Orquestra Ouro Preto estreia "Hilda Furacão, a Ópera", em SP

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Uma das personagens mais icônicas da literatura e da teledramaturgia brasileira ganha uma versão operística inédita com adaptação e música original de Tim Rescala; a estreia acontece nos dias 5 e 6 de novembro no Theatro Municipal de São Paulo, e seguirá para apresentações em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro

A Orquestra Ouro Preto estreará nos dias 5 e 6 de novembro, em São Paulo, "Hilda Furacão, a Ópera", uma adaptação do aclamado romance de Roberto Drummond, imortalizado na célebre minissérie dos anos 90. Sob a regência do Maestro Rodrigo Toffolo, a montagem promete capturar a intensidade dos sentimentos e a complexidade dos dilemas da personagem que desafiou as convenções sociais de uma conservadora Belo Horizonte dos anos 60.

As apresentações na capital paulista serão realizadas no Theatro Municipal de São Paulo, e os ingressos já estão à venda no site e na bilheteria da casa. Na sequência, a produção será apresentada em Belo Horizonte, nos dias 21 e 22 de novembro, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, e no Rio de Janeiro, nos dias 24 e 25 do mesmo mês.

Com música original de Tim Rescala e direção de cena de Julliano Mendes, "Hilda Furacão, a Ópera" celebra a riqueza da cultura brasileira em uma produção cantada em português. Dividido em dois atos, o espetáculo explora os dilemas éticos, sociais e religiosos da época.

O elenco conta com renomados cantores líricos brasileiros, prometendo emocionar o público com uma montagem impactante: Carla Rizzi interpreta Hilda, Jabez Lima é Frei Malthus, Marília Vargas é Loló Ventura, Marcelo Coutinho encarna Nelson Sarmento, Johnny França é Aramel, e Fernando Portari representa o narrador e autor Roberto Drummond.

Com uma sólida trajetória na cena operística brasileira, a mezzo-soprano Carla Rizzi possui vasta experiência como atriz, emprestando à personagem toda a força dramática que ela demanda. A cantora repete a parceria com a Orquestra Ouro Preto, cujo último trabalho foi a bem-sucedida montagem "Auto da Compadecida, a Ópera", assim como Jabez Lima, tenor que interpreta Frei Malthus.

Uma das vozes mais proeminentes da ópera nacional, Jabez Lima empresta seu talento ao jovem frei que vive os dilemas entre o desejo da santidade e a tentação de seus sentimentos. O tenor, que interpretou João Grilo na versão mineira da obra de Suassuna, mostra toda a sua versatilidade e excelência agora em uma faceta dramática.

O romance do escritor mineiro Roberto Drummond conta a história de Hilda, uma jovem bela e rebelde que rompe com as expectativas ao abandonar sua vida de prestígio e refugiar-se na zona boêmia da capital mineira. Sua jornada se entrelaça com a de Frei Malthus, um jovem religioso determinado a transformar a vida dos habitantes da região. Esse encontro desencadeia uma série de conflitos éticos e sociais, em um confronto entre desejo e dever, liberdade e moralidade. Uma narrativa que encontra na ópera a linguagem perfeita para seu desenvolvimento dramático, somando-se ao panteão de grandes heroínas do gênero, como Carmen e Aida, consolidando o caminho para a criação de uma ópera nacional que dialoga com nossa história, cores e sons.

“Hilda tem tudo que a gente procura em um libreto, sob o ponto de vista operístico, para levar uma história para o palco. É rica nos conflitos, nas reflexões, na dramaturgia e nesse equilíbrio entre o drama e os momentos cômicos. Além disso, Hilda é uma personagem feminina muito importante da nossa literatura, que carrega fortes reflexões sobre liberdade, imposições sociais e sobre traçar seu próprio destino. Tudo isso faz dela uma protagonista perfeita para esse ciclo de óperas que a Orquestra Ouro Preto vem desenvolvendo”, explica o maestro Rodrigo Toffolo.

Tim Rescala, que repete a parceria operística com a formação mineira após a bem-sucedida montagem de "Auto da Compadecida, a Ópera", reforça as qualidades da narrativa que agora chega aos palcos. “Hilda tem todos os elementos para se tornar uma ópera: uma trama instigante e trágica, talvez até tragicômica, personagens fortes, carismáticos e uma grande carga emocional”, enumera.

