Tumulto em estação de trem deixa pelo menos 15 mortos em Nova Délhi, na Índia

Internacional
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Pelo menos 15 pessoas morreram em um tumulto em uma estação de trem em Nova Délhi, capital da Índia, neste sábado, 15, informou uma autoridade. O ministro-chefe interino de Nova Délhi, Atishi (que usa apenas um nome) disse que os corpos foram levados para o Hospital Lok Nayak Jai Prakash Narain, na capital.

O tumulto aconteceu no final deste sábado, quando milhares de pessoas estavam reunidas na estação ferroviária de Nova Délhi, esperando para embarcar em um trem para o local do festival hindu Maha Kumbh, no norte da Índia.

O primeiro-ministro Narendra Modi disse que estava "angustiado com o tumulto".

"Meus pensamentos estão com todos aqueles que perderam seus entes queridos. Rezo para que os feridos tenham uma recuperação rápida. As autoridades estão ajudando todos aqueles que foram afetados por essa confusão", disse ele no X, antigo Twitter.

O ministro das Ferrovias, Ashwini Vaishnaw, disse que foi ordenada uma investigação para descobrir o que levou ao tumulto.

Pelo menos 30 pessoas morreram em uma confusão no festival de seis semanas no mês passado, depois que milhões de hindus se reuniram para dar um mergulho nas águas sagradas do rio. / Com AP

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão. Saiba mais em nossa Política de IA.

Em outra categoria

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quarta-feira, 26, que a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete acusados por golpe de Estado apresentou requisitos para a abertura de uma ação penal. Segundo Moraes, a peça "descreveu satisfatoriamente fatos típicos e ilícitos" imputados aos denunciados, "dando aos acusados amplo conhecimento dos motivos pelo que foram acusados". "A denúncia da PGR apresentou todos os requisitos para a ação penal", afirmou.

O ministro deu início à leitura de seu voto em julgamento que pode tornar Bolsonaro e seus aliados réus, realizado nesta quarta-feira, 26, no STF. Segundo Moraes, neste momento, a análise da denúncia deve revelar o fatos imputados "com todas as circunstâncias". "Será analisado se a denúncia traz a exposição dos fatos, qualificação dos acusados, descrição dos crimes", explicou o ministro sobre o julgamento.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou por volta das 9h50 desta quarta-feira, 26, o julgamento sobre o recebimento ou rejeição da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete pessoas que compõem o "núcleo 1" da suposta tentativa de golpe de Estado. Segundo a PGR, esse núcleo teria sido responsável por liderar a trama golpista. O relator, Alexandre de Moraes, já começou a ler seu voto.

Além de Bolsonaro, também fazem parte desse núcleo Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa e Casa Civil), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Alexandre Ramagem (deputado e ex-diretor-geral da Abin) e Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro).

O julgamento começou na terça-feira, 25, mas os ministros analisaram apenas questões preliminares, que discutem pontos relacionados ao processo. Todos os sete questionamentos feitos pelas defesas foram rejeitados. O ministro Luiz Fux foi o único a apresentar um contraponto na discussão sobre a competência do STF e da Turma para analisar o caso. Hoje os magistrados vão julgar o mérito, e para isso avaliam se há indícios suficientes para a abertura de uma ação penal contra os acusados.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não vai comparecer ao plenário da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal para acompanhar a sessão de julgamento que, nesta quarta-feira, 26, pode torná-lo réu por crime de golpe de Estado. O ex-chefe do Executivo acompanhará a análise da denúncia da Procuradoria-Geral da República da sede do PL, em Brasília.

A avaliação de interlocutores do ex-presidente é a de que o "efeito político" da presença de Bolsonaro no julgamento foi cumprido nesta terça-feira, 25, quando ele acompanhou as duas primeiras sessões do julgamento que pode abrir uma ação penal contra ele e mais sete denunciados. O ex-presidente nega envolvimento com a trama golpista que ele é acusado de liderar.

O julgamento começou nesta terça, mas os ministros analisaram apenas questões preliminares, que discutem pontos relacionados ao processo. A defesa do ex-presidente questionou em especial a delação do ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid, hoje delator. Todos os sete questionamentos feitos pelas defesas foram rejeitados. Hoje os ministros vão julgar o mérito do recebimento da denúncia.

Se o STF tornar Bolsonaro réu, terá início o trâmite da ação penal contra o ex-chefe do Executivo. Somente ao final de todo o processo, que inclui uma série de oitivas e procedimentos - tanto de acusação como de defesa - será marcado o julgamento que pode sentenciar Bolsonaro.