhado.

No domingo, ela contou que os médicos descartaram um coágulo sanguíneo, mas a cantora recebeu o diagnóstico de uma infecção e de líquido nos pulmões. "Achando difícil respirar, mas dei alta ontem à noite (detesto estar no hospital) e vou continuar a investigação como paciente ambulatória", escreveu Jessie em um story no Instagram.

A cantora também desabafou sobre o processo de recuperação, que descreveu "estar longe de ser rápida ou fácil fisicamente e desafiadora mentalmente". "Ter de mudar os planos para a minha carreira para este ano tem sido frustrante depois de trabalhar tanto para chegar a este ponto e eu estar entusiasmada para fazer tudo isso. Mas é a vida, eu sei disso", disse.

Jessie subirá ao Palco Skyline, no The Town, no dia 13 de setembro. Até o momento, ela segue como uma das atrações do festival em São Paulo.