Polêmica da 'criança da janela do avião' chega à TV: envolvidas trocam farpas

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A polêmica da "janela do avião" continua. Desta vez, a discussão aconteceu ao vivo em um programa de TV. Jeniffer Castro, que ficou famosa por não ceder o lugar da janela no avião para filho de Aline Rizzo, participou direto do palco do SuperPop, nesta quinta-feira, 12, comandando por Luciana Gimenez, na RedeTV! para falar como está sua vida após ser exposta nas redes sociais. Em determinado momento, a apresentadora fez uma chamada por vídeo com a mãe da criança, e uma discussão pairou sobre o programa.

As duas (mãe e passageira) trocaram farpas após Aline afirmar que não é inimiga de Jeniffer. A mãe da criança voltou a esclarecer que não foi ela quem filmou toda a ação. "Eu quero pedir que as pessoas entendam que eu não sou inimiga da Jeniffer. Eu não tenho raiva da Jennifer e sim, esperava que a Jennifer tivesse [dito que não foi ela quem expôs] na primeira oportunidade, por ser mãe … Eu esperava e não estou exigindo, mas a obrigação era da Eluciana Cardoso - a mulher que gravou e divulgou a discussão", disparou Rizzo.

Gimenez, então, interrompeu agradecendo participação de Aline: "Eu sinto muito por essa exposição. Agradeço a você por entrar aqui com a gente e sinto muito por você também ter passado por esse momento tão difícil. Desculpa. Obrigada pela confiança."

Aline aproveitou para mandar um recado para Jeniffer: "Eu desejo que você siga na sua carreira e que você consiga. Eu não desejo o seu mal". Jennifer, então, disparou: "Você está cobrando de mim um pronunciamento e você tem que cobrar é da outra pessoa. Eu não pedi para gravarem vídeo meu e jogar na internet... Não era eu quem tinha que fazer um pronunciamento. Eu não pedi para ser gravada, a pessoa que gravou é quem você devia pedir um pronunciamento, não é de mim", finalizou Jenniffer.

Para não continuar a discussão, Gimenez deu um basta e encerrou o programa.

Entenda a polêmica

Na semana passada viralizou um vídeo de uma mulher sendo filmada em um avião por não ceder seu lugar a uma criança que estava chorando. O assento ficava ao lado da janela. A postagem, inicialmente feita como crítica à postura da passageira Jennifer Castro, virou um rebuliço na internet com opiniões até de especialistas em direito, psicólogos, mães, influencers e viajantes.

Em entrevista ao Fantástico, Jeniffer, afirmou que foi xingada "várias vezes" pela mulher que gravou o vídeo, Eluciana Cardoso. Ela, então, afirmou ter perdido "totalmente o controle" e disse estar arrependida de ter gravado. Ela pontuou ter cometido um erro e pediu desculpas para Jeniffer e para Aline Rizzo, a mãe da criança.

Já Aline afirmou ter sofrido "ameaças, xingamentos, críticas e até [falaram] que eu deveria jogar meu filho da janela do avião". Com toda a polêmica, Jeniffer tornou-se celebridade instantânea nas redes sociais e já soma mais de 2,4 milhões de seguidores no Instagram.

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A prefeitura de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, decretou estado de emergência nesta quinta-feira, 16, por conta das fortes chuvas que atingem a região. Foram 197,8 milímetros de chuva, quase o esperado para todo o mês de janeiro na cidade (215 mm). E a previsão é de mais tempestades na região nesta sexta-feira, 17.

Conforme o último boletim divulgado pela prefeitura, a cidade já registrou 68 pontos de alagamento e inundação, três desmoronamentos e oito pessoas desabrigadas por conta da chuva. Ao todo, 16 pessoas precisaram de resgate. O alerta é "máximo" para risco de deslizamentos.

A recomendação é que a população fique atenta a possíveis alagamentos em áreas mais baixas da cidade e evite deslocamentos durante as tempestades. A Secretaria de Obras realiza neste momento a limpeza de ruas e avenidas onde a água já baixou, como na Praça Almirante Tamandaré e na Avenida Alvin Bauer, no centro.

