Kamala lidera em Arizona; Trump tem vantagem em Nevada, mostra pesquisa CNN

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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a vice-presidente americana, Kamala Harris, aparecem empatados nos estados cruciais do sudoeste do Arizona e Nevada, de acordo com novas pesquisas da CNN conduzidas pela SSRS e publicadas nesta terça-feira.

A vice-presidente Harris tem 48% de apoio entre os prováveis eleitores no Arizona, de acordo com a pesquisa, contra 47% para Trump. Em Nevada, 48% dos prováveis eleitores apoiam Trump e 47% declaram apoio a Harris.

A diferença de 1 ponto está dentro da margem de erro de amostragem de cada pesquisa. A pesquisa de Nevada sugere pouca mudança no estado da corrida lá desde o final de agosto, mas no Arizona, os novos resultados apontam para uma mudança a favor de Harris.

As entrevistas foram conduzidas de 21 a 26 de outubro de 2024, online e por telefone com eleitores registrados, incluindo 781 eleitores no Arizona e 683 em Nevada.

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O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou o prazo do inquérito da Polícia Federal (PF) que investiga o ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida por assédio sexual. Com a decisão, a PF poderá colher depoimento de Silvio Almeida, que foi demitido do governo Lula em setembro de 2024, após denúncias de assédio sexual reveladas pelo portal Metrópoles e confirmadas pela ONG Me Too.

A oitiva com o ex-ministro deve ser uma das últimas etapas da investigação antes da redação de seu relatório, no qual a PF poderá indiciar ou não Silvio Almeida. A informação é do portal Metrópoles.

Entre as supostas vítimas do assédio sexual está a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, Anielle se emocionou ao falar sobre o assunto e explicou as razões que a levaram a não tornar público, de imediato, o episódio de importunação sexual. Segundo a ministra, relembrar o caso a deixava "culpada, insegura e vulnerável".

Após a revelação das denúncias, em 5 de setembro de 2024, Silvio Almeida negou as acusações "com absoluta veemência", qualificando-as como "mentiras e falsidades".

Além da investigação da PF, Silvio Almeida enfrenta processos da Comissão de Ética da Presidência (CEP). Logo após a revelação das denúncias por assédio sexual, o colegiado iniciou uma investigação sobre o caso.

Em outubro, duas novas denúncias foram protocoladas na comissão tendo o ex-ministro como alvo. Os processos são sigilosos, mas, de acordo com o governo, nenhuma das denúncias tem a ver com as denúncias da ONG por assédio sexual. No mês seguinte, um dos pedidos de investigação foi arquivado.

Neste sábado, 15, o ex-ministro anunciou que retomará suas atividades no mercado editorial e em seu canal do YouTube. "Se o morto levanta, acabou o velório", disse. "Tentaram me matar. Mas não deu certo", continuou. O pesquisador afirmou ser vítima de uma tentativa de apagamento e de racismo, e acusou a ONG Me Too de pressionar o governo federal para prejudicá-lo "por disputa política ou por ressentimento".

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recepcionou na manhã desta terça-feira, 18, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, em visita de Estado que o português faz ao Brasil. Os líderes seguem, ainda pela manhã, para duas reuniões: uma privada e outra, ampliada, que contará com a participação de ministros.

Rebelo subiu a rampa do Palácio do Planalto e foi recepcionado por Lula na chegada ao edifício por volta das 11h10. Mais tarde, às 19h, o petista participará de cerimônia de entrega do Prêmio Camões de Literatura a Adélia Prado, que será representada por seu filho Eugênio Prado, no Palácio Itamaraty. Por fim, às 20h, Lula e Janja oferecerão um jantar a Rebelo.

A comitiva portuguesa no Brasil também conta com o primeiro-ministro do país, Luís Montenegro. Na quarta-feira, 19, Lula e Montenegro lideram a 14ª edição da Cimeira Brasil-Portugal.

A queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), revelada em recentes pesquisas, e a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que também corre o risco de virar réu por tentativa de golpe de Estado, podem ajudar no surgimento de alternativas à polarização política do País.

A avaliação é do cientista político Renato Dorgan, diretor Executivo do Instituto Travessia e especialista em pesquisas qualitativas e quantitativas.

Em entrevista à Rádio Eldorado nesta terça-feira, 18, Dorgan ressaltou que a vitória de Lula em 2022 "foi baseada na promessa de melhora do custo de vida e na alta rejeição de Bolsonaro". Para o cientista político, o cenário atual, se mantido, poderá favorecer uma candidatura de centro-direita ou de centro-esquerda.