Bia Miranda diz que não estava dirigindo e se explica após chamar carro de vítima de 'lixo'

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Bia Miranda, que se envolveu em um acidente de trânsito ao lado do namorado, o influenciador Gato Preto, na manhã desta quarta-feira, 20, usou suas redes sociais para comentar o ocorrido e rebater críticas sobre sua postura após a colisão.

Primeiro, por meio de nota assinada por sua assessoria jurídica: "Bia reforça que está colaborando integralmente com a Justiça e se coloca à disposição para quaisquer esclarecimentos necessários. Destaca ainda que toda assistência e amparo necessários às vítimas serão prestados, reafirmando seu compromisso com a solidariedade e o respeito humano". A nota afirma, ainda, que ela não estava dirigindo o Porsche.

Bia diz que vítima preferiu indenização

O episódio ganhou ainda mais repercussão depois que Bia publicou um vídeo se referindo ao carro atingido como "lixo". A declaração viralizou e gerou forte rejeição por parte do público. No vídeo, ela dizia: "Carro do senhorzinho, isso aí é lixo. A gente arca com a responsabilidade do carro do senhor, claro que ele não vai ficar sem."

Diante da polêmica, a influenciadora tentou se explicar. Em uma publicação nos stories, que foi posteriormente apagada, ela afirmou que a palavra "lixo" foi usada no sentido de que o problema seria simples de resolver. "'Lixo' é uma forma de falar que é fácil de resolver, tipo 'roupa pra gente é lixo', meio uma forma de dizer que tem bastante", escreveu.

Na mesma mensagem, Bia revelou que o motorista do outro carro, identificado como Edilson Maiorano, teria escolhido receber R$ 60 mil como forma de compensação, em vez de consertar o veículo. Segundo ela, esse seria o valor estimado do Hyundai HB20 atingido.

Influenciador foi detido

Cerca de quatro horas após o acidente, Gato Preto foi localizado pela Polícia Militar em um apartamento no bairro Tremembé, na Zona Norte de São Paulo. As câmeras corporais dos policiais registraram o momento em que o influenciador abriu a porta nu, acompanhado de duas mulheres. Ele foi detido e liberado após prestar depoimento.

Avanço de sinal e colisão em uma das avenidas mais movimentadas de SP

Imagens captadas por câmeras da Prefeitura de São Paulo mostram o momento da colisão: o Porsche, em alta velocidade, cruza o sinal vermelho na Avenida Brigadeiro Faria Lima, na Zona Oeste da cidade, por volta das 6h24 da manhã. O veículo atinge um HB20 que trafegava pela Rua Elvira Ferraz e, na sequência, bate contra um poste de semáforo. O filho de Edilson Maiorano, que estava no HB20 com o pai, ficou ferido e foi levado ao hospital.

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Peter Watkins, diretor de cinema vencedor do Oscar de melhor documentário por O Jogo da Guerra (1966), morreu na quarta-feira, 30, um dia após completar 90 anos de idade. O britânico foi considerado pioneiro no estilo que posteriormente ficaria conhecido como "docudrama", e também buscou o limite entre realidade e ficção numa obra cinematográfica.

O Jogo da Guerra, lançado em março de 1966, misturava elementos da realidade e da ficção para pensar como seria o impacto de bombas nucleares no Reino Unido, seu país de origem. Usando estatísticas e informações referentes aos desastres de Hiroshima e Nagasaki, somada a declarações de oficiais de alta patente - alguns que nem sequer existiam, trazia, em meio a um estilo documental sério, com cenas da vida real, entrevistas fictícias.

Segundo o British Film Institute (BFI), Peter Watkins tinha intenção de exibir seu documentário na rede BBC à época, mas o diretor-geral da emissora considerou que o material "era muito horrendo para o meio de comunicação".

Já em Edvard Munch (1974), inicialmente produzida como minissérie de televisão, para depois se tornar um longa de quase 3h, traçou uma cinebiografia sobre o pintor expressionista moderno norueguês. Não linear, e também no formato docudrama, idas e vindas ao passado, encontrando ligações entre sua juventude e vida adulta, além da relação com os problemas de saúde da família, com mãe e irmã morrendo de tuberculose e problemas de saúde mental por parte do pai. O renomado diretor sueco Ingmar Bergman (1918-2007) considerou o filme de como "obra de um gênio".

