'Ecossistema criminoso' do PCC na Cracolândia: juiz aceita denúncia e põe 19 no banco dos réus

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A Justiça de São Paulo aceitou as denúncias oferecidas pelo Ministério Público do Estado a partir das investigações da Operação Salus et Dignitas (Segurança e Dignidade).

Foram aceitas três denúncias. A primeira envolve guardas civis metropolitanos acusados de formar uma milícia para extorquir comerciantes na região da Cracolândia. A segunda é sobre o comércio ilegal de armas no centro de São Paulo e também cita os guardas. A terceira avança sobre as operações do Primeiro Comando da Capital (PCC) na Favela do Moinho, que segundo os promotores se tornou o QG de todo o "ecossistema criminoso" da facção no centro da cidade.

O juiz Leonardo Valente Barreiros, da 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem da Capital, concluiu que há elementos suficientes para dar início aos processos criminais.

"Os elementos que instruem a denúncia demonstram a materialidade do crime e suficientes indícios a atribuir autoria, perfazendo, assim, justa causa para a deflagração da ação penal", escreveu o juiz.

A terceira denúncia foi desmembrada e autuada como um processo independente. As ações vão tramitar separadas para facilitar a produção de provas complementares na fase de instrução e o julgamento ao final do processo. Ao todo, são 19 réus (veja a lista abaixo), que vão responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro, organização criminosa, comércio ilegal de armas, concussão e violação de comunicação.

Na mesma decisão, o juiz determinou a prisão preventiva de Alberto Monteiro Moja e Jefferson Francisco Moja Teixeira. Eles são irmãos de Leonardo Monteiro Moja, conhecido como Leo do Moinho, acusado de ser o chefe do tráfico de drogas nos hotéis do centro de São Paulo e "dono" da Favela do Moinho.

"A prisão preventiva se afigura necessária no caso concreto para resguardar a ordem pública, a fim de frear a conduta delitiva (comunicação entre a organização criminosa), bem como a instrução criminal, uma vez que há, inclusive, testemunhas protegidas a serem ouvida", justificou o magistrado.

O juiz ainda negou revogar a prisão preventiva dos guardas Valdecy Messias de Souza, apontado como resposánvel pela venda aparelhos que davam ao PCC acesso às comunicações de rádios transmissores da Polícia Militar, e Elisson de Assis, suspeito de envolvimento na suposta milícia.

"As imputações voltadas a ambos os denunciados são graves, de modo que a segregação cautelar ainda se faz necessária para resguardar a ordem pública, sendo que questões atinentes ao mérito deverão ser oportunamente discutidas", diz a decisão.

Veja a lista completa de réus:

Elisson de Assis

Tiago Moreira da Silva

Antonio Carlos Amorim Oliveira

Renata Oliva de Freitas Scorsafava

Rubens Alexandre Bezerra

Edno Sousa da Silva

Elias Silvestre da Silva

Ednaldo de Almeida Passos

Odair José Gonçalves Rodrigues

Leonardo Monteiro Moja

Raquel Maria Faustina Monteiro Moja

Jefferson Francisco Moja Teixeira

Alberto Monteiro Moja, Ivan Rodrigues Ferreira

Janaína da Conceição Cerqueira Xavier

Valdecy Messias de Souza

Paulo Márcio Teixeira

Ingrid de Freitas

Wellington Tavares Pereira

Alfredo da Silva Bertelli Prado

COM A PALAVRA, OS RÉUS

A reportagem do Estadão busca contato com as defesas. O espaço está aberto para manifestação

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Durante o Sincerão desta segunda-feira, 17, no BBB 25, João Gabriel e Aline discutiram mais uma vez. Assim como na última dinâmica, Aline interrompeu a fala do brother para se defender e o goiano se exaltou e gritou: "Não vai deixar eu falar?".

Imediatamente, Vinícius interferiu, mandando João Gabriel falar baixo: "Não vai falar assim também não!" João Pedro e Vinícius, as duplas de Aline e João Gabriel, também debateram, cada um defendendo seu aliado.

Os dois se acusaram de desrespeitar um ao outro, especialmente na votação do Paredão de segunda-feira, 17, quando os brothers tiveram outro embate.

Os ex-BBBs Fernanda Bande, Babu Santana e Arthur Aguiar decidiram que João Gabriel pipocou e mentiu nas acusações que fez a Aline. "Respeito é bom e todo mundo gosta", disse a sister após a consequência sofrida por João.

Os dois continuaram discutindo depois do tempo regulamentar da dinâmica. Aline exigiu respeito e João Gabriel disse que pediu desculpa e chegou a chorar por ter gritado com ela.

Entenda a relação dos brothers

Os brothers vêm entrando em embate desde que João Gabriel colocou Aline no penúltimo Paredão. No Sincerão da semana passada, os brothers se apontaram novamente e João Gabriel se exaltou e gritou com a baiana mais uma vez. No Paredão montado no domingo, 16, os dois discutiram novamente, quando Aline não concordou com a justificativa do voto de João Gabriel nela e o goiano se exaltou e aumentou seu tom de voz durante a discussão. Vinícius e João Gabriel também chegaram a discutir, por conta do voto do brother em Aline ao Paredão.

O Sincerão desta segunda-feira, 17, contou com uma dinâmica inédita no BBB 25. Os ex-BBBs Arthur Aguiar, Babu Santana e Fernanda Bande, que tiveram destaque nos Sincerões de suas respectivas edições, tiveram o difícil dever de julgar os brothers com argumentos mais convincentes no jogo.

A dinâmica envolveu duelos entre os brothers. Os ex-BBBs assistiram à dinâmica da sala, sem que os participantes soubessem, e tiveram de decidir qual deles "mandou bem" ou "pipocou". Quem tivesse o voto negativo sofria consequências.

