Procedimentos estéticos mal realizados: como evitar complicações e escolher clínicas seguras

Saúde
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O Brasil é o segundo país que mais realiza procedimentos estéticos, atrás apenas dos Estados Unidos. É o que mostra a Pesquisa Global Anual sobre procedimentos estéticos e cosméticos, realizada pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) — dados de 2022.

Com a alta demanda, também aumenta o número de complicações decorrentes de aplicações feitas em locais sem a devida autorização ou por profissionais não habilitados. Recentemente, o caso da influenciadora Maíra Cardi chamou a atenção para os perigos do uso indevido de substâncias como o PMMA (polimetilmetacrilato), que, segundo relatos da própria influenciadora, teria sido aplicado em seu rosto no lugar do ácido hialurônico. A substância é permanente e pode causar sérias reações, como inflamações, nódulos, necroses e deformidades.

Maíra não está sozinha. Outras celebridades, como a cantora Gretchen e a influenciadora Andressa Urach, também vieram a público relatar complicações após procedimentos estéticos mal-sucedidos. Em muitos casos, as vítimas só descobrem que o material aplicado era inadequado anos depois, quando os efeitos adversos se tornam visíveis e, muitas vezes, irreversíveis.

“É fundamental entender que, embora minimamente invasivos — como a aplicação de toxina botulínica — esses procedimentos envolvem riscos sérios quando não realizados com critério, conhecimento técnico e em ambiente regulamentado”, afirma a Dra. Lara Luisa, especialista em estética orofacial e profissional da GOU Odonto, rede de franquias com mais de 110 clínicas em 13 estados brasileiros.

De acordo com o Conselho Federal de Odontologia (CFO), desde 2019 os dentistas estão oficialmente autorizados a atuar na harmonização orofacial, o que inclui aplicações de toxina botulínica e preenchimentos com ácido hialurônico, entre outros procedimentos. A formação desses profissionais inclui profundo conhecimento da anatomia da face, o que aumenta a segurança durante as intervenções.

A GOU Odonto, por exemplo, destaca-se por seguir rigorosos padrões de segurança. Todos os seus procedimentos são realizados por cirurgiões-dentistas habilitados, com produtos aprovados pela Anvisa e fornecidos por marcas confiáveis. Além disso, a rede investe fortemente na capacitação contínua de seus profissionais e no uso de tecnologia para garantir resultados naturais e seguros.

“É importante que o paciente pesquise antes de se submeter a qualquer procedimento. Clínicas muito baratas, que não apresentam registro profissional ou não informam claramente os produtos utilizados, devem ser evitadas. O barato pode sair muito caro”, alerta a especialista.

Mais do que uma questão estética, a harmonização facial precisa ser tratada como um cuidado de saúde. Quando feita com responsabilidade, contribui para o bem-estar emocional e a autoestima, mas sem abrir mão da segurança.