Para as composições originais, Tim Rescala incorporou elementos da música popular da época, sobretudo o que se ouvia pelo rádio, ao discurso operístico. “Não só a música brasileira, mas também a norte-americana, incluindo os boleros que tanto sucesso fizeram no mundo todo neste período. Esse cancioneiro marcou muito essa época e procurei incorporar esse universo sonoro à partitura para criar algo híbrido, em uma ópera com ares de musical”, avalia o compositor.

Com a estreia de “Hilda Furacão, a Ópera”, a Orquestra Ouro Preto reafirma sua busca pela criação de um repertório operístico brasileiro e convida o público a mergulhar em uma jornada de amor, fé e desafio às normas estabelecidas.

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Mais do que simples datas no calendário, os feriados são a chance de unir descanso, boa gastronomia, contato com a natureza e novas vivências culturais. Planejar uma viagem para esses períodos garante não apenas uma pausa estratégica, mas também a oportunidade de conhecer lugares encantadores do país, seja em refúgios de montanha, cidades tranquilas à beira de represas ou destinos mais distantes, que surpreendem por sua autenticidade e riqueza cultural.

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Israel, Jordânia, Egito, Marrocos, Turquia, Grécia, Tanzânia e Zanzibar integram roteiros completos com cultura, espiritualidade e paisagens de tirar o fôlego

Viajar para fora do Brasil tem ganhado um novo significado. Em vez de focar em apenas um destino, muitos brasileiros estão optando por roteiros combinados, que unem dois ou mais países em uma mesma jornada. E não se trata apenas de aproveitar melhor o tempo: é sobre viver histórias diferentes, culturas milenares, sabores únicos e paisagens que impressionam.

A Excursy, agência especializada em roteiros personalizados, tem observado um crescimento acelerado dessa procura. “O passageiro quer se emocionar e aproveitar ao máximo. Por isso, roteiros como: Israel +Jordânia, Israel + Jordânia + Egito, Egito + Marrocos, Turquia + Grécia ou África do Sul + Zanzibar — são opções mais em conta para quem deseja fazer safari e também conhecer Zanzibar — que se tornaram nossos campeões de vendas” — se tornaram nossos campeões de vendas”, conta Carol Caro, diretora da agência.

Mas o que exatamente você vai viver em cada um desses roteiros?

Israel + Jordânia: fé, história e paisagens do deserto

A jornada começa em Tel Aviv, com suas praias e vida moderna. De lá, o viajante mergulha na emoção de Jerusalém, com visita ao Muro das Lamentações, à Esplanada das Mesquitas, ao Santo Sepulcro e ao Monte das Oliveiras. Depois segue para Belém, onde está a Basílica da Natividade, e para o Mar Morto, com parada para flutuar nas águas salgadas mais famosas do mundo.

A travessia para a Jordânia é feita com apoio da Excursy, passando pela capital Amã, as ruínas romanas de Jerash e o ponto alto do roteiro: Petra, a cidade esculpida nas rochas rosadas e uma das 7 Maravilhas do Mundo. Para fechar com chave de ouro, o grupo visita o deserto de Wadi Rum, cenário de filmes como Lawrence da Arábia e Perdido em Marte.

Egito + Marrocos: das pirâmides ao Saara, uma imersão cultural completa

Comece pelo Cairo, conhecendo o Museu Egípcio, o bazar Khan El Khalili e as impressionantes Pirâmides de Gizé com a Esfinge. De lá, embarque em um cruzeiro no Rio Nilo, passando por cidades como Luxor e Aswan, com templos, tumbas e paisagens milenares.

Depois, o roteiro segue para o Marrocos, com tempo para explorar Casablanca, a vibrante Marrakech (com sua famosa praça Jemaa el-Fna), os jardins de Majorelle e os souks. Também é possível estender até Fez, Rabat e viver uma noite inesquecível no deserto do Saara, com jantar típico e céu estrelado.

Turquia + Grécia: o berço das civilizações em um só roteiro

Comece em Istambul, onde o Oriente encontra o Ocidente. Visite a Mesquita Azul, a Basílica de Santa Sofia, o Palácio Topkapi e os mercados de especiarias. Depois, embarque para a Capadócia, onde o destaque é sobrevoar os vales em um balão de ar quente e visitar cidades subterrâneas.

Na sequência, a jornada cruza o mar até a Grécia. Em Atenas, os viajantes conhecem a Acrópole, o Partenon e os bairros históricos como Plaka. E, claro, o roteiro pode ser estendido para ilhas como Santorini e Mykonos, com tempo para relaxar, comer bem e se encantar com o pôr do sol mais famoso da Europa.