A líder Eva, os emparedados Aline, Mateus e Guilherme e o anjo Renata participaram do Sincerão. Além deles, Vitória Strada foi escolhida para participar por voto popular. Já Camilla, João Gabriel e Thamiris foram escolhidos por Arthur, Babu e Fernanda para participar do jogo.

Nos duelos, os participantes teriam de escolher um adjetivo para o seu oponente. Vitória, Camilla e Thamiris, que tinham brigado no domingo, 16, foram criticadas pelo júri de ex-BBBs. Arthur, Babu e Fernanda também elogiaram Guilherme, considerado "craque do jogo". Veja, abaixo, como foi o Sincerão desta segunda.

Mateus

Hipócrita e saboneteira: Eva

O brother citou o primeiro conflito que teve com Eva, na festa do programa. "Todas as vezes que você tem a oportunidade de pontuar as suas questões, sempre busca pela tangente", disse.

Avaliação de Arthur, Babu e Fernanda: Mandou bem

Réplica de Eva: A sister afirmou que o brother também foi hipócrita, já que votou nela.

Guilherme

Arregona e saboneteira: Renata

O brother avaliou ser um "absurdo" Renata ter jogado o voto dela fora na formação do Paredão. "Não entendo como a pessoa chega no Big Brother e joga um voto fora", afirmou.

Avaliação de Arthur, Babu e Fernanda: Mandou bem

Réplica de Renata: A bailarina disse que "a decisão de quem eu voto ou não é minha", completando que "seria incoerente e saboneteira" se votasse em Aline.

Aline

Arregona e saboneteira: Gracyanne Barbosa

A sister citou momentos em que Gracyanne falou mal de Diego Hypolito, apesar de eles serem amigos fora da casa.

Avaliação de Arthur, Babu e Fernanda: Pipocou

Réplica de Gracyanne: A influenciadora pediu desculpas a Diego. "Você não tem nada para dizer para ele sobre mim e poderia falar na minha cara", disse a Aline.

Eva

Insignificante e arregão: Mateus

A bailarina afirmou que o brother se tornou "uma pessoa totalmente irrelevante" para ela e reclamou de o arquiteto ter criticado sua indicação ao paredão antes que ela terminasse sua justificativa.

Avaliação de Arthur, Babu e Fernanda: Mandou bem

Réplica de Mateus: O brother chamou a sister de "hipócrita". "Para de sabonetar com as pessoas. Se impõe direito aqui", disse.

Renata

Falso e incoerente: Mateus

A bailarina acusou o grupo do brother de ter as mesmas atitudes que critica.

Avaliação de Arthur, Babu e Fernanda: Mandou bem

Réplica de Mateus: O brother acusou a bailarina de "sempre fugir do embate".

Vitória Strada

Saboneteira e calculista: Renata

A atriz criticou a falta de posicionamento da bailarina. "Ela faz as aproximações dela na casa de forma a conquistar aliados", disse.

Avaliação de Arthur, Babu e Fernanda: Pipocou

Réplica de Renata: A bailarina disse que a atriz não tem uma opinião própria. "Fica comprando briga de outras pessoas para poder votar", comentou.

Camilla

Arregão: Diogo Almeida

A sister citou o último Sincerão e disse que o brother é "muito inteligente". "Ele sabia que ele iria ser 'esculhambado' se ele nos chamasse", afirmou.

Avaliação de Arthur, Babu e Fernanda: Pipocou

Réplica de Diogo: O ator afirmou que "já tinha falado tudo o que tinha para falar".

Thamiris

Arregão, desnecessário e chato: Diogo Almeida

A sister disse que vai continuar defendendo seus embates e criticou a justificativa e a postura de Diogo no último Sincerão.

Avaliação de Arthur, Babu e Fernanda: Pipocou

Réplica de Diogo: O ator diz que "só quem sabe dos sentimentos dele é ele" e voltou a citar as desculpas que pediu a Aline.

João Gabriel

Desnecessária e forçada: Aline

O brother comentou a última formação do paredão, em que teve uma discussão com a sister, e criticou ter sido chamado de mentiroso.

Avaliação de Arthur, Babu e Fernanda: Pipocou

Réplica de Aline: A sister afirmou que o brother não foi claro pelo que pediu desculpas no último Sincerão. "Comigo não, amor", finalizou ela.

Morreu em São Paulo, aos 91 anos, o ator e policial Carlos Miranda, protagonista do seriado O Vigilante Rodoviário, lançado em 1961 pela TV Tupi e exibido também pela Globo em 1972. A notícia foi confirmada pela Polícia Militar de São Paulo.

"Com profunda tristeza, recebemos nesta manhã a notícia do falecimento do ten.-cel. PM Carlos Miranda, o eterno Vigilante Rodoviário. Símbolo de uma geração, ele foi o primeiro super-herói brasileiro de uma série de TV, deixando uma marca indelével em todos os que o acompanharam. Sua criatividade, competência e dedicação o transformaram em um ícone, que mais tarde se tornou um Policial Rodoviário", diz o comunicado. O sepultamento está marcado para hoje, 18, às 10h, no Mausoléu da Polícia Militar, no Cemitério do Araçá.

O SERIADO

Em 2016, com 82 anos, Carlos Miranda participou da Mostra de Cinema de Ouro Preto, na qual foi alvo de tietagem e pedidos de selfie.

O seriado foi criado e dirigido pelo cineasta Ary Fernandes (1931-2010). No programa, Carlos Miranda era o inspetor Carlos e fazia a vigilância das rodovias de São Paulo junto ao seu fiel companheiro, o cão Lobo. Após o enorme sucesso da série na TV, o ator prestou concurso e entrou para a Polícia Militar de São Paulo, atingindo a patente de tenente-coronel.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.