'Eu não duvido de absolutamente nada', diz namorada sobre armadilha para matar delator do PCC

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A namorada de Antônio Vinicius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) executado no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, no dia 8 de novembro deste ano, não descarta a possibilidade de uma armadilha ter sido planejada para matar o namorado. Gritzbach foi morto com dez tiros de fuzil após desembarcar em Guarulhos, quando voltava de Alagoas.

Em entrevista exclusiva ao jornalista Roberto Cabrini, durante o programa Domingo Espetacular, da TV Record, na noite de domingo, 24, Maria Helena Paiva Antunes afirmou que o recebimento de joias pode ter possibilitado o monitoramento do namorado.

"Eu não duvido de absolutamente nada. Para mim, tudo agora pode ser alguma pista de algo que relacione. Eu acho que a partir do momento que descobrir quem é que foi que entregou essas joias, eles podem ter uma resposta mais certeira. Porque até então eu não sei quem entregou essas joias, se essa pessoa tem alguma ligação com esses inimigos dele."

Dois homens que faziam a segurança do empresário em Maceió foram buscar as joias. Elas seriam parte do pagamento de uma dívida. Maria Helena, entretanto, disse que não tinha detalhes do assunto. "Ele chegou a comentar algo de pagamento de uma dívida, mas muito por cima. Ele falou, olha, eu preciso receber umas joias. Eu vou pedir para o Danilo e para o Samuel irem até Maceió buscar. Eu vi eles combinando pelo celular", disse ela.

As peças foram apreendidas pela polícia após a morte do delator do PCC. Elas tinham certificado de joalherias como Bulgari, Cristovam Joalheria, Vivara e Cartier e estão avaliadas em R$ 1 milhão. Eram anéis, pulseiras, colares e pingentes com pedras em formato de coração.

No dia 31 de outubro de 2024, oito dias antes de sua morte, Gritzbach esteve na Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo e reiterou acusações contra policiais que estariam envolvidos em corrupção.

Maria Helena contou que reparou que ele estava mais estressado nos dias seguintes, mas que ele não contou que havia feito uma delação. De acordo com ela, Gritzbach chegou a comentar que não concordava com determinadas atitudes da Polícia Civil. "Ele comentou, mas não sei o nome de ninguém. Mesmo. "Se eu soubesse dessa delação, eu seria a primeira pessoa a falar: não vamos viajar. Não é o momento de viajar", reforçou ela, durante a entrevista.

A jovem disse que conheceu Gritzbach há cerca de um ano e meio por meio do Instagram. Segundo ela declarou anteriormente à polícia, eles iniciaram um relacionamento amoroso logo após se conhecerem.

Nos últimos dias, Maria Helena disse que estava bastante apreensiva. "Eu ficava olhando para os lados. Estava com muito medo. Contei para ele. Mas ele dizia que estava tudo bem e não ia acontecer nada. "

Ela também comentou sobre a reação que teve após a execução do namorado. "Tem gente falando que eu deveria ter morrido junto, ou que eu vou morrer, que, talvez, minha reação na hora foi fria porque eu não fiquei ali junto ao corpo. Gente, eu não desejo nem para o meu pior inimigo que passe o que eu passei. Na hora, eu fiquei desesperada, andando igual 'barata tonta'. Eu não sabia o que fazer", disse ela.

Nas imagens feitas por câmeras do aeroporto é possível ver os seguranças atrás de Vinicius quando ele é executado. "Até o Vinícius, o segurança, estavam todos relaxados porque eu acho que ninguém esperava que isso fosse acontecer dentro de um aeroporto. Esse erro custou a vida dele", afirmou ela.

A força-tarefa criada pela Secretaria da Segurança Pública para investigar a execução de Gritzbach cumpriu na sexta-feira, 22, mandados de busca, apreensão e prisão.

