'A inteligência artificial só não é mais perigosa que a burrice humana', diz Rodrigo Pacheco

Política
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta terça-feira, 9, que a "inteligência artificial só não é mais perigosa que a burrice humana", ao comentar sobre o projeto que pretende regulamentar o uso da tecnologia no País. A proposta é de autoria dele e tramita na Casa sob relatoria do senador Eduardo Gomes (PL-TO).

 

Para o presidente do Senado, a IA é algo sensível e que precisa ser regulada. "É um erro achar que não deve ter tutela legislativa em relação a esse tema, como é um erro também achar que não deve ter tutela legislativa em relação a redes sociais, plataforma digitais", disse no evento 8º Fórum da Confederação Nacional do Transporte (CNT), em Brasília.

 

O projeto de de regulamentação da IA passa por análise na Comissão Temporária sobre Inteligência Artificial (CTIA) do Senado. O texto estava previsto para ser votado nesta terça-feira, porém a análise foi adiada pela terceira vez.

 

A proposta traz diretrizes como a criação do Sistema Nacional de Regulação e Governança de Inteligência Artificial (SIA), órgão que será responsável pela supervisão e fiscalização do uso dessa tecnologia e a classificação da IA de acordo com o grau de potencial perigo à sociedade.

 

Em atividades consideradas de risco excessivo, como o uso de armas autônomas, não será permitido usar ferramentas de inteligências artificial. Já nas consideradas como alto risco, a tecnologia poderá ser usada com restrições, um exemplo são os carros elétricos. A lista de classificação será definida pelo novo órgão, segundo a proposta.

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Protestos eclodiram em várias cidades turcas na sexta-feira, 21, contra a prisão do prefeito de Istambul e principal rival do presidente Recep Tayyip Erdogan, apesar do severo aviso do líder turco de que manifestações de rua não seriam toleradas.

Em Istambul, a polícia usou spray de pimenta, gás lacrimogêneo e balas de borracha para repelir centenas de manifestantes que tentaram romper uma barricada em frente ao aqueduto histórico da cidade e atiraram sinalizadores, pedras e outros objetos contra eles.

A polícia também dissolveu manifestações em Ancara, a capital, assim como na cidade costeira de Izmir, no mar Egeu, recorrendo a medidas enérgicas às vezes, de acordo com imagens mostradas na TV Halk. Milhares marcharam em várias outras cidades pedindo que o governo renuncie, informou a emissora.

Pelo menos 97 pessoas foram detidas em todo o país durante os protestos, disse o Ministro do Interior Ali Yerlikaya.

Um incêndio em uma subestação elétrica interrompeu o fornecimento de energia ao Aeroporto de Heathrow, em Londres, durante a maior parte de sexta-feira, forçando o hub mais movimentado da Europa a fechar por aproximadamente 18 horas e deixando cerca de 200.000 passageiros presos.

Após o restabelecimento da energia e da suspensão da ordem de fechamento, um jato da British Airways aterrissou pouco antes do pôr do sol. Outras chegadas se seguiram, incluindo um voo curto de Manchester, no noroeste da Inglaterra.

Um voo da British Airways para Riad, na Arábia Saudita, partiu pouco antes das 21h (horário local). O aeroporto planeja operar com a programação completa no sábado.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou a proibição de entrada da ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner e de Julio Miguel de Vido, ex-ministro de Planejamento do país sul-americano, "por envolvimento em corrupção significativa durante o tempo em que ocuparam cargos públicos".

De acordo com comunicado divulgado pelo Departamento de Estado americano, os familiares imediatos do dois ex-líderes argentinos também estão "inelegíveis para entrada nos EUA".

"Kirchner e de Vido abusaram de suas posições ao orquestrar e se beneficiar financeiramente de múltiplos esquemas de suborno envolvendo contratos de obras públicas, resultando em milhões de dólares roubados do governo argentino", afirmou Rubio.

O secretário declarou que os EUA continuarão a promover a responsabilização "de quem abusa do poder público para ganho pessoal" e reafirmou o compromisso do país em combater a corrupção global, "incluindo nos mais altos níveis de governo".