Academia confirma 'Ainda Estou Aqui' como elegível ao Oscar

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O filme Ainda Estou Aqui foi confirmado como um dos elegíveis para a categoria de Melhor Filme Internacional do Oscar. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas revelou a lista com as produções aptas para a seleção final de indicados ao prêmio.

 

Segundo a revista especializada Variety, no total, são 31 longas-metragens de animação, 169 documentários e 85 longas-metragens internacionais, incluindo o novo filme de Walter Salles.

 

A pré-lista com 15 filmes escolhidos para disputar as cinco vagas na categoria será anunciada em 17 de dezembro.

 

A relação oficial de indicados sai em 17 de janeiro.

 

A cerimônia ocorre em 2 de março.

 

Ainda Estou Aqui ultrapassou a marca de um milhão de espectadores nos cinemas. No total, o longa já arrecadou mais de R$ 23,5 milhões em bilheteria.

 

A produção chega aos cinemas dos Estados Unidos em janeiro de 2025 com a expectativa de conseguir indicações à premiação máxima do cinema.

 

O filme conta a história de Eunice Paiva, que se torna uma ativista dos direitos humanos após o desaparecimento do marido, Rubens Paiva, durante a ditadura militar.

 

A história é baseada no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, lançado em 2015.

Em outra categoria

Um homem de 21 anos morreu na madrugada desta quinta-feira, 12, depois de ser atropelado na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, nos Jardins, área nobre de São Paulo. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP), momentos antes do acidente, a vítima patinava se apoiando na traseira de um caminhão.

O homem, então, se desequilibrou, caiu no chão e foi atropelado na sequência. O patinador não teve o nome divulgado.

O resgate foi acionado, mas a vítima não resistiu e morreu no local. A perícia foi acionada e o caso foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo automotor no 78° Distrito Policial (Jardins).

Neste ano, entre 1º de janeiro e 12 de dezembro, 574 pessoas morreram atropeladas na região metropolitana de São Paulo, segundo dados do Infosiga, plataforma do Departamento de Trânsito de São Paulo.

A quantidade de óbitos do tipo é exatamente igual às registradas no mesmo período do ano passado. Os números mostram uma queda de 4,5% em relação ao ano de 2022, quando foram registradas 601 mortes por atropelamento entre 1° de janeiro e 12 de dezembro.

A maioria da população brasileira vive em casa própria, conforme revelou o levantamento Características dos Domicílios, do Censo 2022, divulgado na manhã desta quinta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento, no entanto, registra que tem ocorrido uma queda contínua desse porcentual nas últimas duas décadas, em todo o País, com um aumento proporcional das pessoas que pagam aluguel.

De acordo com os dados do último Censo, 72,7% da população vive em domicílios próprios (sejam eles comprados e quitados, em financiamento, herdados ou doados). A porcentagem era um pouco mais alta em 2000, chegando a 76,8%. Em compensação, o número de pessoas pagando aluguel, que vinha caindo entre 1980 e 2000, voltou a subir nas duas décadas seguintes, passando de 12,3% para os atuais 20,9%. Os pesquisadores do IBGE não sabem ainda explicar os fatores por trás desse movimento, uma vez que nem todas as informações do Censo 2022 foram divulgadas - faltam, por exemplo, os dados de renda por domicílio, cruciais para essa análise. Mas eles arriscam algumas teorias.

'Processo nacional'

"A gente não tem no Censo nem em outras fontes de dados algo que nos permita interpretar essas informações", explicou o pesquisador Bruno Mandelli Perez, responsável pelo levantamento do IBGE. "Mas podemos dizer que é um processo nacional, que ocorre em praticamente todas as unidades da federação, principalmente de 2010 a 2022. O fato de ser um processo bem disseminado no território nacional nos leva a eliminar algumas causas, como políticas urbanas específicas e fluxos migratórios (tipicamente, Estados que recebem mais migrantes tendem a ter porcentagens maiores de pessoas vivendo de aluguel)."

O aumento do número de pessoas vivendo em imóveis alugados não é necessariamente um indicador de vulnerabilidade social, como esclarece o pesquisador. Tanto é assim que a participação dos municípios com os maiores porcentuais de imóveis alugados está, justamente, nas unidades da federação mais ricas, como São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal. Dentre os municípios com mais de cem mil habitantes, por exemplo, a cidade turística de Balneário Camboriu (SC) é a que tem mais imóveis alugados (45,2%).

'Mudanças culturais'

"Do ponto de vista individual, a maioria das famílias prefere ter algum patrimônio", disse o pesquisador. "Mas mudanças culturais podem ditar novas maneiras de acumular esse patrimônio, que não seja por meio da posse de uma casa."

O relatório da reforma tributária apresentado nesta semana pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM) determina que pessoas físicas possam ser tributadas ao alugar ou arrendar imóveis, caso obtenham rendimento superior a R$ 240 mil por ano com atividades imobiliárias e sejam proprietárias de mais de três imóveis.

Qualidade

Do ponto de vista da qualidade das residências, os novos dados do Censo mostram que a situação vem melhorando ao longo das últimas décadas.

Pelo menos 87% da população vive em domicílios com paredes externas de alvenaria com revestimento ou taipa com revestimento - aumento de oito pontos porcentuais em relação a 2010. Em seguida aparecem as casas de alvenaria sem revestimento, com 7,6%, e as residências feitas com materiais reaproveitados, com 4,1%.

