Por que espécie exclusiva da Mata Atlântica pode deixar de ser considerada ameaçada

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Mais de 40 novos registros do sapinho-de-chifre-paviotii (Proceratophrys paviotii), um anfíbio exclusivo da Mata Atlântica e considerado quase ameaçado de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), deixaram animados pesquisadores do Instituto Nacional da Mata Atlântica (Inma). Os registros foram feitos por dez "cientistas cidadãos", como são chamadas pessoas de diferentes idades e regiões do Brasil, que interagem com pesquisadores, dentro do projeto "Cantoria de Quintal", enviando imagens e gravações de som desses animais, colaborando com material inédito dessa espécie ainda pouco conhecida.

"Contagiados por essa tendência e por habitarmos uma das regiões mais diversas e ameaçadas do planeta em relação aos anfíbios, o Inma decidiu criar o projeto, que tem como principal objetivo envolver pessoas de diferentes idades, localidades e realidades em projetos de ciência e conservação relacionados a esse grupo da fauna", conta o pesquisador do Inma e coordenador do projeto, João Victor Lacerda.

Com a contribuição do público, os pesquisadores descobriram que, ao contrário do que se pensava, o sapinho-de-chifre-paviotii não é tão raro quanto antes se imaginava. Ele foi registrado até mesmo em quintais e poças de chuva formadas em ruas calçadas.

"O sapinho-de-chifre-paviotii está classificado como quase ameaçado, indicando que a probabilidade da espécie passar a figurar entre as ameaçadas é alta. Mas, ao levar em conta os novos registros, consideramos bastante provável que, em avaliações futuras, ele passe a ser classificado como uma espécie menos preocupante em relação ao seu estado de conservação", disse.

Para Lacerda, mesmo não estando totalmente protegido de impactos diversos, como os decorrentes das alterações climáticas ou disseminação de doenças, é um alento constatar que a espécie não está tão em risco como se pensava.

O projeto "Cantoria de Quintal", desenvolvido desde 2020 pelo Inma, em Santa Teresa, no Espírito Santo, já recebeu mais de 900 contribuições enviadas por 160 cientistas cidadãos. Esses dados ajudaram a registrar cerca de 40 espécies, algumas delas ameaçadas de extinção, raras ou pouco conhecidas pela ciência. A iniciativa também visa a incentivar o público a participar de outras fases da pesquisa, como a criação de guias fotográficos e textos científicos.

Os resultados da pesquisa foram publicados em um artigo na revista internacional PeerJ, em outubro, em colaboração com pesquisadores de diversas instituições, como a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), o Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) e a Universidade Federal de Goiás (UFG).

Ciência Cidadã no Inma

A relação entre pesquisadores e o público surgiu com o Programa de Capacitação Institucional (PCI), criado em 2019, segundo contou a coordenadora do projeto de Ciência Cidadã no INMA, Natália Pirani Ghilardi-Lopes. "Foi quando iniciamos o 'Conhecimento, conservação e desenvolvimento sustentável na Mata Atlântica', um programa que forneceu bolsas para cientistas desenvolverem pesquisas estratégicas no Inma. Os pesquisadores eram especialistas em diferentes grupos taxonômicos, e aproveitamos essa expertise para incluir o público em monitoramento de biodiversidade", relatou Natália.

"Fizemos visitas às moradias de habitantes do entorno, fomos a escolas, conversamos com professores, e até com os visitantes do Inma. Criamos redes sociais, grupos de WhatsApp e plataformas como o iNaturalist para que as pessoas pudessem enviar fotos, vídeos e áudios. Um grande desafio foi garantir que todos os cientistas cidadãos estivessem familiarizados com essas tecnologias".

Em outra categoria

Ícone do teatro britânico, a atriz Joan Plowright morreu aos 95 anos. A morte foi confirmada pela família à rede BBC, que disse que a atriz morreu serena, mas sem informar a causa da morte.

Em comunicado, os familiares celebraram a "longa e ilustre carreira" da atriz, que participou de produções como O Último Grande Herói (1993), Denis - O Pimentinha (1993), 101 Dálmatas (1996) e Um Sonho de Primavera (1993), que lhe rendeu uma indicação ao Oscar. A atriz era ainda dona de dois Globos de Ouro, um Emmy e dois Bafta.

A nota diz também que a atriz estava aposentada há uma década, desde que tinha perdido a visão, e finaliza dizendo que ela passou a última década em sua propriedade em Sussex, rodeada de amigos e família. "Anos repletos de risos e boas memórias", finaliza a declaração da família.