"As equipes da Defesa Civil, Secretaria de Obras e Segurança Pública estão totalmente mobilizadas e atuando para garantir a segurança da população. O GRAC (Grupo de Resposta e Ações Coordenadas) foi acionado", afirma a prefeitura.

"É um momento realmente preocupante, chuvas torrenciais, onde todos nós fomos pegos de surpresa. Nós precisamos de fato de uma força-tarefa, para reconstruir toda a cidade, principalmente nos bairros. Agora é focar nas pessoas, garantir a vida, o cuidado e a segurança", disse a prefeita Juliana Pavan, em publicação no site da prefeitura.

Foi iniciada uma campanha de doações para desabrigados e animais resgatados. Itens como alimentos, produtos de higiene, cobertores, colchões e materiais de construção podem ser entregues na Secretaria de Assistência Social, Mulher e Família, na Rua 3.100, número 876, ou no Galpão viveiro Mata Atlântica, na entrada do Parque Raimundo Malta.

A Grande Florianópolis e outros municípios do litoral norte catarinense também foram afetados pelas chuvas. Às 19h30 de quinta, havia 100 desalojados em Camboriú, 50 em Itapema e 30 em Porto Belo, segundo o governo. pelo menos cinco municípios haviam decretado situação de emergência.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 24 horas para o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), explicar o muro construído na Cracolândia, na região da Santa Ifigênia, no centro da capital. A decisão de Moraes foi dada nesta quinta-feira, 16. A Prefeitura de São Paulo alega que o muro foi construído para substituir tapumes que eram "quebrados com frequência em partes pontiagudas, oferecendo risco de ferimentos às pessoas em situação de vulnerabilidade, moradores e pedestres, e prejudicando a circulação nas calçadas".

Parlamentares do PSOL pedem que a prefeitura seja multada e condenada a derrubar a construção. A deputada Luciene Cavalcante, o deputado estadual Carlos Giannazi e o vereador Celso Giannazi assim a representação. Eles afirmam que a medida é "autoritária, segregacionista e ineficaz".

"Ao erigir um muro que isola e exclui socialmente as pessoas que vivem na Cracolândia, a municipalidade comete um ataque brutal e inconstitucional contra o conjunto dos direitos fundamentais consagrados pela Constituição Federal, negando a dignidade humana e violando princípios basilares de igualdade, liberdade e acesso a direitos essenciais", diz um trecho do ofício enviado ao STF.

O pedido foi apresentado em uma ação relatada por Moraes sobre a Política Nacional para a População em Situação de Rua. Antes de decidir, o ministro quer ouvir a prefeitura.

A Defensoria Pública de São Paulo emitiu um ofício em que recomenda a derrubada do muro e a retirada de gradis e de qualquer outra barreira física na região. O órgão argumenta que a estratégia já foi usada e que "não há qualquer comprovação de sua eficiência para atingir os objetivos declarados de melhor atender os usuários".

A Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo de Capital, braço do Ministério Público de São Paulo, também acompanha o caso.

Betina Feldman, de 11 anos, sobreviveu a queda de um helicóptero em Caieiras, na Grande São Paulo, na noite desta quinta-feira, 16. Ela e o piloto da aeronave, Edenilson de Oliveira Costa, foram resgatados com vida na manhã desta sexta-feira, 17, após equipes de resgate localizarem o local do acidente. Betina faz aniversário neste sábado, dia 18.

A aeronave decolou do Jaguaré, na zona oeste da capital paulista, e tinha como destino o município de Americana, na região de Campinas, no interior do Estado. Também no voo estavam os pais da criança, André Feldman e Juliana Elisa Maria Feldman. O pai da menina era conhecido em Americana, no interior de São Paulo.

Betina passou a noite na mata junto com o piloto até serem encontrados e resgatados. O piloto e a menina foram resgatados conscientes e encaminhados para atendimento no Hospital das Clínicas, na capital paulista.

Posteriormente, o casal foi encontrado sem vida próximo aos destroços do helicóptero.