O Censo revelou também que metade da população vive em residências com pelo menos seis cômodos, enquanto 29,2% moram em domicílios com cinco cômodos. O IBGE entende como "cômodo" cada compartimento do domicílio, incluindo banheiro e cozinha.

O levantamento do IBGE apurou também a proporção de pessoas que tinham máquina de lavar roupa e acesso à internet em casa. Em 2000, apenas 31,8% da população tinham máquina de lavar. A porcentagem passou para 46,9% em 2010 e, finalmente, para 68,1% em 2020. Também de acordo com o Censo 2022, 89,4% da população tinha acesso à internet em casa.

Balneário Camboriú lidera ranking, com 45,2% em imóveis alugados

Balneário Camboriú, em Santa Catarina, é o município com mais de cem mil habitantes com a maior porcentagem de pessoas vivendo em imóveis alugados (45,2%), de acordo com o levantamento Características dos Domicílios, do Censo 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o Censo 2022, a população de Balneário Camboriú é de 139.155 pessoas - o que representa um aumento de 28,74% em relação ao Censo de 2010. A população da cidade, no entanto, é flutuante, podendo chegar a mais de 500 mil pessoas durante o verão.

Outro dado curioso sobre o município também levantado pelo IBGE: trata-se da segunda cidade do País com a maior proporção de pessoas morando em apartamentos, 57,22% da população.

Casas e apartamentos

Em apenas três municípios do Brasil as casas não são o tipo de moradia predominante. Além de Balneário Camboriú, aparecem Santos (63,45%), no litoral paulista, e São Caetano do Sul (50,77%), na região metropolitana de São Paulo.

E é justamente pelo grande número de prédios imponentes (sete dos dez maiores do Brasil estão no município) que a cidade de Santa Catarina é conhecida como a "Dubai brasileira". O município também é conhecido como a Flórida brasileira por receber muitos aposentados.

Máquina de lavar

Entre as unidades da federação, Santa Catarina lidera com 94,2% da população em domicílios com máquina de lavar. No outro extremo, o Maranhão apresentou a menor taxa, com 27%. "Nota-se que o Maranhão, em 2022, tinha uma proporção de presença de máquina de lavar roupas inferior à média nacional verificada 22 anos antes, em 2000 (31,8%)", explica Bruno Perez, analista da pesquisa.

"Essa é a primeira divulgação a partir do questionário da amostra do Censo Demográfico 2022, que é um questionário mais extenso e foi aplicado em cerca de 10% da população brasileira. No momento, essa divulgação é preliminar, pois o IBGE ainda não delimitou as áreas de ponderação, um processo, já em curso, que passa por consulta às prefeituras, para que as áreas estejam aderentes ao planejamento das políticas públicas", explica Bruno Mandelli, analista da gerência de Indicadores Sociais do IBGE.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Saúde atualizou a estratégia de vacinação contra a covid-19 no Brasil. As principais novidades são a inclusão do imunizante no Calendário Nacional de Vacinação para gestantes e idosos; o início da oferta de um novo tipo de vacina, da empresa Zalika Farmacêutica, no Programa Nacional de Imunizações (PNI); e o esquema vacinal para crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade com três doses da vacina da Pfizer. As novas orientações foram enviadas para as Secretarias de Saúde de todos os Estados.

Na prática, significa que, agora, gestantes e idosos passam a estar contemplados na vacinação de rotina. Antes, esses públicos faziam parte do grupo especial para a imunização, que recebe dose periódica. A orientação é de que as grávidas devem ser imunizadas com uma dose a cada gestação. Já as pessoas com 60 anos ou mais receberão uma dose a cada seis meses. Já faziam parte do calendário nacional as crianças com idade entre 6 meses e menos de 5 anos. Os demais grupos prioritários seguem o programa especial. Nesses casos, a vacinação deve ser oferecida a cada seis meses a imunocomprometidos e a cada ano para os demais

Para pessoas com comorbidades, não é necessária a prescrição médica ou um relatório médico detalhando a patologia e solicitando a vacinação, que pode ser mediante a apresentação de qualquer documento que demonstre ou traga informações sobre a patologia: receita médica com medicamentos específicos aos agravos (ex.: hipoglicemiantes orais, anti-hipertensivos etc), documento de marcação de consulta, qualquer atestado ou laudo médico, resultados de exames, entre outros.

Mais um imunizante

Outra novidade é que a vacina da Zalika Farmacêutica, chamada de Serum, passou a ser distribuída no Brasil vez neste mês. Ela será utilizada para pessoas com 12 anos ou mais, faixa etária aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo o ministério, o imunizante demonstrou segurança e alta eficácia contra casos sintomáticos de covid-19 em adultos e tem vantagens logísticas, como alto prazo de validade e facilidade de transporte e armazenamento.

Já para as crianças com menos de 12 anos, ficou definido que será distribuída a vacina de RNA mensageiro da Pfizer. As que iniciarem o esquema com essa vacina deverão receber três doses, com intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda; e de oito semanas entre a segunda e a terceira. As crianças que iniciaram o esquema com a vacina da Moderna devem concluir o esquema de duas doses com esse mesmo imunizante, com intervalo de quatro semanas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.