Tanzânia + Zanzibar: safári e mar azul no mesmo roteiro

A combinação perfeita entre aventura e descanso. A viagem começa nos parques nacionais da Tanzânia, como o Serengeti e a Cratera de Ngorongoro, onde é possível ver os “Big Five” (leão, elefante, búfalo, leopardo e rinoceronte) em seu habitat natural.

Depois do safári, o grupo segue para Zanzibar, ilha paradisíaca no Oceano Índico com praias de areia branca, mar turquesa e construções em estilo árabe e africano. O roteiro inclui passeios de barco, visita à cidade histórica de Stone Town (Patrimônio Mundial da UNESCO) e momentos de puro relaxamento.

 O que todos os roteiros têm em comum?

  • Logística planejada com conexões inteligentes e deslocamentos otimizados;
  • Apoio completo antes, durante e depois da viagem;

 

“A ideia é que o passageiro se sinta seguro, acolhido e encantado em cada detalhe. A Excursy cuida de tudo como se fosse uma viagem para alguém da nossa própria família”, resume Carol.

Para quem é essa viagem?

Esses roteiros combinados têm atraído especialmente:

  • Mulheres que viajam sozinhas ou com amigas;
  • Casais em busca de experiências marcantes;
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Uma jornada, muitos destinos – e uma só história para contar

Seja para renovar a fé, celebrar uma nova fase da vida ou simplesmente viver algo inesquecível, os roteiros combinados da Excursy unem paisagens, sabores, culturas e emoções em uma única viagem. E o melhor: com tudo organizado para que você só precise se preocupar com uma coisa — viver intensamente cada dia.

Mais do que um destino de praias perfeitas, o arquipélago convida o viajante a viver experiências autênticas, em harmonia com a natureza e o próprio ritmo da vida.

Imagine acordar com o som das ondas, caminhar descalço por uma praia deserta e sentir que o tempo finalmente desacelerou. Em Seychelles, cada instante é um convite à contemplação — um reencontro com o essencial.

 

Formado por 115 ilhas espalhadas pelo Oceano Índico, o arquipélago encanta não apenas pela beleza natural, mas pela energia singular que o torna um dos destinos mais desejados do mundo. Um lugar onde a natureza é preservada, a cultura é celebrada e o luxo se traduz em simplicidade e bem-estar.

 

Natureza intocada e biodiversidade única

Em Seychelles, a paisagem parece ter sido pintada com os tons mais vivos da natureza: o azul translúcido do mar, o verde das florestas tropicais e o dourado das areias finas. O país abriga espécies endêmicas, parques nacionais e reservas marinhas que convidam à imersão completa na biodiversidade local — um verdadeiro santuário natural para quem busca contato genuíno com o meio ambiente.

 

Cultura criola e hospitalidade autêntica

Mais do que um destino de luxo, Seychelles é um mosaico cultural. Suas raízes africanas, europeias e asiáticas se misturam em uma identidade criola vibrante, refletida na gastronomia aromática, nas danças alegres e na hospitalidade calorosa de seu povo. A cada refeição — à base de peixes frescos, coco e especiarias — o visitante experimenta um pouco da alma local.

 

Créditos : Tourism Seychelles

Luxo com propósito

Os resorts e hotéis boutique do arquipélago oferecem experiências de alto padrão sem perder o compromisso com a sustentabilidade. Aqui, o conforto se une ao respeito pela natureza: muitas propriedades são ecologicamente projetadas e envolvem as comunidades locais em suas operações, criando um modelo de turismo consciente e inspirador.

 

Um destino para celebrar — e se reconectar

Cenário de casamentos e luas de mel inesquecíveis, Seychelles é sinônimo de romance e tranquilidade. Mas também é o refúgio perfeito para famílias, aventureiros e viajantes solo que buscam um tempo para si, longe da pressa do mundo. Em cada pôr do sol, o arquipélago oferece um novo começo — e a lembrança de que a felicidade pode estar nas coisas mais simples.

 

Crédito - Michel Denousse - Tourism Seychelles

Por que Seychelles agora

Com voos regulares e clima tropical agradável durante todo o ano, o destino é de fácil acesso e oferece uma experiência segura, acolhedora e completa. Em um mundo cada vez mais acelerado, Seychelles surge como um convite à pausa, à reconexão e à leveza.

 

Mais do que um ponto no mapa, é um estado de espírito — um lugar onde a natureza, o tempo e o coração humano finalmente se encontram.