Há pouco mais de dez dias, foi determinado o afastamento de quatro policiais militares investigados pela Corregedoria da corporação por fazer escolta para o delator. Como mostrou o Estadão, quatro agentes faziam a segurança particular de Gritzbach no dia em que o delator do PCC foi executado em plena luz do dia - esses já tinham sido afastados anteriormente. Portanto, são oito PMs tirados dos serviços nas ruas.

O crime

Conforme as informações preliminares do caso, Gritzbach havia acabado de chegar de viagem com a namorada no aeroporto e seria recebido pelo filho e um grupo de quatro seguranças, composto por PMs que faziam a proteção do empresário. No caminho para o aeroporto, porém, um dos carros usados por eles teria supostamente apresentado falha mecânica. Três dos seguranças, então, teriam ficado com o veículo. Assim, somente um estava no aeroporto na hora do atentado.

Uma das linhas de investigação, que ainda está em fase preliminar, busca entender se os agentes não teriam deixado o policial exposto no aeroporto intencionalmente. Os celulares desses quatro integrantes da escolta e da namorada de Gritzbach foram apreendidos pelo DHPP, de acordo com informações da SSP.

Os policiais militares que pertenciam à equipe de segurança da vítima já prestaram depoimento para a Polícia Civil e também na Corregedoria da PM. Eles foram afastados de suas atividades operacionais durante as investigações e ficarão em expediente administrativo a pedido da Corregedoria. A namorada da vítima também foi ouvida pelos investigadores. As corregedorias das Polícias Civil e Militar apuram a atuação dos agentes.

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O produtor Marcus Preto compartilhou um vídeo inédito nas redes sociais na quinta-feira, 12, que mostra Gal Costa cantando à capela a música Vingança, filmado durante as sessões de gravação de A Pele do Futuro. O projeto não foi finalizado devido à morte da cantora, em 2022.

A Pele do Futuro é o 37º disco de estúdio de Gal, de 2018, com direção artística de Marcus. Durante as gravações, Gal interpretou a música, original de Lupicínio Rodrigues, para um suposto álbum ao vivo que nunca foi finalizado. Segundo o produtor, a música que Gal canta seria o "clímax do roteiro", e serviria de guia para as gravações ao vivo.

Ele explicou também, na legenda, que não há mais nenhum registro das gravações guia além do vídeo em questão. "Uma voz guia dessas, bicho...", relembrou Marcus, na postagem.

Vida e morte de Gal Costa

Nascida Maria da Graça, Gal Costa foi um dos expoentes da MPB. Vinda da Bahia, interpretou músicas como Baby, Vaca Profana e Pérola Negra. Esteve presente em movimentos artísticos como a Tropicália e em gêneros como o samba e a música eletrônica, no disco Recanto, produzido por Caetano Veloso, amigo pessoal.

Seu último disco de carreira, gravado durante a pandemia de coronavírus, foi Nenhuma Dor, no qual fez duetos com artistas como Jorge Drexler, Rodrigo Amarante, Tim Bernardes e Seu Jorge.

A cantora morreu em 9 de novembro de 2022, aos 77 anos, em decorrência de um enfarte agudo no miocárdio.

Os últimos 10 anos foram gloriosos para Tim Miller em Hollywood. Antes conhecido pelo seu trabalho com efeitos especiais, o americano assumiu grandes projetos. Diretor e criador de efeitos especiais, ele dirigiu o primeiro Deadpool, criou o sucesso Love, Death & Robots e agora se arrisca em Nível Secreto, nova série do Prime Vídeo.

Cada episódio conta uma história independente e a produção é formada por vários curtas inspirados em grandes títulos do mundo dos videogames. São 15 episódios no total, lançados de uma vez só, inspirados em títulos como Pac-Man, Mega Man, Warhammer 40.000, The Outer Worlds, Unreal Tournament, Dungeons & Dragons e Concord. Tudo ainda no estilo de Love, Death & Robots, sucesso de Miller na Netflix, em que cada episódio tem um estilo de animação, do realismo ao cartoon.

