'Biden fora! Quando o Biden brasileiro vai sair?', provoca Flávio Bolsonaro

Política
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O senador Flávio Bolsonaro comparou neste domingo (21) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sem citar o nome do brasileiro. A fala vem minutos depois do anúncio da desistência de Biden na corrida eleitoral pela Casa Branca. "Biden EUA está fora! Quando o Biden brasileiro vai sair?!", escreveu o senador em seu perfil no X (antigo Twitter). Biden, de 81 anos, vinha sendo pressionado sob a alegação de não ter mais condições físicas de encarar uma nova campanha e um eventual segundo mandato. No Brasil, alguns integrantes da oposição fazem insinuações semelhantes contra Lula, que tem 78 anos.

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O Ministério Público da Coreia do Sul prendeu neste sábado - domingo no horário local - o ex-ministro da Defesa do país, Ki Yong-Hyun, pelo papel que ele teve na tentativa de imposição de uma lei marcial por parte do presidente Yoon Suk Yeol na última terça-feira (3), segundo a agência estatal de notícias Yonhap.

De acordo com a investigação, Kim teria sido responsável por sugerir ao presidente Yoon a declaração da lei marcial em meio a um impasse político cada vez maior com a Assembleia Nacional, atualmente controlada pela oposição. O presidente reverteu a ordem seis horas depois, após a Assembleia votar para encerrá-la, e, na quinta-feira, o ex-ministro pediu demissão do cargo.

A prisão ocorre horas após a tentativa de um impeachment contra Yoon falhar na Assembleia Nacional coreana diante de um boicote da oposição.

Os Estados Unidos fornecerão US$ 988 milhões a mais em armas no longo prazo para a Ucrânia, disse o secretário de Defesa, Lloyd Austin, neste sábado, 7, enquanto a administração Biden se apressa em gastar todo o dinheiro aprovado pelo Congresso que resta para reforçar Kiev antes que o presidente eleito Donald Trump assuma o cargo no próximo mês.

O pacote mais recente incluirá mais drones e munições para os Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade, ou HIMARS, que os EUA forneceram. Embora essas armas sejam criticamente necessárias agora, elas serão financiadas por meio da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia, que paga por sistemas de longo prazo a serem contratados.

Os sistemas de armas comprados são frequentemente destinados a apoiar as capacidades militares futuras da Ucrânia, não fazendo uma diferença imediata no campo de batalha. O pacote de quase US$ 1 bilhão soma-se a outra assistência militar dos EUA, de US$ 725 milhões, anunciados na segunda-feira, 2.

A Ucrânia está enfrentando um ataque intensificado pela Rússia, que agora está usando milhares de soldados norte-coreanos para aumentar sua luta para retomar a região de Kursk. Moscou também lançou um míssil balístico de alcance intermediário e regularmente ataca a infraestrutura civil de Kiev.

Com dúvidas sobre se Trump manterá o apoio militar à Ucrânia, a administração Biden tem tentado gastar cada dólar restante de um grande projeto de lei de ajuda externa aprovado no início deste ano para colocar a Ucrânia na posição mais forte possível.

"Esta administração fez sua escolha. A próxima administração deve fazer sua própria escolha," disse Austin em um encontro anual de oficiais de segurança nacional, empresas de defesa e legisladores na Biblioteca Presidencial Ronald Reagan em Simi Valley, Califórnia.

O presidente da França, Emmanuel Macron, recebeu o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em Paris, neste sábado, com uma dose completa de pompa presidencial, em um dia que misturou cerimônia e discussões sobre problemas globais urgentes, incluindo uma reunião improvisada com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy.

Trump chegou ao Palácio do Eliseu para um encontro com Macron, que logo foi ampliado para incluir Zelenskyy. Ele declarou que discutiriam um mundo que parece estar "um pouco louco".

A visita de Trump à França fez parte das celebrações globais da reabertura da Catedral de Notre Dame, cinco anos após o incêndio que devastou a construção. Macron e outros líderes europeus buscam conquistar o apoio de Trump para manter o respaldo dos EUA à Ucrânia em sua defesa contra a invasão russa. Macron também destacou que seriam discutidas as guerras no Oriente Médio.

Ao chegar ao palácio presidencial, Macron fez questão de demonstrar proximidade, com apertos de mão e gestos de camaradagem. Trump chamou a relação entre os dois de "ótima" e agradeceu pela "grande honra".

Zelenskyy chegou ao palácio cerca de 45 minutos depois de Trump. Macron, que já havia planejado um encontro com o líder ucraniano, sugeriu a reunião tripartite pouco antes da chegada de Trump.

Trump afirmou que pretende acabar com a guerra na Ucrânia rapidamente, mas sem detalhar como, o que gerou preocupações em Kiev sobre os termos de possíveis negociações futuras.