As investidas de Peter Watkins por experimentação, provocações e polêmicas acabaram fazendo com que fosse visto como persona non grata por parte do público inglês. Ao longo das quatro décadas que se manteve em atividade, entregou trabalhos questionadores, sendo o último Comuna de Paris, 1871 (2000), que discorre sobre o fato histórico francês por quase seis horas.

Em seu primeiro trabalho para o streaming, Marina Ruy Barbosa conquistou as redes sociais. A atriz tem arrancado elogios na web por sua atuação como Suzane von Richthofen na série Tremembé.

Marina é uma das protagonistas e produtora associada da nova produção do Prime Video, que mostra o que acontece por trás das grades da "prisão dos famosos". A trama é inspirada nos livros do jornalista Ullisses Campbell, e traz, além de Suzane, outros assassinos e criminosos notórios, como Elize Matsunaga (Carol Garcia), Sandrão (Letícia Rodrigues) e Anna Carolina Jatobá (Bianca Comparato). A proposta é contar o que acontece com eles após os crimes.

Nas redes sociais, os espectadores da série têm destacado a caracterização de Marina e sua atuação, chegando a tecer comparações entre algumas cenas da série e registros da realidade; o momento em que Suzane é entrevistada por Gugu, reproduzido na série no episódio 3, é alvo de comparações que mostram o bom trabalho da atriz carioca.

"Marina Ruy Barbosa está perfeita como Suzane em Tremembé", opinou um. "Sempre que ela está em cena você sente o clima ficar diferente", completou outro.

Em entrevista à reportagem, a atriz disse que buscava com a série um novo desafio, que gerasse um estranhamento bom com o público.

"Eu tenho 22 anos de carreira, comecei muito nova. Acabei de trintar e estou muito feliz de começar essa nova década com Tremembé", diz. "Ao longo desses 22 anos, fiz muitas novelas, mas também séries e filmes. É o meu primeiro trabalho no streaming, e cada vez eu me sinto mais segura e madura para procurar novas camadas para acrescentar à minha trajetória. Amo atuar, e a minha busca é por personagens exatamente que sejam diferentes. O que eu ainda não fiz? O que eu quero fazer de diferente? Como eu quero surpreender o público? É uma nova camada, e as pessoas vão poder ter mais uma visão da Marina, atriz."

O rapper norte-americano Sean "Diddy" Combs foi transferido para uma prisão de baixa segurança em Nova Jersey para cumprir sua pena de mais de quatro anos por crimes relacionados à prostituição, segundo registros federais. O cantor está recluso no centro Fort Dix, cerca de 130 quilômetros ao sul de Nova York. O local é conhecido por seus programas de tratamento contra a dependência química.

O artista foi preso em setembro de 2024. Desde então, estava detido em uma instituição prisional no bairro nova-iorquino do Brooklyn, conhecida por sua condição precária. No local, ele chegou a ser ameaçado por outro detento.

Os advogados do rapper solicitaram a transferência de Combs, que permanecerá preso até 8 de maio de 2028, segundo o Departamento Federal de Prisões. Este período considera o tempo de reclusão cumprido e a redução de cerca de 15% da pena por bom comportamento.

Vítimas

O rapper foi declarado culpado em julho deste ano de transporte de pessoas entre estados com fins de prostituição. No entanto, foi absolvido pelo júri das acusações mais graves: tráfico sexual e crime organizado.

Antes de o juiz ditar sua sentença no início de outubro, Combs contou ao tribunal que estava "verdadeiramente arrependido" de suas ações.

O cantor pediu desculpas à sua família e às vítimas, dizendo que seu comportamento era "repugnante, vergonhoso e doentio".

O magnata do hip-hop recorreu tanto da condenação quanto da sentença. Combs recorreu tanto da condenação quanto da sentença.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.