A ideia do projeto nasceu, diz Miller, justamente de Love, Death & Robots. "Ficamos pensando o que mais podemos fazer, já que tivemos uma experiência tão boa com aquilo. E se fizermos Love, Death & Video Games?"

"Ainda assim, é algo novo", explica ele. "Para os jogos clássicos ou que já estão disponíveis, você já sabe do que é que os fãs gostam. Eles demonstraram seu amor por certos personagens ou aspectos do jogo, então você quer se concentrar nesses elementos. Ou mostrar algo diferente baseado no que eles já adoram."

"Hollywood é um míssil teleguiado por dinheiro", adverte Miller. "Eles procuram qualquer coisa que renda. Então acho que eles pensam: 'Oh, veja, todas essas pessoas amam esses mundos, essas histórias e esses personagens. Vamos dar mais disso a elas, porque talvez elas nos paguem'."

Ele admite que "parece um processo comercial, e é. Porque precisamos de dinheiro para fazer grandes animações".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A polêmica da "janela do avião" continua. Desta vez, a discussão aconteceu ao vivo em um programa de TV. Jeniffer Castro, que ficou famosa por não ceder o lugar da janela no avião para filho de Aline Rizzo, participou direto do palco do SuperPop, nesta quinta-feira, 12, comandando por Luciana Gimenez, na RedeTV! para falar como está sua vida após ser exposta nas redes sociais. Em determinado momento, a apresentadora fez uma chamada por vídeo com a mãe da criança, e uma discussão pairou sobre o programa.

As duas (mãe e passageira) trocaram farpas após Aline afirmar que não é inimiga de Jeniffer. A mãe da criança voltou a esclarecer que não foi ela quem filmou toda a ação. "Eu quero pedir que as pessoas entendam que eu não sou inimiga da Jeniffer. Eu não tenho raiva da Jennifer e sim, esperava que a Jennifer tivesse [dito que não foi ela quem expôs] na primeira oportunidade, por ser mãe … Eu esperava e não estou exigindo, mas a obrigação era da Eluciana Cardoso - a mulher que gravou e divulgou a discussão", disparou Rizzo.

Gimenez, então, interrompeu agradecendo participação de Aline: "Eu sinto muito por essa exposição. Agradeço a você por entrar aqui com a gente e sinto muito por você também ter passado por esse momento tão difícil. Desculpa. Obrigada pela confiança."

Aline aproveitou para mandar um recado para Jeniffer: "Eu desejo que você siga na sua carreira e que você consiga. Eu não desejo o seu mal". Jennifer, então, disparou: "Você está cobrando de mim um pronunciamento e você tem que cobrar é da outra pessoa. Eu não pedi para gravarem vídeo meu e jogar na internet... Não era eu quem tinha que fazer um pronunciamento. Eu não pedi para ser gravada, a pessoa que gravou é quem você devia pedir um pronunciamento, não é de mim", finalizou Jenniffer.

Para não continuar a discussão, Gimenez deu um basta e encerrou o programa.

Entenda a polêmica

Na semana passada viralizou um vídeo de uma mulher sendo filmada em um avião por não ceder seu lugar a uma criança que estava chorando. O assento ficava ao lado da janela. A postagem, inicialmente feita como crítica à postura da passageira Jennifer Castro, virou um rebuliço na internet com opiniões até de especialistas em direito, psicólogos, mães, influencers e viajantes.

Em entrevista ao Fantástico, Jeniffer, afirmou que foi xingada "várias vezes" pela mulher que gravou o vídeo, Eluciana Cardoso. Ela, então, afirmou ter perdido "totalmente o controle" e disse estar arrependida de ter gravado. Ela pontuou ter cometido um erro e pediu desculpas para Jeniffer e para Aline Rizzo, a mãe da criança.

Já Aline afirmou ter sofrido "ameaças, xingamentos, críticas e até [falaram] que eu deveria jogar meu filho da janela do avião". Com toda a polêmica, Jeniffer tornou-se celebridade instantânea nas redes sociais e já soma mais de 2,4 milhões de seguidores no Instagram.