Polícia do Rio acha carro de ator desaparecido; veículo tinha manchas de sangue

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O carro do ator Edson Caldas Barboza, de 29 anos, que está desaparecido há oito dias, foi encontrado abandonado, na cidade de Queimados, Baixada Fluminense, nesta sexta-feira, 9. O veículo tinha marcas de tiro e vestígios de sangue no interior, segundo a Polícia Civil. A Delegacia de Descoberta de Paradeiros foi acionada e realizou perícia no local. Foram realizadas buscas nas imediações e o artista ainda não foi localizado.

Caldas está desaparecido desde o último dia 2, quando saiu de um bar, em Coelho Neto, zona norte do Rio, acompanhado de um rapaz. Depois de atuar na novela Gênesis, da Record TV, ele estava trabalhando com entregas e, no dia do desaparecimento, tinha um serviço programado para o Grajaú, mas acabou cancelando. O último contato com a mulher, Jennyfer Vieira, foi feito na sexta, mesmo dia em que ele desapareceu.

Desde então, ela e outros familiares iniciaram uma busca por informações do paradeiro dele, usando inclusive as redes sociais. Segundo Jennyfer, após o desaparecimento, o veículo do ator foi flagrado por câmeras de segurança quando passava pelo município de Japeri, a cerca de 50 quilômetros, no mesmo dia. Além do trabalho na Record, Caldas participou do filme O Último Animal, de Leonel Vieira.

A Polícia Civil do Rio informou que o caso foi registrado na 5ª Delegacia de Polícia Mem de Sá e encaminhado para a Delegacia de Descoberta de Paradeiros. Conforme a polícia, diligências estão em andamento na tentativa de localizar o ator.

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A Max exibiu nesta sexta-feira, 21, o último capítulo de Beleza Fatal. A novela criada por Raphael Montes para o streaming se encerrou depois de 40 capítulos, colocando um fim à jornada de vingança de Sofia (Camila Queiroz) contra Lola (Camila Pitanga).

Após a morte de Benjamin (Caio Blat), a polícia tem aceso às câmeras de segurança, e vê que uma mulher usando um lenço na cabeça chega pela entrada de trás da clínica Argento, próximo à hora da morte do médico. Posteriormente, esta mesma mulher é vista enterrando a arma do crime no jardim. A arma em questão está registrada no nome de Lola.

Após ser incriminada, a influenciadora vai atrás de Sofia na Lolaland, e acaba atendo fogo na clínica para tentar matar sua inimiga. Sofia é resgatada por Gabriel e Lola vai presa. Ela é julgada e condenada culpada pela morte de Benjamin, por homicídio triplamente qualificado, e sentenciada a 34 anos de prisão.

Com Lola presa, Sofia tenta conseguir o perdão de Gabriel e de Elvira, Lino e Alec, mas seus esforços são em vão. Ela implora pelo perdão do amado, mas ele diz que ela é igual a Lola.

Sofia também tenta se reaproximar dos Paixão mas, ao vê-los felizes durante a comemoração do aniversário de Elvira, desiste e vai embora.

Na última cena do folhetim, Sofia vai visitar Lola na penitenciária, e conta que foi ela quem matou Benjamin, arquitetando o plano para que Lola fosse incriminada pelo assassinato.

Mesmo presa, a mãe de Gabriel dá um jeito de humilhar Sofia, dizendo que, apesar de ter conseguido executar sua vingança, ela terminou sozinha. Em sua última fala, Lola declara: "Até o inferno, capirota!"

A novela se encerra com Sofia caminhando sozinha após deixar a penitenciária. Ela vê uma menina vendendo marmitas na rua e se lembra de si mesma mais nova, perdida após a morte de sua mãe, mas seu olhar continua impassível.

Camila Pitanga surpreendeu o público da Zig, uma casa noturna de São Paulo, ao aparecer nesta sexta-feira, 21, antes da exibição do último capítulo de Beleza Fatal, primeira novela brasileira da Max.

A atriz, que dá vida a Lola, a icônica vilã na trama de Raphael Montes, foi recebida pelo público aos gritos. Assista ao momento aqui.

Beleza Fatal conta a história de vingança de Sofia contra Lola. Quando criança, Sofia viu sua mãe, Cléo (Vanessa Giácomo), ser presa injustamente por um crime que não cometeu, e cresceu prometendo fazer vingança contra a mulher que a colocou atrás das grades. A história se cruza com a de Elvira (Giovanna Antonelli) e Lino Paixão (Augusto Madeira), que perdem a filha após erro médico em uma cirurgia plástica clandestina realizada por Rog (Marcelo Serrado) e Benjamin Argento (Caio Blat).

Os 40 capítulos da trama estão disponíveis na Max.

Roberta Rodrigues usou suas redes sociais nesta quinta-feira, 20, para confirmar que venceu o processo movido contra a Rede Globo por racismo e assédio moral durante as gravações da novela Nos Tempos do Imperador.

"Eu estou aqui muito emocionada para dizer para vocês que essa notícia que saiu é verdade. Vencemos, vencemos, vencemos. Eu, enquanto pessoa pública, precisava dar uma satisfação para vocês, que são as pessoas que me seguem, as pessoas que sabem da minha vida luta diária enquanto artista, mulher, preta, nesse País", começou.

O Estadão entrou em contato com a Globo, mas não obteve retorno até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

No vídeo, ela aparece ao lado de seus advogados, Cinthia Carvalho e Carlos Nicodemos, que explicaram melhor a situação, que não foi concluída. A atriz afirmou que a vitória no processo não é apenas uma conquista pessoal, mas sim uma conquista de todas as pessoas negras que vivenciam experiências parecidas com a dela diariamente.

"Nós ainda estamos avaliando a viabilidade técnica da sentença, nós estamos analisando também a questão de valores e posicionamento. Em breve devemos apresentar o recurso", disse Cinthia.

Nicodemos explicou que estão analisando a conjugação dos elementos que compõem uma condenação.

"Nós estamos falando de reparação. Porque o que está colocado aqui é um divisor de águas em relação ao combate ao racismo estrutural colocado no meio artístico. Você faz história, você abre um capítulo e traz, para toda a sociedade, um debate. Não basta não ser racista, é preciso ser antirracista", finalizou.

Na quinta-feira, Monica Bergamo, colunista da Folha de S.Paulo divulgou que a Rede Globo foi condenada a R$ 500 mil a atriz. O processo correu em segredo da justiça, mas as informações da coluna indicam que o ambiente de trabalho durante as gravações foi marcado por práticas discriminatórias.