Lula aciona novo sistema de alerta da Defesa Civil no Nordeste

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acionou, há pouco, o novo sistema Defesa Civil Alerta, que passará a ser disponibilizado no Nordeste. A cerimônia foi realizada no Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), em Brasília. O objetivo é alertar moradores sobre o risco de desastres para que saiam de locais que podem ser afetados.

Ao ser acionado, o sistema Defesa Civil Alerta enviou uma mensagem emergencial a telefones celulares de moradores de 36 municípios do Nordeste, para fins de teste do novo sistema.

"Muitas vezes as pessoas ficam sem nenhuma informação, a gente fica totalmente perdido. A gente não sabe para onde vai, para onde levar as coisas da gente, e todo mundo está fugindo. Por isso a orientação é boa. Porque, se tem um desespero e as pessoas saem sem orientação, essa saída de forma desordenada complica mais do que ajuda", disse Lula no evento.

O presidente também defendeu que a importância de formar "uma Defesa Civil profissional" no Brasil. "Em todas as cidades, todo prefeito tem que ter consciência que, mais dia ou menos dia, ele vai precisar de Defesa Civil. Então é preciso ter um quadro de pessoas preparadas no município para eventuais problemas", afirmou.

Também participaram os ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, do Meio Ambiente, Marina Silva, e da Secretaria-Geral da Presidência, Marcio Macêdo, e o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri.

A diferença em relação ao sistema atual, que envia SMS ou mensagens no WhatsApp, é que o alerta será sobreposto ao conteúdo exibido no celular, e o som tocará mesmo em aparelhos no modo silencioso. O aviso chegará a todos os dispositivos compatíveis localizados na área de cobertura, sem necessidade de cadastro prévio.

De acordo com Góes, o sistema já foi aplicado no Sul e no Sudeste no ano passado e no próximo semestre também será disponibilizado no Norte e no Centro-Oeste. "Até o segundo semestre 100% do Brasil terá esse sistema de alerta disponível", disse Góes a jornalistas após o evento.

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Um escritório da empresa de aviação americana Boeing em Kiev, capital da Ucrânia, foi atingido na noite do último domingo, dia 8, em um ataque aéreo russo.

Segundo informações do Financial Times, o edifício sofreu danos de grandes proporções em uma ação que parece ter sido direcionada. Nenhum funcionário ficou ferido. A empresa não comentou o bombardeio.

Imagens divulgadas pelo serviço de emergência da Ucrânia, checadas pelo jornal, mostram um incêndio na construção, que ficou coberta por uma nuvem de fumaça.

O ataque com mísseis e drones do último domingo foi um dos mais intensos desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, e acertou também prédios residenciais e uma maternidade. As cidades mais atingidas foram Kiev e Odessa, no sul do país.

A Boeing chegou a empregar mais de mil funcionários na Ucrânia e, mesmo após três anos de guerra, continua a operar no país. As operações são focadas em engenharia e suporte técnico.

A empresa mantém relacionamento comercial com a fabricante ucraniana Antonov, conhecida por produzir aeronaves de transporte pesado, incluindo projetos com capacidade militar.

Ao Financial Times, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andriy Sybiha, declarou que os ataques russos a empresas americanas na Ucrânia "são mais um exemplo do descaso de Putin pelos esforços de paz dos Estados Unidos".

"O fato de a Rússia ter como alvo empresas americanas enfatiza a importância do envolvimento contínuo dos EUA - tanto nos esforços de paz quanto na segurança da Ucrânia e do restante da Europa", afirmou.

O ataque ao prédio da Boeing se soma a uma lista crescente de ofensivas russas a instalações industriais, incluindo usinas de energia, subestações e centro de produção de armamentos.

Além dos ataques aéreos, a Rússia renovou as ofensivas terrestres no leste da Ucrânia, enquanto as negociações de paz com o presidente Vladimir Putin estão estagnadas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou a repórteres na Casa Branca que há "grande chance" de um acordo entre Irã e Israel, algo que ele inclusive diz esperar. Por outro lado, disse também que "às vezes eles os países precisam lutar entre si".

"Espero que tenha um acordo entre Irã e Israel. Acho que está na hora de um acordo, vamos ver o que acontece. Às vezes eles precisam lutar entre si, temos que ver o que acontece. Mas acho que há grande chance de que haja um acordo", disse Trump neste domingo, 15, antes de embarcar no helicóptero Marine One, partindo da Casa Branca a caminho da Cúpula do G7, no Canadá.

O republicano também disse que os EUA seguem apoiando Israel, além de ter se negado a responder se pediu ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para suspender os ataques.

A comunidade internacional busca mediar o conflito entre Israel e Irã. Houve declarações dos governos dos Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia, por exemplo. Também há relatos de "grande esforço de mediação" por parte de Estados árabes do Golfo.

O presidente americano, Donald Trump, publicou na Truth Social neste domingo (15) que "Irã e Israel deveriam fazer um acordo e farão um acordo" enquanto os EUA usam o comércio para trazer "razão, coesão e sanidade às conversas", disse.

O presidente da França, Emmanuel Macron, por sua vez, reiterou seu apelo por uma "desescalada" no conflito e pediu para que as negociações sejam retomadas, durante discurso em Nuuk, capital da Groenlândia, reporta a Associated Press.

O presidente francês também disse, segundo a agência de notícias, que a questão será abordada em reunião do G7 esta semana, no Canadá, com o objetivo de "prevenir qualquer escalada na aquisição de capacidade nuclear pelo Irã e evitar qualquer tipo de conflagração na região".

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, reiterou a prioridade de "diplomacia e diálogo, visando uma desescalada o mais rápido possível", durante uma conversa com o presidente do Emirados Árabes Unidos, Mohammed bin Zayed Al Nahyan. É o que consta em nota do governo do Reino Unido, deste domingo.

Também há "um grande esforço de mediação por parte dos Estados árabes do Golfo para pôr fim ao conflito entre Israel e Irã", reporta a jornalista Amena Bakr neste domingo, enfatizando que até o momento não há sinais de que o conflito esteja se acalmando.

No sábado, 14, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, reafirmou a disposição de Moscou em ajudar a resolver questões sobre o programa nuclear iraniano, segundo a Associated Press. Na ocasião, ele reforçou que o governo russo quer auxiliar na desescalada das tensões entre Irã e Israel.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.