Nos palcos britânicos, Plowright ganhou notoriedade ao trabalhar com diretores e dramaturgos como Orson Welles, em Moby Dick, de 1955; John Osborne, em The Entertainer, de 1957, e Shelagh Delaney, em A Taste of Honey, de 1960. Esta última montagem foi parar na Broadway e acabou rendendo a Plowright um Prêmio Tony.

Na vida pessoal, um episódio nos anos 1950 foi marcante. Nos ensaios de The Entertainer, conheceu o também ator Laurence Olivier (1907-1989). Na produção, ela interpretou a filha do personagem de Olivier, que já era um ator consagrado nos palcos britânicos. Ele era casado com a atriz Vivien Leigh (1913-1967), de quem se separou em 1960 para ficar com Joan Plowright. Eles se casaram no ano seguinte. O casamento durou até a morte de Olivier, em 1989 e os dois tiveram três filhos.

Gracyanne Barbosa fez sua estreia na temida Xepa do BBB 25. A modelo fitness, que passou a primeira semana no Vip e acabou com todos os ovos da casa em quatro dias, mudou de grupo depois que não foi escolhida pela dupla de líderes Aline e Vinícius.

As primeiras compras da semana da Xepa foram conduzidas por quatro pessoas: as duplas Diego e Daniele Hypolito e Vilma e Diogo. O grupo deu prioridade para as proteínas e comprou todas as bandejas de ovos disponíveis. Eram 32 bandejas de 10 ovos cada, totalizando 320 ovos.

O grupo tem 16 pessoas. Caso dividam os ovos igualmente, cada pessoa terá disponível 20 ovos para a semana. Quando entrou no reality show, Gracyanne explicou que fora da casa costuma comer 40 ovos por dia, o dobro da cota que ela terá para uma semana inteira. Resta à sister negociar com seus parceiros alguma troca.

Para alívio do grupo, os ovos eram um dos itens mais baratos disponíveis no mercado: 10 estalecas a cartela, ou seja, 1 estaleca por unidade. "Proteína fomos no máximo disponível", declarou dona Vilma ao voltar das compras. "A gente conseguiu pegar tudo", comemorou Daniele Hypolito, que já ofereceu parte dos seus ovos para Gracyanne.

Publicidade

Veja quem pode brigar por ovos com Gracyanne Barbosa no BBB 25

Além dos ovos, o grupo da Xepa comprou 15 kg de carne, que eram oferecidas em bandejas de 500 gramas. O grupo comprou 12 bandejas de rabada (6kg), 8 de fígado (4kg), 8 de moela (4kg), e 2 de língua (1kg).

"Não como fígado há anos, mas super vou comer. Rende mais que a rabada que tem muito osso, é o bife puro. Minha mãe vai achar o máximo eu comendo fígado", declarou Gracyanne.

Paolla Oliveira, de 42 anos, relatou ter perdido oportunidades de trabalho por causa de seu físico, durante uma entrevista publicada na quinta, 16, no Gshow. Ela, que é rainha de bateria da Acadêmicos Grande Rio, revela que já teve o físico criticado por "não estar tão sarado": "Mais do que perder contratos, deixei ir algumas marcas e produtos que não faziam mais parte da pessoa que eu me tornei e do que não queria mais ajudar a reforçar".

"Com isso, acho que ganhei força com marcas que já tinham um conceito mais apurado desse feminino", completou.

Para ela, a conversa sobre beleza e físico ainda está em evolução: "O mundo, no geral, tem muito ainda que caminhar para realmente comunicar sem preconceitos e para entender a beleza de maneira mais diversa".

Carnaval 2025

Além do tópico, a atriz também falou sobre a chegada do carnaval, que lhe rendeu um figurino viral em 2024 e promete "quebrar as expectativas". Em 2025, o tema da escola de samba será "Pororocas Parawaras: As Águas dos Meus Encantos nas Contas dos Curimbós", que aborda o Pará e as águas amazônicas.

Paolla realizou uma viagem ao Estado para entender mais sobre a cultura e os costumes: "Fui ao terreiro, dancei carimbó, comi a comida paraense, foi uma pequena imersão que começou lá e que continua aqui no Rio comigo estudando os sons e os ritmos do Pará".

"Tenho certeza de que vai ser uma homenagem linda e emocionante como a Grande Rio sabe fazer e como o Pará e o paraense merece!", disse, por fim.